sexta-feira, 30 de junho de 2017

CONCURSO DOCENTE - UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA E TECNOLÓGICA DE COLOMBIA

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Fonte: Google


O editor desta página WEB tem a satisfação de divulgar que a UPTC - Universidade Pedagógica e Tecnológica de Colombia abriu concurso docente para diversas Faculdades, inclusive a Faculdade de Educação, área de Geografia.

O concurso tem por objetivo prover cargos em Tunja e nas unidades seccionais de Chiquinquirá, Duitama e Sogamoso.

As inscrições estarão abertas entre o dia 04/07 e 31/07/17 e os documentos que regulamentam o processo seletivo (resoluções), o formulário de inscrição e demais orientações constam no link abaixo.

Saiba mais:



INCÊNDIO EM PORTUGAL E AS POLÍTICAS DE RESILIÊNCIA DAS CIDADES


Bombeiros combatem fogo em incêndio de grandes proporções em Portugal, neste domingo (18) (Foto: Rafael Marchante/Reuters)
Fonte: G1
Inicialmente se faz necessário caracterizar a geografia de Pedrógão Grande, Portugal, enquanto local do incêndio de grandes proporções registrado neste mês de junho, cuja repercussão priorizou a agenda de órgãos de comunicação em várias partes do mundo. 
Trata-se é uma cidade do distrito de Leiria (região central de Portugal) distante cerca de 200 km de Lisboa, a capital do país. Nessa região está "a maior mancha florestal da Europa, onde predominam pinheiros, eucaliptos, acácias e oliveiras que assumem grande importância na economia local" (WIKIPÉDIA, 2017).
Como noticiado a catástrofe além de acarretar prejuízos econômicos e patrimoniais de natureza socioespacial de grande monta, lamentavelmente vitimou dezenas de pessoas. 
Os danos da tragédia poderiam ser maiores não fossem os imensos esforços da comunidade e do governo português, assim como dos países que compartilharam seus recursos humanos e materiais visando conter a propagação do fogo.
Ressalta-se que a causa e o efeito dessa terrível catástrofe constitui motivo de alerta às comunidades, instituições e empresas não só de Portugal, mas também de outras partes do mundo para que se reavaliem as suas políticas de resiliência. E, principalmente aquelas relacionadas às áreas vulneráveis, e/ou de risco, a incêndios de ignição associada ao uso e a ocupação do solo por atividades socioeconômicas muitas vezes impróprias a determinadas regiões. 
Também é fundamental verificar as condições de resiliência dos municípios ao enfrentamento desse fenômeno em particular. Nesse caso, um bom começo é a implantação ou aperfeiçoamento de planos e projetos como, por exemplo, de educação ambiental sobre atos que originam os incêndios e sua prevenção, e os que apoiam e estruturam o órgão de Defesa Civil desde o âmbito nacional ao local.
Por oportuno esta página WEB lamenta a ocorrência da citada catástrofe e solidariza com o sentimento das famílias afetadas.

Saiba mais:




DIREITO ADMINISTRATIVO GEOGRÁFICO

Fonte: Instituto Geodireito

É com satisfação que o editor desta página WEB divulga o livro Direito Administrativo Geográfico de autoria de Luiz Ugeda, editado pelo Instituto Geodireito, tendo em vista seu enfoque interdisciplinar entre a Geografia e o Direito.

Esta iniciativa se justifica tanto pela importância da aplicação do conteúdo da obra em si, quanto pelo fato de, em geral, os estudantes e/ou profissionais da Geografia, entre outros, não estarem acostumados a lidar com métodos de trabalho em que se associa este ramo científico ao Direito.

Vale dizer que a obra ora divulgada trata do mapeamento de interesse do  governo de bens de domínio público que o seu ator nomina de Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE.

Nesta oportunidade congratula-se com o Dr. Luiz Ugeda pela feliz e importante iniciativa.

Saiba mais:

http://www.geodireito.com/livros/#Livro3

terça-feira, 27 de junho de 2017

BOLETIM GEOVENTANA DA SOCIEDAD GEOGRÁFICA DE COLOMBIA

Fonte: Sogeocol

O editor deste órgão de comunicação tem a honra de divulgar o Boletim Geoventana nº 25, do último dia 25 de junho, editado pela Sociedade Geográfica de Colombia - SGC.

Nesse documento (vide link abaixo) se constata a pujança da produção docente, técnica e científica dos profissionais, assim como, das instituições públicas e privadas que atuam na Geografia dos países e das regiões enfocadas. 

Neste sentido este post destaca os seguintes conteúdos e materiais de interesse no Geoventana:

1. CONVENÇÃO TRÓPICO 2016 - realizada entre 30/05 e 03/06/16 em Havana, Cuba reunindo diversos certames com assuntos específicos tratados pela Geografia tais como agricultura e meteorologia tropical, biodiversidade, direito florestal e ambiental e universidade e geografia.

2. Obras acadêmicas: Teoría y metodologia de la Geografia, La sostenibilidad del desarrollo territorial e Geografía socio-económica de la Rúsia contemporánea, do Dr. José Manuel Mateo Rodrígues.

3. Ingresso da primeira mulher na SGC, Drª Raquel Pulgarín Silva, em evento festivo perante os associados, dirigentes da entidade e numerosa plateia.

4. Declaração da SGC sobre Belén de Bajirá destacando-se o trabalho do geógrafo Eduardo Acevedo Latorre, do Instituto Geográfico Augustín Codazzi - Igac e da própria Sociedade Geográfica de Colombia em relação aos aspectos de delimitação territorial e cartografia da região.

5. Exposição itinerante da cultura muisca da Universidade Nacional com apoio da SGC.

6. Revistas do Programa de Estudos de Pós-graduação em Geografia do Convênio UPTC-IGAC.

7. Boletim Geociências, da SGC. 

Saiba mais:




sábado, 24 de junho de 2017

VII SIMPÓSIO MEXICANO-COLOMBIANO DE INVESTIGAÇÃO GEOGRÁFICA - RESILIÊNCIA ANTE A RISCOS E DESASTRES SÓCIO-AMBIENTAIS


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Universidad de Quintana Roo
Estudios de Posgrado en Geografía EPG, Convenio Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia e Instituto Geográfico Agustín Codazzi



VII SIMPÓSIO  MEXICANO-COLOMBIANO
DE INVESTIGAÇÃO GEOGRÁFICA


Resiliência de Cidades e Espaços Rurais na América Latina, ante a Riscos e Desastres Sócio-Ambientais

Homenagem post mortem à Dra. María Lourdes Castillo Villanueva

18, 19 e 20  de Outubro de 2017
Lugar do Simpósio:

Unidad Académica Chetumal

Boulevard Bahía s/n esq. Ignacio Comonfort Col. Del Bosque. C.P. 77019 Chetumal, Quintana Roo, México Tel:(983) 8350300 ext. 224

O evento se propõe a trabalhar o conceito de resiliência tendo em vista as mudanças climáticas e ambientais e os meios de prevenção e enfrentamento de fenômenos decorrentes que possam causar riscos e perigos ou desastres sócio-ambientais


Eixos temáticos:
1)Resiliência de cidades e espaços rurais
2) Riscos e desastres sócio-ambientais


Datas importantes: 
Envio de resumo: 15/07 a 30/08/17
Envio de trabalhos completos: antes de 15/10/17


Comité Organizador:




UNIVERSIDAD DE QUINTANA ROO
MÉXICO

Dr. David Velázquez Torres
Dra. Bonnie Lucía Campos Cámara
Dra. Rosalía Chávez Alvarado
Dr. José Manuel Camacho Sanabria
Dra. María Luisa Hernández Aguilar
Mtra. María Angélica González Vera
Mtra. Mariela Yeladaqui Tello
Mtro. Andrés Alcocer Verde
Mtro. Gerardo Daniel López Montejo


UNIVERSIDAD PEDAGÓGICA Y TECNOLÓGICA  DE COLOMBIA

Dr. Wladimir Mejía Ayala
Dra. Nohora Carvajal
Dr. Franz Gutiérrez
Dr. Rigaud Sanabria
Maiores informações:
   
Drª Bonnie Lucía Campos Cámara: bonnie@uqroo.edu.mx
Dr. David Velázquez Torres: davvelaz@uqroo.edu.mx









quinta-feira, 22 de junho de 2017

SISTEMAS SUBTERRÂNEOS E O MÉTODO NÃO DESTRUTIVO


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Fonte: Google

Não faz muito tempo foram instaladas redes de serviços de fornecimento de gás em várias cidades do estado de São Paulo utilizando-se a tecnologia ou o chamado Método Não Destrutivo, também conhecido pela sigla MND formada pela união das três primeiras letras que o nomeia.
Além de seu uso na rede de gás o MND também é aplicado na construção das redes de água, esgoto, telecomunicações, distribuição elétrica, entre outras, tanto nas áreas urbanas como não urbanas, inclusive ao longo de ferrovias e rodovias. Nos reparos, nas reformas, vedações e substituições das redes já implantadas este método também tem sido aproveitado.
Outro uso alternativo da tecnologia supracitada e já consolidado há décadas é a implantação de túneis em trechos do sistema viário intermunicipal do estado de São Paulo, Brasil. 

No caso supracitado são exemplares os túneis construídos nas rodovias Anchieta e Imigrantes na interligação da capital paulista à baixada santista e em vários pontos geográficos das linhas de metrô de São Paulo e no anel viário do entorno desta que é uma das principais metrópoles brasileiras e mundiais.

Acrescenta-se que as entidades dos profissionais ligados ao desenvolvimento e a aplicação desses sistemas construtivos subterrâneos asseguram as suas várias contribuições relevantes às empresas e instituições demandantes de obras e serviços públicos e/ou privados de infraestrutura. Entre elas citam-se a eficiência do processo construtivo das redes, a conservação do meio ambiente natural e/ou construído e a redução dos índices de desconforto social e, muitas vezes, prejuízo econômico ocasionado pelas obras feitas, a céu aberto, pelos métodos tradicionais.

Como não poderiam ser diferentes, múltiplos fatores influenciam na decisão de uso desses sistemas, seja em razão de, por um lado, ser necessária a análise técnica jurídica e orçamentária prévia das restrições, mitigações e/ou ajustes ambientais e legais, inclusive quanto ao patrimônio histórico, artístico e arqueológico, entre outras. E, por outro lado, da verificação preventiva das condições do subsolo em termos do perfil geológico, geomorfológico e/ou geotécnico, lençol freático etc., assim como, das possíveis interferências de outros sistemas construídos (tubulações, cabos, fiações etc.), já existentes, e seus impactos na execução das obras e nos custos do projeto.

Saiba mais:






sexta-feira, 16 de junho de 2017

FATORES INTERVENIENTES NA (RE) PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO

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Fonte: Google

A cidade e os processos de sua expansão física tal como existe certamente começou pela transformação de uma gleba rural em obras de infraestrutura viária, sanitária, de lazer, energia e iluminação, edificações para moradia, atividades administrativas, religiosas, políticas, culturais e de produção e consumo, entre outras.

No âmbito da Geografia Urbana, e ciências afins, há autores que analisam a cidade sob o viés ideológico de discussão e crítica do modelo orientado pela posse da terra pelo setor privado e sua contribuição à desigualdade social e as consequências negativas à convivência humana que lhe são decorrentes.

No entanto defende-se neste artigo outra linha de raciocínio. A de que o nível de qualidade das inter-relações entre as pessoas na cidade, não está ligado somente à posse ou propriedade privada da terra. Tampouco o está às iniciativas de seus titulares em promover o parcelamento do solo para oferta de lotes e/ou edificações para moradias, comércio, serviços etc., cujo negócio, no trabalho de Santos (2012), se denomina renda fundiária urbana.
 
Há outros fatores que se somam àquele na definição da dinâmica da produção e expansão do espaço urbano. Entre eles citam-se, por exemplo, as dinâmicas sócio demográficas, a descontinuidade e concentração dos investimentos públicos em infraestrutura e equipamentos urbanos. E nesta lista acrescentam-se a valorização fundiária, especulação imobiliária; e expansão da atividade terciária, citados no trabalho de Santos (2012) publicado no periódico Ateliê Geográfico. 

Aos fatores antes citados este articulista acrescenta o papel da legislação federal, estadual, municipal e as normas técnicas, os métodos e as tendências urbanísticas, a existência ou não de políticas públicas de moradia, emprego etc. assim como o papel dos agentes políticos, do protagonismo dos grupos sociais vinculados às organizações do terceiro setor, entre outros.

Portanto, a análise da (re)produção do espaço urbano se torna incompleta se o método utilizado considerar apenas o viés ideológico de determinação da condução desse processo pelo setor privado detentor do estoque de terras. E o motivo é que ele sozinho não consegue determinar a dinâmica socioespacial existente na sociedade, cuja composição é multivariada e complexa.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

GEÓGRAFOS E A INFRAESTRUTURA

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Fonte: Google


Este artigo tem o propósito de divulgar algumas contribuições dos profissionais da Geografia relacionadas à infraestrutura aplicada no território por meio da reprodução de trechos de artigos veiculados em órgãos de comunicação conforme segue.

1) Santarém, oeste do Pará, Brasil
Para o geógrafo Frederico Gradella formou-se um “rio de lama” em terreno onde se construía mais de 3.000 casas de um residencial denominado “Minha Casa, Minha Vida” em Santarém, oeste do Pará. E prossegue: “[...] como não teve a preparação da infraestrutura e da coleta das águas pluviais, as águas se concentraram em um único ponto [...] levando todo o material sedimentado da parte mais alta para a parte mais baixa, tampando a tubulação que tinha sido feita provisoriamente [...] (G1 Santarém – 30/01/14, 13h11).

2) Rio de Janeiro, Brasil
Proposta de construção da barragem no Rio Guapiaçu – Cachoeiras de Macacu.Trecho do Relatório da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB): “Entre os atingidos por barragem não estão apenas os que já sofreram os prejuízos causados pela construção destes empreendimentos, mas também os grupos e comunidades ameaçados por projetos de barragem, independentemente das possibilidades reais de sua execução” (GT Agrária, seção AGB Niterói, Rio de Janeiro, abril 2014).

3) Gestão de obras públicas – trecho de artigo divulgado pelo Instituto de Obras Públicas (IOP): “A inclusão do Princípio da Eficiência na Constituição Federal ao lado dos Princípios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade e Publicidade, leva à reflexão sobre a questão do que significa ser eficiente [...] e de que forma será cobrada dos engenheiros, arquitetos, geólogos, geógrafos, [...], responsáveis pela implantação destas obras necessárias ao país” [...] (IOP, 13 de abril 2015).


sexta-feira, 9 de junho de 2017

CIDADES RESILIENTES

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Fonte: Google

O tema deste artigo foi inspirado no trabalho de Evander de Oliveira Silva no qual está escrito que “resiliência urbana é um termo que está vinculado aos conceitos dinâmicos de desenvolvimento e crescimento urbano". Ou seja, trata-se de “um processo e não uma nova técnica de gestão de emergências ou resposta imediata a adversidade”.

Com essas informações pode se dizer que a resiliência urbana é aplicada quando a cidade, por um lado é acometida de problemas, como por exemplo, as fortes chuvas, temperaturas muito acima da média, e os períodos prolongados de seca e seus graves efeitos à vida humana.

Portanto, como diz Evander, a cidade resiliente submetida a esses fenômenos pode se regenerar e se desenvolver sem grandes sofrimentos porque ela está preparada para seu enfrentamento. 

Um planejador urbano atento e tecnicamente bem formado e informado admite que é fundamental à sociedade organizada, aos órgãos e as instituições públicas e privadas, entre outros, conhecerem as limitações e potencialidades da cidade a eventos que lhe são danosos.

Esse conhecimento é a mola mestre para orientar a adoção de elementos de retaguarda e/ou vanguarda a serem acionados, se possível, preventivamente ao se confirmar a possibilidade de ocorrer os fenômenos antes citados.

Diante disso, se propõe considerar a teoria construída pelo editor deste blog, ou seja, apesar de haver dificuldade na aplicação prática da resiliência  é imperioso não só dotar as cidades para responder adequadamente aos fenômenos tecnológicos e naturais. Mas também aqueles oriundos da inter-relação das pessoas com o espaço construído e entre si. Entre estes últimos podem ser citados, por exemplo: (i) o uso inadequado dos recursos naturais e tecnológicos por parcela do modo de produção e consumo vigente e instituições; (ii) os continuados e crescentes congestionamentos de trânsito; (iii) a poluição atmosférica; (iv) as falhas no saneamento básico; (v) a desestruturação familiar; e (vi) o tráfico de drogas ilícitas; (vii) as doenças epidêmicas; (viii) os confrontos entre grupos e desses com governos; (ix) o aumento do coeficiente de mortalidade por homicídios. 

Todos esses fatos sócio espaciais não só atuam de per si, mas também interagem e, por isso mesmo, desafiam continuamente os governos, e as sociedades, a construir e/ou aperfeiçoar a resiliência das cidades, além de outros recortes geográficos.

Saiba mais:
http://www.unisdr.org/files/26462_guiagestorespublicosweb.pdf




DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


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Fonte: Google


A publicação desse post se justifica devido as palavras que lhe dão nome serem bastante utilizadas entre estudiosos do tema, setor empresarial e pelas organizações não governamentais.
Também são citadas pelas organizações internacionais formadas entre os Estados, como, por exemplo, a Organização dos Estados Americanos, a Organização das Nações Unidas, entre outras.

Entretanto, há uma parcela expressiva da população humana, que não compreende o significado de desenvolvimento sustentável - DS, e tampouco a validade socioeconômica e ambiental de sua prática diária. Esse fato dificulta o compartilhamento de atitudes na linha do DS em favor da qualidade de vida das pessoas como um todo. 

Por isso tem-se como necessário as explicações do significado da palavra desenvolvimento sustentável como consta do título deste artigo composto por dois vocábulos. O primeiro é o desenvolvimento, ou seja, uma atividade que cresce continuamente não só em termos de quantidade, mas também, qualidade, isto é, que proporciona benefícios tanto aos seus impulsionadores como ao seu entorno. O segundo é o sustentável, quer dizer, algo que é autossuficiente, existe por si só e autonomamente, sem depender de outrem. 

Em outras palavras: se uma pessoa gasta mais do que ganha pode-se dizer que seu comportamento não é sustentável. Se uma atividade se desenvolve sem promover benefícios aos seus impulsionadores e ao seu redor, ao mesmo tempo, ela não é sustentável. Uma cidade que arrecada menos do que é necessário para cumprir seu papel na gestão das políticas sociais, econômicas, ambientais e culturais dentro da expectativa de sua população também não é sustentável e assim por diante. Se um processo produtivo só extrai e não repõe as matérias-primas mais cedo do que tarde haverá o esgotamento delas em prejuízo dos interesses dos produtores e dos consumidores de seus produtos.
Assim, torna-se importante conhecer o significado e as oportunidades em que se podem aplicar as técnicas que auxiliam na implantação ou manutenção do desenvolvimento sustentável em benefício de todos.


RELAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO COM A SAÚDE E DOENÇA

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A Geografia da Médica, também conhecida por Geografia da Saúde, grosso modo, pode ser entendida como a relação do espaço geográfico com a saúde e, também, o aparecimento e propagação de doenças.
Neste particular, o espaço geográfico inclui, sobretudo, as condições sociais e econômicas, os costumes e hábitos, a infraestrutura de saneamento (manejo de água, esgoto, drenagem pluvial, e lixo), e de saúde tais como as políticas públicas preventivas e corretivas em saúde, inclusive a disponibilidade e eficiência dos equipamentos públicos de atendimento.

Já na Antiguidade, quer dizer, numa época antes da vinda de Cristo, o diagnóstico e a avaliação das questões do processo saúde/doença levavam em conta, de modo predominante, a influência do meio de vida da pessoa tanto na sua saúde como na doença.
Desde muito tempo uma das ferramentas utilizadas pela Geografia da Saúde é a confecção de mapas, produção de imagens e estatísticas da distribuição espacial das doenças. E, muitas vezes, essas ferramentas apontam as possíveis causas ambientais determinantes das enfermidades, cujo conhecimento é relevante para a cura do paciente e a formulação e o aperfeiçoamento das políticas de atendimento em saúde.

Vale esclarecer que, neste caso, uma política em saúde em que se busca um abrangente nível de resolução prevê o tratamento emergencial ou ambulatorial. Nesse caso as edificações das unidades de saúde devem ser bem cuidadas, profissionais e especialistas de atendimento capacitados. Do mesmo modo, a adequação e atualização de instrumentos, equipamentos, remédios e veículos de remoção de pacientes, entre outros recursos materiais, devem ser garantidos. 

Mas, não é só isso. Também deve contemplar as ações de manutenção da saúde, quer dizer, das medidas de sua prevenção a partir de dados catalogados da realidade das populações em campo. E, isso pode ser feito tanto por meio de visitas técnicas, como por meios eletrônicos informacionais (banco de dados), e/ou ambos, para embasar análise, interpretação e decisão das equipes técnicas da área.

EFETIVIDADE DA DECLARAÇÃO DE ESTOCOLMO

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Fonte: Google

Há opiniões divergentes no meio científico sobre o significado da palavra composta “meio ambiente”, visto que uns estudiosos a define como “tudo aquilo que está à volta do ser humano”. E outros, todavia, a considera um termo redundante, pois, o espaço em que vive o ser humano é uno, inteiro, daí surgir a ideia de usar apenas a palavra única: “ambiente”.

Divergências à parte cumpre destacar que na Declaração de Estocolmo, aprovada em 1972, com validade internacional, se utilizaram não somente a palavra “meio ambiente”, mas “meio ambiente humano”. Vale lembrar que no significado dessas palavras estão inclusos os elementos da natureza (flora e fauna), e os elementos construídos pelo homem, ou “elementos artificiais” (bens de consumo, cidades, estradas, indústrias, máquinas, veículos etc.).

Portanto, mais do que a problemática conceitual antes citada, as questões ambientais dos dias atuais sugerem uma revisita aos princípios nomeados na Declaração de Estocolmo assim abreviada: (i) a necessidade de os Estados (países e seus governos), e suas populações, proteger e melhorar o meio ambiente humano; (ii) os países “desenvolvidos” e “em desenvolvimento”, têm problemas ambientais diferentes, ou seja, específicos às suas próprias realidades, devendo resolver o “subdesenvolvimento” por meio de assistência técnica e financeira e adequação de normas técnicas e legais entre os “desenvolvidos” e “em desenvolvimento” sem causar problemas econômicos aos últimos; (iii) o conhecimento humano atual, fundamentado no progresso da ciência e da tecnologia, deve ser utilizado para “preservar e melhorar” o meio ambiente humano e “combater os riscos” a que está sujeito; (iv) os países, seus governantes e suas populações, devem disseminar a Educação em questões ambientais como estratégia colaboradora da proteção e da melhoria do meio ambiente humano.

Diante disso ressalta-se que no lapso temporal, de mais de 40 anos, que separa 1972 de 2017, os compromissos da Declaração citada foram e estão sendo implantados, não raro, em intensidades e abrangências variadas, contudo, seus resultados efetivos se sujeitaram ou sujeitam, muitas vezes, ao empenho tanto de pessoas simples, como de seus líderes e governantes.