sexta-feira, 29 de julho de 2016

GEOGRAFIA DOS JOGOS OLÍMPICOS

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Fonte: Google
 
O título Geografia dos Jogos Olímpicos que encabeça este artigo refere-se à identificação e localização de fatos motivados pelas atividades esportivas agrupadas neste evento que hoje abarca a quase totalidade do espaço geográfico mundial civilizado.
 
O noticiário jornalístico recente (link abaixo) divulgou dados que fundamentam a Geografia dos Jogos Olímpicos descrita resumidamente conforme segue:
 
1) Os Jogos Olímpicos são considerados a materialização da vontade de Pierre de Coubertin de tornar as atividades esportivas como ferramenta para a educação. Todavia, afirma-se que a transformação dos Jogos de um modelo restrito ao amadorismo para um mega evento profissional não consegue efetivar, de modo amplo e adequado, o uso educativo pretendido por Coubertin.
 
2) O Comitê Olímpico Internacional funciona desde 1894 tendo a primeira edição dos Jogos o ano de 1896 em que participaram 14 países. Em 2016 deverão estar no Rio de Janeiro, Brasil, mais de 10 mil atletas representando cerca de 200 países. Há também uma novidade: participarão atletas sob a bandeira olímpica e não de países.
 
3) Até a década de 1950 a continuidade dos eventos esportivos dessa natureza  se deu graças aos seus abnegados.
 
4) Até então, tanto na forma de participação como na de organização predominavam o amadorismo cujo modelo teria sido abolido desde 1980 quando passaria a ter caráter estritamente profissional.
 
5) Há registro de desclassificações de competidores em virtude de se valerem de comportamentos incorretos para triunfarem nas provas, inclusive com uso de meios incorretos para melhorar o desempenho do atleta infrator da norma.
      

terça-feira, 26 de julho de 2016

SUSTENTABILIDADE NOS MEIOS DE TRANSPORTES AÉREOS

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Fonte: Google
Uma das principais novidades do noticiário é que um avião superleve (foto) porque foi construído de fibra de carbono pelos suiços André Borschberg e Bertrand Piccard, concluiu hoje uma façanha notável.
Considerado sustentável porque é movido totalmente a energia solar, o citado avião, após completar uma volta ao mundo, pousou hoje às 04h05 (21h05 de Brasília, Brasil) no aeroporto de Abu Dhabi capital dos Emirados Árabes de onde partiu em março de 2015. Foram 05 meses de vôo depois de percorrer cerca de 35 mil quilômetros.
Descrição do avião: 1) denominação: Solar Impulse II; 2) modo de captação da energia do solo: 17 mil painéis solares que carregam as baterias a bordo para alimentar os motores; 3) 72 metros de envergadura e 02 toneladas de peso; 4) velocidade máxima: 140 km/hora.
Vale registrar que a busca de novos paradigmas para a sustentabilidade dos meios de transportes aéreos está em alta: a França planeja lançar em breve um avião movido a energia solar e biocombustível para uma viagem inaugural.

Saiba mais:




quinta-feira, 21 de julho de 2016

PARCERIA INOVADORA, MAIS TECNOLOGIA E SELO DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CALÇADOS

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Fonte: Google

A edição nº 291 da Revista Tecnicouro do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos, de Novo Hamburgo, RS, Brasil registrou a parceria entre a Universidade FEEVALE, desta cidade, e uma unidade da indústria de calçados Arezzo localizada na cidade de Campo Bom, RS. 

Trata-se de uma articulação entre o conhecimento teórico e o prático envolvendo três grupos, num total de 47 alunos da disciplina de Planejamento e Controles da Produção I, do curso de graduação em Engenharia de Produção. 

A ideia principal da parceria é que os futuros engenheiros de produção apliquem seus conhecimentos teóricos, da sala de aula, diretamente no dia a dia da indústria parceira. 

Ao mesmo tempo eles têm o desafio de propor soluções para melhorar a eficiência dos postos de trabalho, o fluxo dos lotes de produção, assim como reduzir as perdas no processo.

Franca/SP

A Revista também destacou a criação do Instituto Cidade do Calçado pelo Sindicato das Indústrias de Calçados de Franca com a finalidade de ministrar aulas de capacitação em temas ligados à engenharia de produção, economia, marketing e controladoria. 

Na mesma matéria se divulgou que desde 2012 vigora o Registro de Indicação de Procedência ao Calçado de Franca, cujo documento corresponde a um Selo de Procedência e caracteriza Franca como Cidade dos Calçados. 

Tem-se como expectativa que este selo contribua para dar proteção jurídica aos calçados francanos, assim como melhorar a competitividade do setor. 

A Revista ainda faz referência ao funcionamento de um polo tecnológico na cidade voltado à pesquisa e qualificação profissional em "couro, calçados, design, matrizaria, maquetaria, formas, solados, vestuário em couro, bolsas e artefatos". Trata-se do Núcleo de Tecnologia e Design do Couro do Calçado do SENAI instalado numa área de 3,3 mil m². 


SAIBA MAIS:

https://www.feevale.br/acontece/noticias/resultados-de-parceria-entre-universidade-feevale-e-grupo-arezzo-foram-apresentados-nesta-quarta-feira

http://www.diariodafranca.com.br/conteudo/imprimir.php?noticia=56881

http://www.diariodafranca.com.br/conteudo/noticia.php?noticia=43634&categoria=7

domingo, 17 de julho de 2016

MÉTODO DA GEOGRAFIA COMO FERRAMENTA DA GEOPOLÍTICA

Importancia geopolítica del Lago Chad
Fonte: Vision Geopolítica

O mapa em destaque é utilizado no artigo de autoria de Alfredo Portillo, da Venezuela, em que emprega métodos da Geografia como, por exemplo, o de localização, descrição e análise do território para caracterizar o manancial hídrico denominado Lago Chad no continente Africano. 

Com efeito, Portillo registra que o Lago Chad tem cerca de 26.000 km², e entre os rios componentes de sua formação hídrica estão o Chari e Yobe. Inclui na informação os seus limites geográficos abrangidos pelos países Níger, Nigéria, Chad e Camarões, assim como faz referência à presença de grupos que controlam o território.

No blog Vision Geopolítica (ver links úteis à direita desta matéria) o autor destaca a contribuição dos geógrafos Makinder e Hatzel na construção da Geopolítica como ramo da Geografia. 

Além disso, o autor venezuelano publica artigos sobre a importância geopolítica da Amazônia para o Brasil, implicação geopolítica do direito do mar, entre outros, que valem a pena serem visitados e analisados. 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

PRÁTICAS ANTIQUADAS DE GERENCIAMENTO DE LIXO

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Fonte: Google


Os geógrafos entre outros profissionais que atuam na linha crítica costumam qualificar a gestão de resíduos sólidos, pública ou privada, como falha porque, na maioria das vezes, o modelo de coleta e destinação é ambientalmente incorreto.

Nesse caso tem sido comum a constatação de que se prefere destiná-los em glebas de terra sem nenhuma adequação técnica (lixões), ou, com algumas medidas de prevenção dos seus efeitos poluidores (aterros controlados).

Os aterros sanitários, ou seja, aquelas glebas de terra que receberam obras e serviços visando assegurar a proteção ambiental tecnicamente adequada, ainda são em número reduzido nas cidades brasileiras. 

E, mesmo assim, nem sempre esses equipamentos são operados sob o rigor das normas técnicas e legais. A queima do lixo a céu aberto para diminuir seu volume, por exemplo, apesar de danosa à saúde pública, ainda é uma prática recorrente.

Ressalta-se que a realidade das cidades permite inferir que as medidas da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, válida desde 2010, não surtiram o efeito esperado, pois, na prática, quase não se percebe mudança.

O modelo de gestão de resíduos predominante até hoje, apesar de vigorar a PNRS, é o antigo. Ou seja, a parcela expressiva dos geradores põe o lixo misturado para o serviço de coleta que, nesse caso, o transporta e destina misturado a céu aberto, ou em aterros operados nos moldes supracitados. 

Portanto, falta ampliar o  comprometimento da população para a separação domiciliar, e do serviço público de limpeza, em adotar a coleta seletiva para o reuso, a reciclagem e a compostagem. 

Destaca-se que a aplicação das medidas da PNRS poderá resultar no aproveitamento econômico de cerca de 70% dos resíduos e gerar ocupação e renda, ao invés de destiná-los erradamente em lixões ou aterros. 

Romper com essa política pública antiquada requer trabalhar a cultura dos geradores a médio e longo prazo aplicando estratégias de educação ambiental, cursos de capacitação, entre outras determinadas na PNRS, aliada à punição dos infratores por meio de multa. 




SAIBA MAIS:

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/produtos/download/aep_fep/chamada_publica_residuos_solidos_Relat_Final.pdf

terça-feira, 12 de julho de 2016

CAUSA E EFEITO DE ÁREA DEGRADADA

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Fonte: Google

A intensificação da atividade econômica associado ao mau uso e conservação das glebas, e ao aterramento de resíduos e rejeitos originam o crescimento da quantidade de áreas degradadas, principalmente por erosão, contaminação e poluição.

Isso impede que se aproveitem esses locais para finalidades mais nobres, visto que, quase sempre não há comprometimento dos seus responsáveis com a aplicação das novas tecnologias de baixo custo, fácil implantação e monitoramento.

Não é incomum se ter notícia de que uma e outra atividade pública ou privada ficaram expostas à fiscalização, sofreram multas ou interdições por relegarem a obediência às normas técnicas na gestão de seus espaços de responsabilidade.

Para dizer o mínimo é exemplar o caso da má conservação do solo e da água e as consequências desastrosas da erosão, do assoreamento de córregos, lagos, lagoas e rios, rompimento de obras de contenção de rejeitos, entre outros fatos.

A desatenção com essas questões resulta na degradação desses espaços geográficos em prejuízo da economia, do meio ambiente, e da qualidade de vida prejudicando a todos.

No entanto, as falhas ora apontadas podem ser evitadas e corrigidas por medidas simples, como, por exemplo, a capacitação e conscientização das equipes de trabalho para uso de novas atitudes e tecnologias que evitam ou solucionam tais processos.
Ou seja, o mercado oferece cursos, seminários e palestras, inclusive no próprio local de trabalho, ajustado a cada caso, de modo a permitir sua contratação por instituições ou empresas públicas e privadas de qualquer porte.

O valor gasto numa capacitação ambiental é bem aplicado não só porque se evita despesas com multas e processos judiciais. Mas também pelos ganhos tanto na imagem e eficiência comercial e institucional do contratante, quanto na satisfação dos beneficiados das ações de prevenção ou recuperação das áreas degradadas.

SAIBA MAIS:

http://www.unifal-mg.edu.br/simgeo/system/files/anexos/Camila%20Esteves%20Romeiro_0.pdf

http://www.ufjf.br/ecologia/files/2009/11/estagio_Silvia_Soares1.pdf

domingo, 10 de julho de 2016

COMPETÊNCIA PARA REALIZAR ESTUDOS GEOECONÔMICOS

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Fonte: Google

Os estudos e pesquisas de caráter geoeconômico são atribuídos ao geógrafo brasileiro pelo inciso I, do artigo 3º, da Lei 6.664/1979 que regulamentou a sua profissão. 

Divulgar a competência do geógrafo para desempenhar este mister se faz necessário porque, de modo geral, ela é pouco conhecida no segmento de mercado de sua aplicação, cujo fato induz sua ocupação por outros profissionais.

Como não bastasse, para realizar uma pesquisa com o enfoque geoeconômico o profissional necessita, ao mesmo tempo, de conhecimento da Economia e da Geografia e vice-versa, ou seja, do viés de análise do geógrafo. 

Porém, o fato de, muitas vezes, outros profissionais não utilizarem esses dois ramos científicos de maneira interdisciplinar, pode resultar em estudos incompletos e, portanto, de baixa resolução do seu objeto em prejuízo do interesse dos usuários.

Essa dedução baseia-se num trecho do trabalho de Regina Salvador, do Departamento de Geografia e Planejamento Regional da Universidade Nova de Lisboa, Portugal que diz: “por muito tempo, os caminhos da produção geográfica e da ciência econômica correram em separado”.

Portanto, é correto afirmar que a qualidade de um estudo geoeconômico não pode prescindir dos métodos de cálculo da economia associados aos métodos de análise do espaço da geografia, e vice-versa. Ainda mais quando se tratar de localização espacial das atividades produtivas e dos fixos (infraestrutura) e fluxos econômicos (bens móveis) em que a inter-relação dos dados são imprescindíveis. 



sábado, 9 de julho de 2016

TRANSPORTE COMO OBJETO DA GEOGRAFIA

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Fonte; Google

A disciplina ou matéria chamada de Geografia dos Transportes é um ramo da Geografia Econômica que tem como campo de estudo e ensino as questões da formação e do desenvolvimento da estrutura de uma escala do espaço. 

Esse ramo da Ciência, portanto, estudará os dispositivos componentes da estrutura espacial constituída dos fixos (sistema viário aéreo, fluvial, marítimo, terrestre, infovias etc.) e fluxos (animais, aves, dinheiro, energia, informações, mercadorias, pessoas, etc.).

Em outras palavras se trata de um campo científico que se preocupa com a busca de solução e/ou aperfeiçoamento dos dispositivos que prejudicam ou contribuem com o ir e vir dos objetos e das pessoas nas suas inter-relações locais, regionais ou internacionais.

Quando se fala de mobilidade urbana, por exemplo, se refere basicamente à eficiência ou deficiência do sistema viário para oferecer os meios de transportes por veículos, ou locomoção a pé numa cidade que seja adequado para atender as necessidades dos usuários. 

Além disso, a Geografia dos Transportes se interessa por dois aspectos muito importantes da mobilidade, independentemente do modo em que ocorre, ou da escala de análise, que são: 
1) a adequação dos fixos e o bom funcionamento dos fluxos entre a origem e o destino das coisas e pessoas; e 
2) a segurança e a conformação geométrica e/ou de sinalização da estrutura espacial visando prevenir os conflitos entre usuários, assim como prejuízos materiais e pessoais.

Para garantir a eficácia no desempenho dessa missão os profissionais da Geografia dos Transportes, muitas vezes, estabelecem articulações com diferentes campos do conhecimento. Entre eles geralmente predominam a Arquitetura, as Ciências Jurídicas, a Economia, Engenharia, Sociologia, o Meio Ambiente, e a Ciência Política.

Portanto, o Geógrafo está apto trabalhar em ambientes multidisciplinares para diagnosticar e propor soluções e/ou aperfeiçoamentos da estrutura espacial dos meios de transportes nas diferentes escalas geográficas.


Saiba mais:

NOVA EDIÇÃO DA REVISTA TRANSPORTE E TERRITÓRIO

Portada
Fonte:http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/rtt/index


O número 4 da Revista Transporte y Território editada pelo Instituto de Geografía Dr. Romualdo Ardissone e dirigida por Susana Kralich, da Universidade de Buenos Aires, está disponível para consulta. 

Seu conteúdo abrange temas de grande importância sobre a atividade de transporte, principalmente o modal portuário, emprego do sistema de informação geográfica nos transportes públicos, planejamento de rotas turísticas para ônibus, entre outros.

Saiba mais:



sábado, 2 de julho de 2016

DEBATE SOBRE O FRATURAMENTO HIDRÁULICO (FRACKING)


Fonte: Google
Este artigo traz à discussão a exploração de combustível fóssil por uma tecnologia, cuja utilização em alguns países vem sendo questionada por parcelas de população e entidades ambientalistas segundo noticiário da Internet.
Trata-se da tecnologia denominada de fraturamento hidráulico ou fracking, em inglês, usada para fraturar uma rocha sedimentar (xisto), disponível em várias partes da Terra, para extração de gás natural. Esse tema está na agenda de debates de entidades ambientalistas devido a sua possível aplicação no Brasil. Há preocupação de que se confirme a hipótese de contaminação e poluição dos recursos naturais, sobretudo a água subterrânea, entre outros riscos associados ao processo de extração do produto. 
Nesse caso, por precaução, se faz necessário a instalação de um amplo debate prévio entre a sociedade, os cientistas, técnicos do governo e demais estudiosos desse tecnologia para avaliar os riscos e solucionar eventuais efeitos negativos ao meio ambiente, ou, se for o caso, não permitir o seu uso.
Sabe-se que o ponto de partida para a discussão já foi dado a algum tempo atrás por ambientalistas e profissionais das geociências, inclusive geógrafos, das Ciências Jurídicas e Sociais e também do Jornalismo voltado para a Economia.

Deixe um comentário justificando seu posicionamento sobre o uso ou não dessa tecnologia no Brasil.