domingo, 27 de novembro de 2016

AMAZÔNIA E REGIME DE CHUVAS NO BRASIL

Rio Negro, AM
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A preservação da Amazônia pelo Estado e sociedade brasileira é necessária não somente devido a sua exuberante diversidade biológica, vegetal e riqueza hídrica e seus reflexos na vida humana regional. Mas, principalmente porque o fenômeno da umidade que circunda a sua geografia é responsável direta pela formação de massas de ar úmidas transportadas para outras regiões do Brasil. 

Portanto, é necessário enfatizar que as chuvas resultantes dessas massas caem principalmente nas regiões Sul e Sudeste e têm repercussões sócio espaciais e econômicas às atividades empresariais e das populações locais. 

Essas massas de ar carregadas de umidade, geradas na Amazônia, que se transformam em chuvas em outras regiões são denominadas por alguns estudiosos como "rios voadores". E a eles são atribuídos os efeitos positivos no aumento da vazão dos córregos, ribeirões e rios e também dos lençóis e/ou aquíferos subterrâneos que abastecem de água inúmeros municípios brasileiros.

O projeto Brasil das Águas discute a saúde dos rios brasileiros e sua relação com a Amazônia e seus "rios voadores", e por isso merece ser conhecido e discutido. 

Essa recomendação se justifica a fim de que sejam adotadas as medidas necessárias à preservação da floresta amazônica sob pena de reduzir a disponibilidade de água nas supracitadas regiões brasileiras.

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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

MAIS UM ANO DA (NOVA) REPÚBLICA BRASILEIRA

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A cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império governado por Pedro II, foi o palco da Proclamação da República Brasileira que completa 127 anos amanhã (15).
Este fato histórico geográfico eliminou o regime imperial para adotar o regime republicano de governo na tentativa de resolver as insatisfações de parcelas da sociedade brasileira com o poder imperial.
Passados os problemas da velha República, nos dias atuais, a nova República brasileira enfrenta mais um ciclo de graves problemas socioeconômicos e políticos. Essa assertiva é interpretada no texto de Bertone de Souza, publicado em 12/03/15:
"A raiz dos problemas que enfrentamos é que o crescimento da economia nos últimos doze anos não foi acompanhado de investimentos na melhoria da infraestrutura do país nem por reformas tributária e política. Essas últimas são medidas que nenhum dos governos populista da nova República - que completa três infelizes décadas este ano [2015] - ousou tocar. Nesse ponto, a esquerda e a direita, no que pese suas sutis diferenças, nivelam-se. Como disse no texto 'Além da esquerda e da direita' [...] quanto mais essas reformas demoram a acontecer, mais a sociedade será esmagada pelo peso dos impostos cada vez superiores à qualidade de serviços que recebe"
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UM EXEMPLO ESTADUNIDENSE PARA O BRASIL



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Afora as teses controversas da recém-finalizada campanha eleitoral dos Estados Unidos da América, este post destaca algumas ideias, que poderão ser praticadas no governo do presidente eleito Donald Trump, para reflexão e ação de brasileiros.

A presente iniciativa se justifica no sentido de fazer com que tais ideias sejam admitidas à análise e eventual adoção pelo governo Temer, pois, os problemas que elas se propõem a resolver se assemelham aos do Brasil, neste momento.

São elas: 
1) Redução de impostos pagos tanto pela classe mais rica quanto pelos pobres.
2) Concessão de isenção de imposto de renda para pessoas com renda anual inferior a 25.000 dólares (cerca de 80.000 Reais).
3) Revisão de acordos internacionais que colocam as empresas industriais nacionais em desvantagem.
4) Imposição de restrições aos acordos firmados com países que praticam o "comércio desleal".
5) Melhoria dos serviços de saúde.

Portanto, não é errado dizer que a ousada agenda política-econômica, e geopolítica, anunciada pelo estadunidense Trump, aplicada ao caso brasileiro, poderá reduzir a crise sociopolítica e econômica interna, e aliviar parte dos problemas brasileiros.

Assim, estima-se que, de uma só vez, estas medidas proporcionariam pelo menos quatro benefícios fundamentais para tirar o Brasil da crise:

1) Desenvolvimento do mercado interno;
2)Fortalecimento das empresas nacionais com reflexos positivos no desenvolvimento tecnológico do parque industrial e na geração de emprego e renda;
3) Melhoria do poder de consumo de bens imóveis (casa própria etc.), e móveis, com efeitos positivos na qualidade de vida de milhares de pessoas; e
4) Oferecimento de serviços públicos eficientes.

Agora, a solução definitiva da crise depende de se incluir, nesta agenda, um conjunto de medidas de gestão competente da máquina pública dos Municípios, Estados e da União a fim de equilibrar seu custo benefício que tem sido de evidente desfavor aos contribuintes. 

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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

VITÓRIA DO ESTADUNIDENSE TRUMP PELA ÊNFASE AO LUGAR

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As categorias de análise dos fatos oferecidas pela Geografia permitem inferir que o fenômeno da vitória do candidato republicano Donald Trump,nos Estados Unidos da América - EUA, se relaciona com os conceitos geográficos de Território e Lugar. 
O primeiro conceito trata de um espaço delimitado por fronteiras visíveis ou não a partir de uma ideia, por exemplo, de poder e/ou controle por um determinado grupo de interesse. E o segundo tem relação com a percepção do espaço de forma peculiar, ou seja, com a sua caracterização a partir de valores culturais específicos em que predominam aspectos ligados à afetividade dos seus habitantes.
Essas premissas inseridas as categorias Território e Lugar de alguma forma fizeram parte das teses recentes de Trump. Em sua campanha eleitoral destacou, sobretudo, os valores e as estratégias culturais, socioeconômicas e políticas das populações tradicionais e dos grupos conservadores na defesa do território enquanto espaço nacional. 
Resumidamente, a fundamentação das teses pareceu defender um atuação autônoma, ou menos dependente e de maior proeminência dos EUA nas relações internas e internacionais a partir de recursos territoriais e afetivos próprios de seu povo.
A eclosão desse fenômeno pode indicar que se está diante da sobreposição do local sobre o global como motivação para reestruturar a convivência geopolítica entre as nações, visto que algo parecido ocorreu com o plebicito da separação do Reino Unido da União Européia.
Vale dizer que o tema é complexo e merece o aprofundamento do seu conhecimento para a compreensão seus possíveis desdobramentos em escala local e mundial.

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terça-feira, 8 de novembro de 2016

PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA: SUPERAVIT OU DÉFICIT?

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A despeito do noticiário recente de que se faz necessária mais uma reforma da Previdência Social este post visa contribuir com dados para a reflexão e ação dos interessados.

Afinal de contas trata-se de um assunto extremamente importante para a vida da coletividade brasileira sobretudo em relação às condições administrativas, financeiras e operacionais de o sistema continuar prestando benefícios às atuais e futuras gerações.

Assim sendo, entre outros debates, se destaca a polêmica de que a Previdência Social é ou não deficitária e se precisa ou não de reforma com criação de mais ônus aos atuais contribuintes.

A resposta parece estar no resultado do estudo sobre os recursos tributários financiadores do custeio do sistema. Ou seja, da arrecadação de dinheiro para quitar os benefícios a serem pagos aos segurados e seus dependentes, assim como àqueles cidadãos destinatários da assistência social do órgão. 

Isto porque não parece correto dizer que o modelo de arrecadação e custeio vigente não é sustentável apenas por simples conhecimento dos dados propagandeados pelo governo. É preciso cotejá-los com as informações contábeis  levantadas por organizações de trabalhadores, parlamentares e/ou auditorias independentes.

Portanto, é possível deduzir que o noticiário sobre o déficit da Previdência deve ser recebido com cautela, visto que nem sempre aborda detalhadamente o quantum arrecadado e dispendido. 

A cautela se justifica porque os estudos que embasam opiniões contrárias às do governo não só apontam constantes e bilionários superávits da Previdência (vide abaixo). Mas também o dano causado no orçamento do órgão pela aplicação, pelo governo federal, desde o final de 1990, do mecanismo chamado Desvinculação de Receitas da União (DRU) pelo qual retira dinheiro das contribuições sociais para outros fins. 

Os aspectos éticos e legais do procedimento supracitado requerem ampla reflexão e debate na sociedade, principalmente pela atual geração que no futuro dependerá da eficiência da gestão dos recursos da Previdência para resgatar seus benefícios.


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terça-feira, 1 de novembro de 2016

FATOS SOBRE A CELEBRAÇÃO DO DIA DE FINADOS

Milhares de pessoas são aguardadas no cemitério Santa Izabel nesta segunda, 2. (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)
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Os órgãos de comunicação impressos, televisivos e veiculados pela Internet dedicam manchetes generosas nas suas edições de hoje aos fatos relacionados ao DIA DE FINADOS. 

São destacadas as notícias sobre orientação das condições de funcionamento, manutenção, segurança, meios de locomoção e acesso aos espaços dos cemitérios, assim como as restrições ao comércio ambulante que se instala nas proximidades. 

Também costumam estimar o público que visitarão das necrópoles brasileiras, principalmente das cidades de médio e grande porte. E, não raro trazem notícias sobre as origens da data e curiosidades sobre os cemitérios.

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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

DESAFIOS DA CIDADE PÓS ELEIÇÕES 2016

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Este post copia na íntegra um trecho de um sitio eletrônico (vide abaixo) em que se divulga o resultado do segundo turno da eleição realizada ontem em Ribeirão Preto/SP conforme segue:

Em Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB) chegou à prefeitura em sua quarta tentativa. Próximo de Alckmin, o tucano teve 57% dos votos, ante os 43% de seu adversário, Ricardo Silva (PDT).

Após a vitória, Nogueira disse que "reconstruir Ribeirão Preto é uma tarefa de gigantes". "A cidade precisa se reencontrar com seu desenvolvimento e acreditar nela própria", disse o tucano.

Em nota, a atual prefeita, Dárcy Vera (PSD), afirmou esperar que o tucano viabilize projetos importantes para a cidade, como a ampliação do aeroporto Leite Lopes – o maior de São Paulo sob gestão do governo do Estado.

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domingo, 30 de outubro de 2016

DESECONOMIA RESULTANTE DA FALTA DE GERENCIAMENTO DO PAVIMENTO VIÁRIO

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A má qualidade do pavimento viário urbano, quase sempre, tem-se constituído num dos principais problemas que desafiam os atuais e futuros prefeitos de expressivo número de municípios brasileiros. 

As causas do péssimo estado de uso do leito carroçável das vias públicas, dos danos e das reclamações repetidas dos usuários muitas vezes são atribuídas à falta de gerenciamento eficiente e o baixo investimento na sua manutenção.

Um dos efeitos desse descuido dos gestores, e que, geralmente, não é levado em conta se chama deseconomia. Ou seja, a perda de um recurso (pavimento viário) que, evitada, contribuiria com a diminuição ou eliminação de vários problemas. Entre eles citam-se a quebra frequente de veículos, o aumento do potencial de acidentes e do custo do transporte de pessoas e bens, a piora do fluxo viário, a poluição por ruído e gases, e o desconforto dos usuários. 

A solução que se propõe inicialmente é adequar o nível de investimento à solução dos problemas do pavimento viário urbano a ser catalogado por meio de uma radiografia da realidade da cidade neste tópico. 

Um estudo tecnicamente adequado deve conter, no mínimo, a quantificação, descrição e classificação dos tipos de danos em função da hierarquização viária, que considera as categorias de usos de cada via, e os métodos de recuperação mais adequados em termos de custo benefício para cada caso. 

Estes dados também orientarão a definição das prioridades de intervenção começando-se pela recuperação das vias mais importantes para o tráfego inter bairros e que estejam em piores condições de uso para, em seguida, atacar as vias secundárias. 

Posteriormente se faz necessário monitorizar, periodicamente, o uso do pavimento tendo em vista a necessidade permanente de se aplicar o método fundamentado nas perguntas: o que, quando, como e onde executar as manutenções preventivas. Essa orientação baseia-se na ideia de que é mais fácil e barato a prevenção do que a correção.

FUNÇÃO URBANA E GESTÃO DAS CIDADES

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Desde 1870 a Geografia vem produzindo estudos e pesquisas, assim como definindo conceitos sobre as cidades, tendo, portanto, uma longa tradição em trabalhar os seus saberes e fazeres nessa área temática.

Já naquela época um dos maiores geógrafos de todos os tempos, o alemão Ratzel (1844-1904), definia a cidade como “uma aglomeração densa de homens e casas, cobrindo um espaço de notável extensão, situada nos nós de estradas importantes”. 

Logicamente essa referência de Ratzel aos nós de estradas resulta de seu entendimento histórico de que as cidades se iniciavam ao longo de vias de comunicação implantadas pelas caravanas de comerciantes muito comuns naquela época.

No entanto, há muito tempo o espaço urbano, ou seja, o espaço das cidades deixou de se vincular às concepções geométricas utilizadas por alguns ramos científicos que estudavam seus problemas. 

Doravante o vínculo se firmou nos aspectos relacionados às funcionalidades das cidades, à dinâmica oriunda do modo de produção e consumo de bens duráveis, ou não, existente no seu interior e impulsionado pelo sistema capitalista.

Desse modo o espaço urbano passou a ser analisado como um espaço geográfico de caráter econômico, social e ambiental, cujo conhecimento dependia das ferramentas fornecidas principalmente pela ciência geográfica. 

Na atualidade a Geografia está entre os ramos científicos que mais produzem estudos e soluções para as cidades sobre os mais diferentes enfoques.

Nesse sentido registra-se neste artigo a importância de se conhecer o significado da palavra função urbana (leia abaixo) para a gestão das cidades. E todo gestor de cidade deveria ser sabatinado pelas populações que lidera quanto ao seu conhecimento sobre esse termo tão caro, principalmente à geografia urbana.

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E por quê? Simplesmente porque não é possível dirigir com eficiência as cidades sem planejar as ações e apropriar o orçamento público de que depende com suas receitas e despesas.

O êxito do planejamento requer que se inicie no estudo e na definição da função urbana da cidade, ou seja, deve-se perguntar qual o papel da cidade em si e na região de sua influência?

A resposta a essa pergunta é que vai determinar as ações e metas do plano, pois, uma cidade de função metalúrgica tem demandas diferentes daquelas de uma cidade turística. Esta, por sua vez, tem necessidades diferentes das cidades respectivamente rural, comercial, cultural, ou religiosa.

sábado, 29 de outubro de 2016

RIBEIRÃO ELEGERÁ SEU PREFEITO AMANHÃ

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Entre os 435.000 eleitores ribeirãopretanos os que comparecerem às urnas amanhã (30) cumprirão o dever de eleger o seu Prefeito para os próximos quatro anos por meio da opção entre Duarte Nogueira (PSDB) e Ricardo Silva (PDT).

Cumpre destacar que futuro prefeito será o responsável pela gestão das demandas de uma cidade de quase 700 mil habitantes e um orçamento de 2,8 bilhões de Reais distribuídos entre os diversos órgãos e secretarias municipais.

Ambos os candidatos priorizaram diversos temas importantes em suas campanhas, mas em alguns deles adotaram diferentes métodos de solução como são os casos, por exemplo, da saúde, moradia e do abastecimento de água.

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CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE EMPRESARIAL


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Para uma grande parcela de pessoas a palavra norma não é familiar no seu vocabulário e muito menos com o significado que se abordará aqui.

Mas, em termos genéricos, as normas participam diretamente da vida de todas as pessoas de diferentes maneiras, como por exemplo as leis e os decretos.

Além dessas há também outros tipos de normas. Aquelas elaboradas e aprovadas para determinar as características de fabricação, restringir ou permitir os usos, fixar os prazos de validade, garantir a segurança e/ou a qualidade dos produtos.

A edição e o controle de parte delas são de competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.

Ainda tem-se as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) definidoras dos procedimentos técnicos de concepção e execução de projetos, obras e serviços de diversas atividades profissionais, sobretudo nas áreas das engenharias e geografias e do urbanismo.

Contudo, neste artigo serão consideradas as normas conhecidas por orientar as diretrizes de qualidade de um sistema de gestão empresarial, ou institucional, público ou privado, e ambiental. Elas são, respectivamente, a ISO 9001 e ISO 14001, cuja validade têm abrangência internacional. Como exemplo se descreve no quadro seguinte os requisitos abrangidos pela norma ISO 9000. 


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As empresas que as adotam, em geral as de grande porte, recebem um certificado válido por prazo determinado emitido por um órgão credenciado à instituição controladora da norma.

Sua renovação depende de atualização do sistema de gestão de interesse para obter a re-certificação em cujo momento entra em ação uma equipe multidisciplinar de profissionais para fazer uma ampla avaliação e, se for o caso, adotar as correções nos sistemas de gestão já citados.

Cumpre destacar que uma empresa, ou instituição, certificada pelas normas ISO submete-se a cumprir rigorosamente inúmeros quesitos de diretrizes. Desse modo, busca-se obter mais eficiência no mercado e fazer com que seus produtos, e serviços, ganhem mais credibilidade e confiança dos usuários.

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PROBLEMÁTICAS URBANAS




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Ao contrário do que se pode imaginar há muitos profissionais capacitados para tratar as questões das cidades, ou do espaço urbano, como são costumeiramente designadas pelos geógrafos.

Cumpre salientar que se define simplificadamente o espaço urbano pelo modo em que as atividades humanas e seus objetos se articulam e/ou interpõem uns aos outros. 

E também que as preocupações em diagnosticar, descrever, analisar e propor soluções para a problemática urbana têm feito parte do objeto de estudo não só de geógrafos. Mas também de arquitetos, economistas, engenheiros, políticos e urbanistas.

Os bacharéis ou pós graduados em Geografia respaldam seus trabalhos nos conhecimentos de uma área deste ramo científico denominada de Geografia Urbana, sobretudo quando seu escopo estiver vinculado aos processos constitutivos do espaço urbano. 

A maneira de eles lidarem com as demandas geográficas pressupõe também o uso da interdisciplinaridade com os outros ramos supracitados para, em consenso, atender os diferentes interesses aí presentes.

Devido à importância dos estudos e das propostas de soluções para as cidades esta coluna tem trazido vários temas ao conhecimento dos leitores na tentativa de estimular a reflexão por meio do compartilhamento e, por efeito, obter a legitimação das teses aqui defendidas. 

Entre eles estão os processos intra urbanos, ou seja, atividades que se desenvolvem nas ideias de grupos sociais que adquirem forma no espaço urbano. 

Neste caso são exemplares a favelização, a violência familiar e entre determinados grupos, os problemas sociais (educação, saúde, transporte etc.), e ambientais (poluição da água, do ar e do solo) quase sempre decorrentes da falta de política públicas, ou seja, da inação governamental nestas áreas.

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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

"VELHO CHICO" PERDE IMPORTANTE ATOR


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A novela Velho Chico perde o ator DOMINGOS MONTAGNER cujo falecimento tem grande repercussão nas redes sociais e em órgãos de comunicação do Brasil e do exterior.

Pede-se a benção de Deus para o falecido ator com votos de que ele esteja cercado de muita luz e anjos.



SAIBA MAIS:

http://f5.folha.uol.com.br/celebridades/2016/09/confira-como-morte-de-domingos-montagner-foi-noticiada-na-imprensa-internacional.shtml

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

"RUA DO COMÉRCIO" EM PORTO FERREIRA, SP, BRASIL

Fonte: VIEIRA, E. A

A Rua do Comércio ou a Avenida João Martins da Silveira Sobrinho (foto), como é oficialmente denominada, fica no Jardim Santa Marta e margeia a Rodovia Anhanguera na cidade brasileira de Porto Ferreira, SP, também conhecida como cidade da decoração. 

Esta rua se destaca por concentrar dezenas de lojas de fábricas assemelhadas a um outlet, e dedicadas ao comércio de uma grande variedade de produtos. Dentre eles se destacam louças artísticas e artesanais, abajures, flores, produtos para decoração, objetos e mobiliário para residencias em madeira, metal, plástico, entre outros.

O local é visitado por comerciantes e consumidores tanto da região como do estado e também do país atraídos pelo vasto sortimento de mercadorias e diversas opções de negócios para revenda ou consumo.

Saiba mais:



segunda-feira, 12 de setembro de 2016

ESCOLHA DE CANDIDATURAS E DEMANDAS DAS CIDADES

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Vive-se a repetição do período preparatório para o exercício da cidadania pelo voto. Trata-se de um momento apropriado para os munícipes conhecerem os planos e propostas das gestões a serem desenvolvidas pelos/as candidatos/as a vereador/a e prefeito/a, na hipótese de se elegerem para os respectivos cargos.

Percebe-se que nos períodos eleitorais as demandas das cidades são revisitadas ao mesmo tempo pelos moradores/as e candidatos/as. E não raro, o momento é usado para relembrar as falhas e/ou eficiências dos serviços públicos à cidade enquanto espaço de vida das pessoas tanto pelos pretendentes à releição como a primeira eleição.

Nesta ocasião costuma haver também desabafos de eleitores/as insatisfeitos/as com aqueles/as candidatos/as que pretendem a reeleição e, eventualmente, não cumpriram alguma promessa ou plano de trabalho da campanha anterior. 

Mas, também estão presentes atitudes de elogio e reconhecimento pelo cumprimento adequado das funções executivas, legislativas, assim como empresarial, social, comunitária etc., desempenhadas por eles, conforme o caso.

Vale registrar que, geralmente, as candidaturas novas exigem mais trabalho de divulgação e contato popular dos seus detentores por meio de publicidade legalmente permitida. Ou também pelo uso da “saliva e sola de sapato” durante o "corpo a corpo" com os/as possíveis eleitores/as. Tudo isso para lembrar ou convencer o/a eleitor/a dos motivos pelos quais elas merecem o seu voto.

Sabe-se que o desempenho eleitoral nas urnas depende, entre outras, de condicionantes como:

1) credibilidade passada pelos candidatos novatos e/ou experientes na vida política;
2) convencimento das abordagens de suas teses de governo através de meios de comunicação e/ou nas ruas;
3) atos políticos junto aos eleitores individuais ou aos grupos familiares;
4)parcerias com as lideranças comunitárias. 

E da escolha de uma candidatura pelos/as eleitores/as se concretiza, ou não, o atendimento das demandas das cidades. Entre elas citam-se:

1) aplicação eficiente do orçamento público;
2) melhoria da infraestrutura;
3) disponibilidade e funcionamento adequado dos equipamentos sociais e de lazer;
4) qualidade dos serviços públicos (educação, saúde, limpeza, assistência social, moradia etc.) e, por efeito, da vida urbana.

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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

(IN) DEPENDÊNCIA DO BRASIL


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Para relembrar cumpre dizer que o dia 7 de setembro comemorado hoje refere-se à data da separação política do Brasil de seu colonizador (Portugal) que, em verdade, apenas trocou a Colônia pela Monarquia porque o governo continuou o mesmo, ou seja, com o português D. Pedro I. 

Na Monarquia também se manteve a escravidão apesar de a Constituição da época ter caráter liberal, cujo fato comprova uma realidade que permanece até hoje: em muitos casos as leis ditam uma coisa e a prática outra. Neste particular são exemplares as seguintes frases: “todo o poder emana do povo”, “todos são iguais perante a lei” (GOMES, 2016).
Diante disto a data é oportuna para exercitar-se a reflexão sobre a necessidade de rever os valores éticos, morais e cívicos da sociedade brasileira herdados do passado que tenham contribuído com a inadequação da letra da lei à prática social e vice-versa.

Também se faz necessário considerar nesta reflexão o processo de mudanças comportamentais, para melhor, vivido pelo Brasil nas últimas décadas, apesar de, ao mesmo tempo, ter ocorrido retrocessos políticos, econômicos e de gestão pontuais.

REFLEXÃO SOBRE A HIPÓTESE DE PRIVATIZAÇÃO DO SERVIÇO DE SANEAMENTO BÁSICO

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Este post propõe a reflexão sobre o risco de a sociedade vir a  ser alvo dos efeitos negativos decorrentes da perda da gestão pública do serviço de saneamento básico, inclusive da água potável, na confirmação da hipótese de que há um plano de privatização do setor. 

A proposta se justifica porque tramita no legislativo federal um projeto de lei com o propósito supracitado, apesar de haver opiniões contrárias assim fundamentadas:

1) há consenso no meio técnico não vinculado à onda de privatizações de que é necessário um olhar mais crítico para a gestão desse importante e estratégico serviço público. E o motivo é simples: dados compilados com abrangência mundial mostram o fracasso na operacionalização desse serviço por meio de parcerias com o setor privado.

2) o discurso de profissionais alinhados com a ideia da privatização de que o setor privado injeta dinheiro próprio na execução da parceria deve ser conhecido com ressalvas. E o motivo dessa recomendação também é simples: muitas vezes a expansão e/ou melhoria do serviço se dá com uso de dinheiro público ora financiado a juros subsidiados, ora pela elevação exagerada do valor de tarifas cobradas dos usuários.


3) há informações de que os gestores privados, no gerenciamento do serviço de água além de não aceitarem a participação social nas decisões, muitas vezes, incentivam o consumo desse bem até diante de períodos de escassez provocada por fatores naturais e/ou tecnológicos.

4) as parcerias do setor público com o privado, chamadas PPP's, na gestão da água não garantiriam o atendimento de um dos Objetivos do Milênio aprovados na Organização das Nações Unidas que é o de promover o seu acesso universal até 2030.

5) pessoas descompromissadas com modelo privado de gestão, mas atuantes em favor do interesse público afirmam que, em nível mundial, a opção pela privatização do setor não é predominante, pois, as 400 maiores cidades do mundo têm a gestão pública.

Portanto, esse dados permitem inferir que, ao contrário das ideias privatistas que se colocam no Brasil, o caminho é não só manter a gestão pública existente, com os devidos ajustes gerenciais, se necessário, mas, também de reimplanta-la nos terceirizados.

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