domingo, 31 de dezembro de 2017

V CONGRESSO INTERNACIONAL EM PATRIMÔNIO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É ENCERRADO EM SUCRE, BOLÍVIA


Fonte: arquivo do autor
Este espaço de divulgação de assuntos técnico científicos é dedicado aos fatos observados na edição do V CONGRESSO INTERNACIONAL EM PATRIMÔNIO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (V PYDES), realizado no Centro Internacional de Convenções e Cultura, entre os dias 5 e 7/12/17, na linda e progressista cidade de Sucre, Bolívia pela Universidad Andina Simón Bolívar (UASB), e apoio logístico dos governos municipal, regional e entidades atuantes na temática. 

Ressalta-se que a coordenação do V PYDES foi desempenhada com pleno êxito pela MbA. Engenheira Susana Rengel Rojas da Bolívia, Drª Nidélvia Bolívar  Fernandez, do México, e membros do Comitê Científico representando países como Bolívia, Brasil, Espanha, Colombia e México.

Em síntese pode-se dizer que o evento atingiu todos os objetivos acadêmicos uma vez que expôs o estado da arte dos temas dos eixos temáticos propostos sob a ótica de pesquisadores de instituições universitárias da Bolívia e outros países latino-americanos como Argentina, Chile, Brasil e México.

Também teve a assistência de numerosa platéia constituída por profissionais, estudantes e pesquisadores da temática. Ainda contou com o prestigio das autoridades acadêmicas e governamentais, e a cobertura dos órgãos de comunicação locais e regionais.

Vista parcial da fachada do Centro Internacional de Convenções e Cultura de Sucre, Bolívia 

Fonte: arquivo do autor

Vista parcial dos ônibus de estudantes e expositores de instituições e universidades bolivianas

Fonte: arquivo do autor
Vista parcial do local de recepção dos participantes e expositores do V PYDES
Fonte: arquivo do autor

Um dos eventos da cerimônia de abertura do V PYDES perante numerosa platéia
Fonte: arquivo do autor

Vista de expositores locais e internacionais, representantes do governo municipal e órgão de comunicação no encerramento do V PYDES


A sede do VI PYDES será decidida durante o mês de janeiro de 2018, segundo os organizadores.


MUDANÇAS CLIMÁTICAS: O DESAFIO DE AVANÇAR EM ESTUDOS INTEGRADOS DOS EFEITOS ORIUNDOS DE FENÔMENOS NATURAIS E HUMANOS EM GRANDE ESCALA

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Fonte: Google
Nos últimos anos ampliam-se as discussões sobre as mudanças climáticas da Terra sob os conceitos e as premissas desenvolvidas pelos órgãos alinhados à Ordem Mundial Internacional articulada pela Organização das Nações Unidas.

Observa-se que nas Conferências Internacionais promovidas por esta Ordem tem-se como um dos principais enfoques a necessidade de o setor produtivo e os consumidores reduzirem a emissão de gases de efeito estufa, aos quais se atribuem as mudanças climáticas também chamadas de aquecimento global.

Neste contexto o presente artigo tem por objetivo chamar a atenção das autoridades públicas, meio acadêmico e instituições de pesquisa para a necessidade imperiosa de aperfeiçoar as teorias, os métodos e as técnicas de estudos deste fenômeno.

Propõe-se acrescentar aos estudos das consequências dos gases gerados nas atividades da geografia humana e econômica (chamadas de antrópicas), os demais fatores (chamados naturais) que são tidos, por grupos de cientistas da temática, como contribuintes das alterações do clima.

Entre eles citam-se os possíveis efeitos no câmbio climático terrestre:

(i) da trajetória da órbita da Terra em relação ao Sol provocando insolação;
(ii) dos atritos entre as placas tectônicas na ativação de processos vulcânicos, inclusive, alterações na circulação atmosférica e sua influência no clima, entre outros; 

(iii) da hipótese de repetição de ciclos climáticos de outras eras apontada pela paleoclimatologia, cujo ramo científico defende que a Terra já passou por mudanças climáticas como, por exemplo, o período glacial com temperaturas baixíssimas (praticamente insuportável para a vida humana e animal), e agora estaria passando pelo período interglacial, conhecido por seu processo de aquecimento do nosso Planeta. 

PAISAGEM COMO ELEMENTO EXPLICATIVO DO CONVÍVIO SOCIOESPACIAL

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Fonte: Google
Não é comum as pessoas terem uma visão integrada do Bairro, da Cidade, Região, ou País que mora e muito menos do Continente em que se situa seu país ou da Terra como distintas paisagens que são.

Geralmente a pessoa conhece as paisagens dos trajetos físicos que percorre durante a vida cuja extensão é variável em razão de estilo de vida, nível escolar, de renda e sociabilidade, profissão, preferência de lazer etc., sem, entretanto, verificar sua inter-relação interna e externa.

Assim, faz-se necessário despertar o interesse dos/as leitores/as no conhecimento e uso do conceito de paisagem na Geografia como ferramenta explicativa do que se passa ao seu redor, ou seja, de como funciona a Sociedade.
 
Portanto, a paisagem é uma parte do todo físico e humano da Terra, do país, da região, cidade ou bairro que pode ser percebida por elementos intrínsecos à sua dinâmica como, por exemplo, o cheiro, sabor, som e, sobretudo pela nossa visão, os quais permitem reconhecer o modo cultural, econômico, político, religioso etc. de uma em relação a outra.

Os meios de análise da paisagem podem ser pela observação de: 1) seu conteúdo interno que inclui as heranças de patrimônio arquitetônico do presente e do passado (noção de espaço-tempo) convivendo simultaneamente; 2) seus aspectos tanto naturais (floresta, morro, rio etc.) como humanizados (cidades e suas vocações, indústrias e seus ramos, lavouras e tipos de cultivos etc.).

Vale dizer que ao empregar a observação para identificar os elementos ou atributos de uma paisagem, seja ela qual for, deve-se ter a consciência de que nem sempre duas pessoas veem a paisagem de modo igual, pois, o mais comum é que cada uma tenha opinião diferente sobre o que está vendo. 

Aprender a olhar a paisagem que nos rodeia é importante para que se tenha um posicionamento sobre ela quanto aos interesses e objetivos de vida pessoal, profissional e social, o qual pode induzir as intervenções necessárias para concretiza-los.

EDUCAÇÃO POPULAR PARA O MANEJO CORRETO DOS RESÍDUOS E REJEITOS

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Fonte: Google
A chuva dos últimos dias que caiu nas cidades da região de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil, não só foi útil para melhorar a qualidade ambiental, e o viço das plantações. Mas também serviu para alertar os órgãos responsáveis das Administrações Municipais para o transtorno que as folhas, podas vegetais e o lixo/entulho soltos nas calçadas e sarjetas podem ocasionar no sistema de drenagem de água de chuva. O mais visível deles é o dano à estética do trecho de formação de poças d’água pelo bloqueio da água pelos resíduos e/ou rejeitos citados. Além disso, a água empoçada pode ser espirrada e atingir pessoas quando um veículo passa por ela. Como não bastassem os detritos citados são carreados pelas águas até as bocas de lobo, dessas às galerias subterrâneas que levam as águas até os córregos e lagoas, entre outros dispositivos de recebimento de água de chuva. E ali chegando podem causar poluição de diferentes formas e afetar a população do corpo d’água e, sobretudo, os moradores das proximidades.
Portanto, desde sempre, e sobretudo nessa época de temporada de chuvas, as tarefas dos órgãos de limpeza, saneamento, e manutenção da infraestrutura municipal aumentam muitas vezes além de sua capacidade de trabalho. Por isto tem-se à necessidade de intensificar medidas de educação ambiental e fiscalização para parcela da população que age incorretamente deixe de jogar lixo, entulhos e outros restos de construção nas avenidas, praças, ruas, terrenos entre outros espaços públicos ou privados e passe a destiná-los de modo ambientalmente adequado.
Esses materiais jogados em lugares impróprios acarretam entupimento de bueiros e o consequente alagamento, causam mau cheiro dando origem à poluição olfativa, atração de vetores de doenças, e quando atingem os corpos hídricos geram a poluição e, muitas vezes, a contaminação.
Por esses motivos se recomenda organizar mutirões de conscientização da população sobre o uso correto dos espaços públicos e, desse modo, prevenir os problemas citados.