terça-feira, 26 de novembro de 2013

COADOR DE CAFÉ



Vive-se uma etapa da civilização em que os produtos descartáveis tomaram conta da preferência da grande maioria das pessoas pelo mundo afora. Os descartáveis associados à obsolescência programada (os produtos são fabricados com data certa para perder suas condições de uso), ao desperdício e à geração crescente e contínua de resíduos e rejeitos, por diversas razões, estão entre os principais problemas sociais, ambientais e espaciais.

Na tentativa de contribuir com reflexões e conscientizações dos usuários de produtos descartáveis num dos seus primeiros artigos esta coluna fez uma comparação entre as fraldas de uso único, também chamadas “descartáveis”, e as de pano (reutilizáveis) em que se comprovou a vantagem dessa última.

Hoje este artigo tratará da relação entre o coador de café de uso único e o de pano por meio dos argumentos de Camila Borelli, coordenadora de um curso de engenharia têxtil que defende o uso desse último por que ele “polui menos que filtro descartável de pasta de celulose”.  Além disso, Borelli diz que “o tecido, com poros ideais para coar café, é feito de algodão puro e se reintegra à natureza em até cinco meses. Enquanto o coador de tecido tem vida útil média de seis meses, se lavado com sabão neutro após o uso, o de papel vai para o lixo depois de cada bule enchido”.

Por outro lado há quem diga que o método da “meia da vovó” [crença antiga em que o café era coado na meia da vovó] torna o produto final mais gostoso porque, ao contrário do coador de papel o de pano não retém o sabor do grão de café moído.


Vale dizer que o coador de papel descartável de boa qualidade suporta mais uma ou duas “coadas” se remover a borra do pó de café com cuidado para não descolar ou rasgar o produto. Mas, talvez movidos pela comodidade, geralmente, os seus usuários jogam-no fora toda vez que côa o café uma única vez. 

Assim sendo fica a sugestão de adotar o coador de pano e ou adiar o descarte do coador de papel fazendo o seu reuso dentro das possibilidades citadas.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

HIGIENE E SERVIÇO DE SAÚDE

fonte: https://www.google.com.br

Sabe-se que a higiene dos estabelecimentos prestadores de serviço de saúde é um fator relacionado à Saúde Pública que deve ser levado em conta pelos usuários na hora de fazer escolhas.

Fonte: https://www.google.com.br

Para tanto é importante que se conheçam as determinações do Código Sanitário por que a eficiência do serviço de saúde passa, primeiramente pelo cumprimento de seus requisitos como, por exemplo: 
1) garantir o funcionamento de comissões de controle de infecção das dependências do prédio conforme as normas aplicáveis; 
2) manter a higiene rigorosa dos locais de atendimento e de seus responsáveis (médicos, pessoal de enfermagem etc.), equipamentos, instrumentos, materiais de consumo e veículos de transporte de pacientes (ambulâncias etc.); 
3) promover a execução eficiente do plano de gerenciamento de resíduos e rejeitos infectantes ou não; 
4) adequar o quadro de pessoal às necessidades do bom atendimento; 
5) não usar equipamentos que não estiverem em perfeitas condições de funcionamento; e 
6) fazer os registros de atendimentos dos pacientes e o seu gerenciamento em tempo real.

Além disso, é preciso verificar as condições de trabalho, a qualificação dos (as) gestores (as) e funcionários (as) e o ajuste do serviço oferecido ao perfil dos seus usuários.

Por isso as reformas dos prédios, as atualizações tecnológicas dos equipamentos das unidades de saúde e as estratégias de capacitação e motivação dos recursos humanos, feitas periodicamente, geralmente dão ótimos resultados. Ou seja, a transmissão de muitas doenças por meio da infecção hospitalar poderá ser evitada com medidas simples e de baixo custo como as citadas antes.