sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

III PYDES É ENCERRADO EM ACAPULCO, MÉXICO

Com cerca de 100 trabalhos inscritos de autores de vários países da América Latina e da Europa realizou-se o III Congreso Internacional en Patrimonio y Desarrollo Sustentable - PYDES 2013, na cidade de Acapulco, Guerreiro, México entre os dias 9 e 12 de dezembro.
O III PYDES 2013 teve a chancela da UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE GUERRERO - UAG; UNIVERSIDAD AUTÓNOMA 
DE CAMPECHE; UNIVERSIDAD DE GUADALAJARA; SOCIEDAD 
MEXICANA DE ESTUDIOS DE LA CIUDAD, EL TERRITORIO Y LA 
SUSTENTABILIDAD (SOMECITES), MÉXICO; UNIVERSIDAD DE ALICANTE, 
CATEDRA ARZOBISPO LOAZES da UNIVERSIDAD DE ALICANTE UNIVERSITAT D'ALACANT; UNIVERSIDAD PÚBLICA DE NAVARRA, ESPAÑA e da UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”, campus Franca (SP), BRASIL, assim como do CONSEJO DE CIENCIA, TECNOLOGÍA Y INOVACIÓN DEL ESTADO DE GUERRERO, MÉXICO. 
No balanço de encerramento o Dr. Naú Niño Gutierrez, Presidente do Comitê Organizador Internacional, considerou que o resultado cumpriu plenamente o objetivo do evento tanto do ponto de vista da quantidade como da qualidade e da diversidade temática dos trabalhos apresentados.

Abaixo são colocadas as fotos de aspectos e momentos importantes do PYDES 2013.
  

Painel de divulgação do III Congreso Internacional en Patrimonio y Desarrollo Sustentable - PYDES 2013 no espaço monumental do Hotel Crowne Plaza - Acapulco, México


Momento de saudação do Dr. Naú Niño Gutierrez, anfitrião e Presidente do Comitê Organizador Internacional - III PYDES, aos congressistas no jantar musical de confraternização do evento numa praia junta do Hotel Crowne Plaza, Acapulco, México 


Mesa do jantar musical com pratos da deliciosa culinária mexicana decorada com objetos da cultura local


Mesa composta por congressistas brasileiros de Ribeirão Preto (SP), Batatais (SP) e Franca (SP) durante o jantar musical de confraternização


Momento em que o Dr. José Antonio Segrelles Serrano, da Universidade de Alicante, Espanha (centro) se fazia acompanhar do Dr. Naú Niño Gutierrez (direita), da Universidade Autónoma de Gerreiro - UAG, México e do Dr. Elias Vieira (esquerda), vinculado ao Labdes - Laboratório de Estudos Sociais do Desenvolvimento e Sustentabilidade, da Universidade Estadual Paulista - UNESP, campus Franca, SP, Brasil


Um dos salões (Puerto Marqués) de apresentação dos trabalhos acadêmicos durante o III PYDES 2013


Salão de apresentação dos trabalhos acadêmicos durante o III PYDES 2013


Momento da apresentação da Conferência do Dr. José Antonio Segrelles Serrano da Universidade de Alicante / Universitat d'Alacant, Espanha


Momento de uma das paradas da visita técnica realizada pelos congressistas pela baia de Acapulco quando foram acompanhados de um guia para narrar os aspectos históricos e geográficos dos pontos visitados


Vista parcial de um dos pontos de parada visitados pelos congressistas


Momento em que o Dr. Elias Vieira, do Labdes, Unesp, campus Franca(SP) Brasil fez uso da palavra para agradecer aos congressistas pela escolha da cidade de Franca como sede do IV PYDES 2015, em cuja ocasião destacou aspectos sociais, econômicos, políticos, educacionais e culturais da urbe francana e seus pré-requisitos para realizar de maneira exitosa este importante evento internacional


Momento em que membros do Comitê Organizador do III PYDES 2013 e o Dr. Elias Vieira, na condição de porta voz do grupo brasileiro que organizará o IV PYDES 2015, comemoravam a decisão dos congressistas na escolha de Franca, SP, Brasil como sede do referido congresso internacional


COBERTURA JORNALÍSTICA DO III PYDES 2013

Cumpre destacar que o jornal EL SUR (http://www.suracapulco.com.mx/) um dos mais importantes periódicos de circulação diária em Acapulco cobriu o evento tendo divulgado matérias nas páginas 10 e 21 da edição do dia 10/12/2013.






BOAS FESTAS E FELICIDADES NO ANO NOVO!












sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

INCINERAÇÃO DE LIXO

HÁ FORTE OPOSIÇÃO EM MUITOS MUNICÍPIOS

Com  a aprovação da política nacional de resíduos sólidos (Lei 12.305/2010) nota-se que aumentou o número de municípios interessados em resolver seus problemas com a destinação ou tratamento de resíduos e rejeitos chamados popularmente de lixo.

Outro fator que tem estimulado as Prefeituras a melhorar seu desempenho na gestão desses materiais é a exigência  de elaborar e aprovar o plano municipal de saneamento básico que tem como um de seus produtos o plano de gestão de resíduos.

Por outro lado também se observa que uma das propostas que empresas de consultoria estão apresentando nos municípios para solucionar a destinação do lixo é a incineração, ou seja, queima-lo em fornos de alta temperatura reduzindo seu volume a cinzas, a qual não dispensa destinação final por aterramento.

Do ponto de vista prático e econômico a incineração com aproveitamento de energia é tida como uma solução eficaz, porém há rejeição em parte do meio técnico porque nem sempre o sistema é absolutamente seguro em termos ambientais. Ou seja, a fumaça originada no processo, quando não tratada adequadamente, pode causar doenças. 

Outra discussão esta relacionada com a composição do lixo brasileiro em que mais de 50% é de matéria orgânica (cascas, frutas, verduras, legumes, restos de comida etc.) que devido à alta umidade, cerca de 80%, o sistema perderia eficiência.

Na opinião desse articulista, entretanto, para adotar a técnica da incineração com aproveitamento de energia é preciso inseri-la na gestão integrada que prevê a coleta seletiva sob diferentes formas, a separação da fração orgânica (úmida) da inorgânica (seca), fazendo-se a compostagem da primeira e a separação para reciclagem da segunda. Nesse caso sobraria apenas o rejeito para ser incinerado, ou seja, antes de se pensar na técnica da incineração é preciso considerar a ideia de aproveitar os componentes recicláveis. E, mesmo assim é fundamental não perder de vista a possibilidade de ocasionar doenças a fumaça gerada no processo no caso de não se utilizar tecnologias adequadas.


Agora,parece mais econômico e ambientalmente correto aplicar a logística reversa para o rejeitos e ao mesmo tempo melhorar suas condições de reciclagem, visto que boa parte deles se referem a embalagens cujos componentes ou modo de fabricação impedem seu reuso ou transformação em outros produtos.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

FIM DE ANO E LIXO



Associar o fim do ano a resíduo ou rejeito (lixo) não é o que muita gente tem na imaginação.

Também não é comum as pessoas relacionarem a data a momento de mudança de comportamento no manejo do lixo, para melhor, ante aos seus semelhantes.

Todavia, na realidade, o fim de ano (Natal e Ano Novo) é mais comemorado como um período no calendário da propaganda para estimular o consumo de mercadorias: presentes e comida em família.

Por isso as lojas normalmente ficam cheias de compradores buscando opções entre modelos  e marcas. Os fabricantes, por sua vez, não poupam esforços para divulgarem as variedades e ofertas, inclusive as facilidades de pagamento dos seus produtos.

Mas o consumo de mercadorias em si tem como aspecto negativo o fato de gerar rejeito (lixo) quando seus embrulhos e embalagens são removidos e jogados fora. E o pior, estes materiais pós-consumo além de conter metais potencialmente tóxicos, na formulação de suas cores, nem sempre são reutilizáveis ou recicláveis. Esse problema é agravado em virtude de excesso e ou da inadequação das embalagens.

Felizmente essa realidade já começou a mudar. As propostas de venda de produtos com menos embalagens estão sendo aceitas em diversos países. Com essa medida os produtos podem ficar mais baratos e centenas de toneladas de lixo deixaram de ser geradas. Esta é uma atitude ecologicamente correta que merece ser disseminada entre as indústrias, lojistas e consumidores em geral.


terça-feira, 26 de novembro de 2013

COADOR DE CAFÉ



Vive-se uma etapa da civilização em que os produtos descartáveis tomaram conta da preferência da grande maioria das pessoas pelo mundo afora. Os descartáveis associados à obsolescência programada (os produtos são fabricados com data certa para perder suas condições de uso), ao desperdício e à geração crescente e contínua de resíduos e rejeitos, por diversas razões, estão entre os principais problemas sociais, ambientais e espaciais.

Na tentativa de contribuir com reflexões e conscientizações dos usuários de produtos descartáveis num dos seus primeiros artigos esta coluna fez uma comparação entre as fraldas de uso único, também chamadas “descartáveis”, e as de pano (reutilizáveis) em que se comprovou a vantagem dessa última.

Hoje este artigo tratará da relação entre o coador de café de uso único e o de pano por meio dos argumentos de Camila Borelli, coordenadora de um curso de engenharia têxtil que defende o uso desse último por que ele “polui menos que filtro descartável de pasta de celulose”.  Além disso, Borelli diz que “o tecido, com poros ideais para coar café, é feito de algodão puro e se reintegra à natureza em até cinco meses. Enquanto o coador de tecido tem vida útil média de seis meses, se lavado com sabão neutro após o uso, o de papel vai para o lixo depois de cada bule enchido”.

Por outro lado há quem diga que o método da “meia da vovó” [crença antiga em que o café era coado na meia da vovó] torna o produto final mais gostoso porque, ao contrário do coador de papel o de pano não retém o sabor do grão de café moído.


Vale dizer que o coador de papel descartável de boa qualidade suporta mais uma ou duas “coadas” se remover a borra do pó de café com cuidado para não descolar ou rasgar o produto. Mas, talvez movidos pela comodidade, geralmente, os seus usuários jogam-no fora toda vez que côa o café uma única vez. 

Assim sendo fica a sugestão de adotar o coador de pano e ou adiar o descarte do coador de papel fazendo o seu reuso dentro das possibilidades citadas.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

HIGIENE E SERVIÇO DE SAÚDE

fonte: https://www.google.com.br

Sabe-se que a higiene dos estabelecimentos prestadores de serviço de saúde é um fator relacionado à Saúde Pública que deve ser levado em conta pelos usuários na hora de fazer escolhas.

Fonte: https://www.google.com.br

Para tanto é importante que se conheçam as determinações do Código Sanitário por que a eficiência do serviço de saúde passa, primeiramente pelo cumprimento de seus requisitos como, por exemplo: 
1) garantir o funcionamento de comissões de controle de infecção das dependências do prédio conforme as normas aplicáveis; 
2) manter a higiene rigorosa dos locais de atendimento e de seus responsáveis (médicos, pessoal de enfermagem etc.), equipamentos, instrumentos, materiais de consumo e veículos de transporte de pacientes (ambulâncias etc.); 
3) promover a execução eficiente do plano de gerenciamento de resíduos e rejeitos infectantes ou não; 
4) adequar o quadro de pessoal às necessidades do bom atendimento; 
5) não usar equipamentos que não estiverem em perfeitas condições de funcionamento; e 
6) fazer os registros de atendimentos dos pacientes e o seu gerenciamento em tempo real.

Além disso, é preciso verificar as condições de trabalho, a qualificação dos (as) gestores (as) e funcionários (as) e o ajuste do serviço oferecido ao perfil dos seus usuários.

Por isso as reformas dos prédios, as atualizações tecnológicas dos equipamentos das unidades de saúde e as estratégias de capacitação e motivação dos recursos humanos, feitas periodicamente, geralmente dão ótimos resultados. Ou seja, a transmissão de muitas doenças por meio da infecção hospitalar poderá ser evitada com medidas simples e de baixo custo como as citadas antes.  


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SABÃO CASEIRO



A escolha deste tema foi inspirada no fato de um amigo de Serra Azul (SP), Brasil, dedicar parte de seu tempo livre à fabricação de sabão em pedra usando as sobras de óleo de fritura que guarda, aos poucos, em sua casa até encher várias garrafas plásticas tipo PET para dois litros. Também cumpre destacar que outras pessoas da cidade seguem o exemplo citado.

De modo geral os materiais utilizados na fabricação de sabão caseiro são o óleo comestível usado, água, soda cáustica, ácido sulfônico e essência, sendo este último opcional.

Vale lembrar que as receitas para fabricar sabão caseiro de todos os formatos e padrões de eficiência podem ser encontradas na Internet, além de outras fontes. Mas é preciso ter cuidado na escolha daquela receita cujo produto final, além de atender a legislação aplicável, não pode causar danos à saúde dos seus usuários.

É interessante observar que a iniciativa de transformar sobras de óleo usado em sabão enquadra-se nas atitudes ecologicamente corretas. Ou seja, ao mesmo tempo, se previne a ocorrência de entupimentos das tubulações, quando esse produto é jogado indevidamente na rede de água ou esgoto, e se faz a prática da economia doméstica.

Como não bastasse essa atitude evita o uso de novos recursos naturais, popularmente chamados matérias-primas para fabricar o produto citado que é consumido em todas as residências e por todas as pessoas, sem distinção.

Assim todo o mundo ganha: as pessoas que economizam dinheiro pelo fato de deixar de comprar este produto no comércio e o meio ambiente que deixa de receber o óleo de fritura usado como rejeito contaminante.


Diante dessa realidade é oportuno aproveitar este meio de informação para pedir aos leitores que façam adesão à nobre atitude de fabricar sabão em casa até mesmo como passatempo. Ou, então, juntar o óleo e doá-lo para uma pessoa que o recicla dessa ou de outras formas ambientais corretas.

sábado, 19 de outubro de 2013

VENDA E USO DE REMÉDIOS


Este artigo chama à reflexão os usuários de medicamentos e as autoridades responsáveis pela saúde pública. Seu conteúdo tem fundamento nos dados pesquisados na Internet e levantados numa enquete, pelo autor, sobre a prática de prescrever, comercializar e usar tais produtos no Brasil.


A síntese dos resultados de ambas as pesquisas é a seguinte: (i) Nem todos os médicos prescrevem remédio pelo nome do princípio ativo ou de valor mais baixo, com mesma eficácia, mas pelo nome comercial. O medicamento “de marca”, geralmente, custa mais caro que o genérico e nem sempre está disponível nas pequenas drogarias;

(ii) Há laboratórios, donos de patentes de remédios caros, que exigem cadastro prévio, via 0800, para concederem “descontos especiais” aos pacientes, mediante apresentação dos dados da receita médica através de cópia. A redução de preço, às vezes, chega a 50% do valor da lista da farmácia. Trata-se de um controle financeiro que descaracteriza a livre concorrência em prejuízo dos consumidores e das farmácias fora do sistema; 

(iii) A quantidade de medicamentos falsificados em circulação no Brasil é superior à de outros países. As penalidades legais contra os falsificadores geralmente são brandas e a legislação está desatualizada; 

(iv) Um quinto dos brasileiros usa remédio sem receita médica podendo ser vítima da falsificação e seus efeitos. Tal fato também pode ser interpretado como falha do sistema de educação e fiscalização para a saúde; e 

(v) Não é incomum as redes varejistas do ramo usarem a estrategia de "cobrir o preço" umas das outras praticando descontos muitas vezes altos. Este procedimento pode significar que os preços colocados na lista não refletem a realidade da comercialização. Neste caso o consumidor que não pesquisa ou não faz pechincha sai perdendo.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O DONO DA CIDADE


Este artigo remete à reflexão sobre a produção, o uso e a ocupação da cidade. 
Aqui cabem muitas perguntas, mas pelas limitações de espaço optou-se por elaborar as seguintes:
1) quem e para que se produz a cidade? 
2) O que é produzir uma cidade? 
3) Quem e porque se usa a cidade? 
4) O que significa ocupar uma cidade? As respostas a essas perguntas fornecem as pistas para descobrir aquele que é ou deveria ser o dono da cidade.

Então vamos às respostas pela ordem acima: 
1) alguns pensam que a cidade é produzida pelos loteadores e construtores imobiliários ou comerciantes, prestadores de serviços e industriais. Outros, porém, supõem que ela tem origem na iniciativa dos donos das glebas que as colocam à venda para parcelamento em lotes.

Há também aqueles que imaginam a cidade como propriedade exclusiva das autoridades municipais. 

E, para não se estender mais, ainda têm pessoas que arriscam a dizer que a cidade é de todos, no sentido coletivo.

2) produzir uma cidade é viver, compartilhar, opinar, decidir, agir e exigir ações sobre a dinâmica que a torna viva para o bem estar comunitário.

3) a rigor a cidade deveria ser plenamente usufruída por todos visto que essa é a sua razão de ser. Uma cidade sem o compartilhamento e a pulsação da vida de sua população não é uma cidade, mas um aglomerado de materiais construtivos sem animação, portanto, impróprio à natureza humana.

4) ocupar uma cidade é antes de mais nada fazer parte do seu comando, exercer os direitos e deveres de cidadão, seja participando das decisões sobre temas que implicam na sua transformação, seja cobrando atitudes dos governantes perante questões que prejudicam o convívio social.

Assim ao contrário do que se pensa o dono da cidade não é o governo municipal, nem tampouco os investidores dos ramos econômicos e institucionais instalados na cidade, ou seus moradores, mas todos os seus atores indistintamente.


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A CRISE AMBIENTAL AUMENTA

Este artigo se justifica porque um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que a problemática do meio ambiente está se agravando e o principal motivo deste fato é a lentidão com que se trata o assunto seja pelas pessoas, seja pelo setor produtivo ou pelos governantes das cidades e dos países.

O relatório citado diz que “nas duas últimas décadas houve agravamento do desmatamento das florestas, da pesca excessiva, da poluição do ar e da água, além das emissões de gases causadores do efeito estufa”. 

Em várias regiões geográficas brasileiras, por exemplo, o tempo seco e o calor em pleno inverno confirmam a anomalia ambiental causada pelo modelo social e econômico vigente, do qual todos os seres humanos são parte e, portanto, tem responsabilidade pelo seu resultado nefasto.

O relatório em questão aponta que das 90 metas e objetivos ambientais que se tornaram referência a partir da Conferência realizada no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992, apenas quatro foram cumpridas. 

Trata-se de um resultado que pode ser comparado a uma piada, para não dizer uma tremenda irresponsabilidade, sobretudo dos que controlam a educação, economia, a política, ou seja, as principais decisões nas cidades e no mundo.

O documento citado diz que “a população humana crescente, a expansão da urbanização e o apetite insaciável por alimentos e recursos” também são fatores causadores de impactos terríveis nos recursos naturais.

Por outro lado vale destacar que “foi feito progresso significativo para eliminar a produção e utilização de produtos químicos que destroem a camada de ozônio, remoção do chumbo dos combustíveis, aumento do acesso a fontes melhoradas de água e mais pesquisas para reduzir a poluição do ambiente marinho”.

Mas infelizmente isso não basta. É preciso considerar que cerca de “600 milhões de pessoas devem ficar sem acesso a água potável até 2015, enquanto mais de 2,5 bilhões de pessoas não terão acesso a saneamento básico”. 

Enquanto isso em muitos países o desperdício de água está entre 15% e 65%, um absurdo, uma incompetência gerencial inadmissível.

Como proposta de solução basta fazer a lição de casa utilizando as recomendações da Agenda 21, ou seja, mudar os padrões de produção e consumo, eliminar o acúmulo de riquezas em poucas mãos e, por efeito, solução da miséria humana em seus diferentes sentidos. Ao contrário “não adianta chorar o leite derramado”

Confira link sobre o assunto:

http://projetojuazeirovivermelhor.blogspot.com.br/2009/12/crise-ambiental-no-brasil.html

Conheça o LABDES - Laboratório de Estudos Sociais do Desenvolvimento e Sustentabilidade:

http://www.labdes.org/search?updated-max=2012-08-17T15:18:00-03:00&max-results=2

Conheça o Grupo Interdiciplinario de Estudios Criticos y América Latina:

http://web.ua.es/es/giecryal/miembros/miembros.html

domingo, 15 de setembro de 2013

CONFLITO NO TRÂNSITO



Com a inadequação do transporte coletivo para as necessidades da população, sobretudo em relação à pressa - que o tipo de vida levado pela maioria dos moradores das cidades vem impondo - outros meios de locomoção passaram a ser mais utilizados. Entre eles estão a motocicleta e a bicicleta cuja participação no espaço das vias públicas é crescente.

No entanto as cidades não estão planejadas para receber mais veículos além de automóveis que também já estão com dificuldades de fluidez, principalmente em horários de pico (entrada e saída do trabalho, vésperas de feriado etc.). Já faz muito tempo que a infra-estrutura da cidade prioriza o automóvel, no lugar do ônibus; e as estradas o caminhão no lugar do trem de passageiros e carga. Em razão disso as pessoas que utilizam motocicletas e bicicletas para seus deslocamentos deveriam agir com maior precaução na busca de espaço nas vias intra-cidades e entre-cidades.

Mas não é isso que geralmente acontece. A imprudência está cada vez mais presente no dia-a-dia dos condutores de veículos em geral. Na quinta-feira, 29/8, num dos cruzamentos movimentados da cidade de Cravinhos (SP) se presenciou um ciclista adolescente descendo uma das ruas em velocidade incompatível com o local e não conseguindo frear a bicicleta a tempo passou com o sinal fechado e por pouco não foi atropelado. No mesmo dia e cidade uma senhora manobrava o automóvel para sair da vaga de estacionamento da rua sem dar sinal luminoso para orientar sua intenção. Essa imperícia somente não provocou uma batida com outro carro porque ele vinha passando em baixa velocidade.

Também no dia citado, desta vez na região central de Ribeirão Preto (SP), um automóvel passou com o sinal fechado num cruzamento perigoso e cometeu grave acidente. Como se não bastasse os órgãos de comunicação noticiam os repetidos acidentes de trânsito envolvendo diferentes meios de transporte possuídos por deferentes classes sociais.


Esse comportamento conflituoso aponta para dois responsáveis. O condutor imprudente e ou que age com imperícia enquanto usa o veículo e os planejadores urbanos e governantes que ainda aprovam bairros sem levar em conta que o mundo mudou e é preciso superar o modelo urbanístico atual. Agora a cidade precisa ser pensada com enfoque no pedestre, transporte coletivo, e nos sistemas ciclo viários, inclusive para motocicletas.  

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ÁGUA DE CHUVA PEDE SOLUÇÃO


As chuvas de inverno geralmente  não são intensas nem continuadas. Na verdade são insuficientes para as necessidades humanas e da natureza.

Agora, no verão a realidade muda e muito. É um período em que  se destaca a ausência ou deficiência das canalizações para sua condução adequada até os córregos ou rios que atravessam ou margeiam as áreas urbanas e as estradas rurais. 

As cidades de modo geral situam-se nas encostas (áreas inclinadas) de onde parte o maior volume d’água que chega às partes baixas. A situação pode se tornar crítica se o trecho percorrido pela enxurrada não dispõe de reservatório de contenção ou dispositivo para amortecer a velocidade e a força do seu escoamento. 
Nesse caso, podem ocorrer acidentes com veículos e pessoas ao tentar atravessar ruas ou estradas (caminhos preferenciais) por onde passam grandes volumes de água em superfície durante a chuva. 

Além disso, outros problemas são causados pelo escorrimento desordenado da enxurrada: 1) remoção de camadas de solo nos trechos que se constituem o “caminho das águas”; 2) contaminação de corpos d’água (lagos, córregos etc.) em razão de a água de chuva atravessar trechos poluídos com lixo, esgoto, veneno, fezes de animais, produtos químicos diversos etc.; 3) erosão de diferentes intensidades e acúmulo de resíduos e rejeitos nos lagos e córregos receptores das águas de chuvas; e 4) formação de poças ou trechos alagados impedindo ou dificultando a mobilidade na região afetada.

O gerenciamento da água de chuva exige planejamento da expansão da área urbana e da produção rural em que o diagnóstico da realidade vai indicar as medidas preventivas a serem tomadas pelas municipalidades e demais atores que produzem ou intervém no espaço geográfico. Nas áreas já consolidadas (adensadas com condomínios, casas populares etc.) que não dispõe de obras de infra-estrutura para direcionar, com segurança, o fluxo da água de chuva é preciso implantar medidas corretivas. 

A busca de parcerias tendo em vista a responsabilidade compartilhada, ante ao problema, entre os diferentes níveis de governo é um caminho a ser percorrido desde já, ou seja, antes que as chuvas sejam iniciadas e seus efeitos provoquem danos e desconfortos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

DESPERDÍCIO DE ÁGUA



Este artigo visa contribuir para a reflexão dos leitores quanto ao hábito de usar água em casa, no trabalho ou no lazer.
Em alguns municípios que tem programa de educação ambiental para o uso adequado da água é comum a constatação de que o grande vilão do seu uso errado é o hábito nas suas diversas manifestações: tomar banho demorado, deixar a torneira da pia aberta enquanto lava a louça ou escova dente, assim como lavar quintal, calçada e veículo com mangueira.
Além do hábito há outro vilão do desperdício da água: a defasagem tecnológica do sistema de descarga do vaso sanitário. Existem sistemas antigos (embutidos na parede) que liberam até 30 litros por descarga, mas os mais recentes (caixa acoplada ao vaso) usam 6 litros por vez. 
É importante dizer que a perda de água desde a captação, tratamento e até chegar à torneira do consumidor também é alta, em diversos municípios, por diversas razões. As duas principais são a falta ou ineficiência na manutenção preventiva dos reservatórios e das redes públicas, a carência de programa de educação dos usuários para o uso correto da água. O roubo, através de ligações clandestinas também é outro vilão do desperdício e do encarecimento da tarifa, pois, na medida em que menos usuários pagam o valor do rateio do custo operacional do serviço entre os pagantes torna-se maior.
De acordo com dados oficiais a perda de água no sistema, isto é, até chegar aos domicílios, no Brasil é de 35%, ou seja, para cada 100 litros captados e tratados 35 são desperdiçados. Tem países cujas perdas variam entre 9% e 15%.

Algumas cidades brasileiras já dispõem do controle de perdas, o que sem dúvida alguma é uma excelente medida administrativa para diagnosticar a realidade e adotar estratégias de solução para as eventuais falhas encontradas.
 
Agora, os usuários que têm hábitos errados como os que foram citados antes devem trocá-los por comportamento alinhado ao uso econômico e ambientalmente correto desse líquido fundamental á vida humana.

Aqui vale lembrar o lema da sabedoria popular adaptado pelo autor deste artigo, ou seja, sabendo usar não vai faltar nem nessa nem nas próximas gerações para o bem de todos.