quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SABÃO CASEIRO



A escolha deste tema foi inspirada no fato de um amigo de Serra Azul (SP), Brasil, dedicar parte de seu tempo livre à fabricação de sabão em pedra usando as sobras de óleo de fritura que guarda, aos poucos, em sua casa até encher várias garrafas plásticas tipo PET para dois litros. Também cumpre destacar que outras pessoas da cidade seguem o exemplo citado.

De modo geral os materiais utilizados na fabricação de sabão caseiro são o óleo comestível usado, água, soda cáustica, ácido sulfônico e essência, sendo este último opcional.

Vale lembrar que as receitas para fabricar sabão caseiro de todos os formatos e padrões de eficiência podem ser encontradas na Internet, além de outras fontes. Mas é preciso ter cuidado na escolha daquela receita cujo produto final, além de atender a legislação aplicável, não pode causar danos à saúde dos seus usuários.

É interessante observar que a iniciativa de transformar sobras de óleo usado em sabão enquadra-se nas atitudes ecologicamente corretas. Ou seja, ao mesmo tempo, se previne a ocorrência de entupimentos das tubulações, quando esse produto é jogado indevidamente na rede de água ou esgoto, e se faz a prática da economia doméstica.

Como não bastasse essa atitude evita o uso de novos recursos naturais, popularmente chamados matérias-primas para fabricar o produto citado que é consumido em todas as residências e por todas as pessoas, sem distinção.

Assim todo o mundo ganha: as pessoas que economizam dinheiro pelo fato de deixar de comprar este produto no comércio e o meio ambiente que deixa de receber o óleo de fritura usado como rejeito contaminante.


Diante dessa realidade é oportuno aproveitar este meio de informação para pedir aos leitores que façam adesão à nobre atitude de fabricar sabão em casa até mesmo como passatempo. Ou, então, juntar o óleo e doá-lo para uma pessoa que o recicla dessa ou de outras formas ambientais corretas.

sábado, 19 de outubro de 2013

VENDA E USO DE REMÉDIOS


Este artigo chama à reflexão os usuários de medicamentos e as autoridades responsáveis pela saúde pública. Seu conteúdo tem fundamento nos dados pesquisados na Internet e levantados numa enquete, pelo autor, sobre a prática de prescrever, comercializar e usar tais produtos no Brasil.


A síntese dos resultados de ambas as pesquisas é a seguinte: (i) Nem todos os médicos prescrevem remédio pelo nome do princípio ativo ou de valor mais baixo, com mesma eficácia, mas pelo nome comercial. O medicamento “de marca”, geralmente, custa mais caro que o genérico e nem sempre está disponível nas pequenas drogarias;

(ii) Há laboratórios, donos de patentes de remédios caros, que exigem cadastro prévio, via 0800, para concederem “descontos especiais” aos pacientes, mediante apresentação dos dados da receita médica através de cópia. A redução de preço, às vezes, chega a 50% do valor da lista da farmácia. Trata-se de um controle financeiro que descaracteriza a livre concorrência em prejuízo dos consumidores e das farmácias fora do sistema; 

(iii) A quantidade de medicamentos falsificados em circulação no Brasil é superior à de outros países. As penalidades legais contra os falsificadores geralmente são brandas e a legislação está desatualizada; 

(iv) Um quinto dos brasileiros usa remédio sem receita médica podendo ser vítima da falsificação e seus efeitos. Tal fato também pode ser interpretado como falha do sistema de educação e fiscalização para a saúde; e 

(v) Não é incomum as redes varejistas do ramo usarem a estrategia de "cobrir o preço" umas das outras praticando descontos muitas vezes altos. Este procedimento pode significar que os preços colocados na lista não refletem a realidade da comercialização. Neste caso o consumidor que não pesquisa ou não faz pechincha sai perdendo.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O DONO DA CIDADE


Este artigo remete à reflexão sobre a produção, o uso e a ocupação da cidade. 
Aqui cabem muitas perguntas, mas pelas limitações de espaço optou-se por elaborar as seguintes:
1) quem e para que se produz a cidade? 
2) O que é produzir uma cidade? 
3) Quem e porque se usa a cidade? 
4) O que significa ocupar uma cidade? As respostas a essas perguntas fornecem as pistas para descobrir aquele que é ou deveria ser o dono da cidade.

Então vamos às respostas pela ordem acima: 
1) alguns pensam que a cidade é produzida pelos loteadores e construtores imobiliários ou comerciantes, prestadores de serviços e industriais. Outros, porém, supõem que ela tem origem na iniciativa dos donos das glebas que as colocam à venda para parcelamento em lotes.

Há também aqueles que imaginam a cidade como propriedade exclusiva das autoridades municipais. 

E, para não se estender mais, ainda têm pessoas que arriscam a dizer que a cidade é de todos, no sentido coletivo.

2) produzir uma cidade é viver, compartilhar, opinar, decidir, agir e exigir ações sobre a dinâmica que a torna viva para o bem estar comunitário.

3) a rigor a cidade deveria ser plenamente usufruída por todos visto que essa é a sua razão de ser. Uma cidade sem o compartilhamento e a pulsação da vida de sua população não é uma cidade, mas um aglomerado de materiais construtivos sem animação, portanto, impróprio à natureza humana.

4) ocupar uma cidade é antes de mais nada fazer parte do seu comando, exercer os direitos e deveres de cidadão, seja participando das decisões sobre temas que implicam na sua transformação, seja cobrando atitudes dos governantes perante questões que prejudicam o convívio social.

Assim ao contrário do que se pensa o dono da cidade não é o governo municipal, nem tampouco os investidores dos ramos econômicos e institucionais instalados na cidade, ou seus moradores, mas todos os seus atores indistintamente.


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A CRISE AMBIENTAL AUMENTA

Este artigo se justifica porque um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que a problemática do meio ambiente está se agravando e o principal motivo deste fato é a lentidão com que se trata o assunto seja pelas pessoas, seja pelo setor produtivo ou pelos governantes das cidades e dos países.

O relatório citado diz que “nas duas últimas décadas houve agravamento do desmatamento das florestas, da pesca excessiva, da poluição do ar e da água, além das emissões de gases causadores do efeito estufa”. 

Em várias regiões geográficas brasileiras, por exemplo, o tempo seco e o calor em pleno inverno confirmam a anomalia ambiental causada pelo modelo social e econômico vigente, do qual todos os seres humanos são parte e, portanto, tem responsabilidade pelo seu resultado nefasto.

O relatório em questão aponta que das 90 metas e objetivos ambientais que se tornaram referência a partir da Conferência realizada no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992, apenas quatro foram cumpridas. 

Trata-se de um resultado que pode ser comparado a uma piada, para não dizer uma tremenda irresponsabilidade, sobretudo dos que controlam a educação, economia, a política, ou seja, as principais decisões nas cidades e no mundo.

O documento citado diz que “a população humana crescente, a expansão da urbanização e o apetite insaciável por alimentos e recursos” também são fatores causadores de impactos terríveis nos recursos naturais.

Por outro lado vale destacar que “foi feito progresso significativo para eliminar a produção e utilização de produtos químicos que destroem a camada de ozônio, remoção do chumbo dos combustíveis, aumento do acesso a fontes melhoradas de água e mais pesquisas para reduzir a poluição do ambiente marinho”.

Mas infelizmente isso não basta. É preciso considerar que cerca de “600 milhões de pessoas devem ficar sem acesso a água potável até 2015, enquanto mais de 2,5 bilhões de pessoas não terão acesso a saneamento básico”. 

Enquanto isso em muitos países o desperdício de água está entre 15% e 65%, um absurdo, uma incompetência gerencial inadmissível.

Como proposta de solução basta fazer a lição de casa utilizando as recomendações da Agenda 21, ou seja, mudar os padrões de produção e consumo, eliminar o acúmulo de riquezas em poucas mãos e, por efeito, solução da miséria humana em seus diferentes sentidos. Ao contrário “não adianta chorar o leite derramado”

Confira link sobre o assunto:

http://projetojuazeirovivermelhor.blogspot.com.br/2009/12/crise-ambiental-no-brasil.html

Conheça o LABDES - Laboratório de Estudos Sociais do Desenvolvimento e Sustentabilidade:

http://www.labdes.org/search?updated-max=2012-08-17T15:18:00-03:00&max-results=2

Conheça o Grupo Interdiciplinario de Estudios Criticos y América Latina:

http://web.ua.es/es/giecryal/miembros/miembros.html