domingo, 16 de julho de 2017

FERROVIA DE 13.000 KM FAZ LIGAÇÃO ENTRE A CHINA (YIWU) E ESPANHA (MADRID)

La nueva ruta de la seda: tren
Fonte: Blog españa-china.es


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Fonte:Google
Figura 1 - Mapa do trajeto ferroviário (pontilhado em vermelho) entre Yiwu, China e Madrid, Espanha - 2017


Fonte: Wikipedia

Figura 2 - Mapa do trajeto de comércio de seda entre Chang'an, hoje Xi'an, China e Antióquia, Ásia Menor feito com uso de animais

A Geografia dos Transportes destaca o projeto geopolítico bilionário "Um Cinturão e uma Rota" da rede ferroviária de 13.000 km de extensão ligando a cidade chinesa de Yiwu, Leste chinês à Madri, Centro da Espanha (FIGURA 1), num prazo de cerca de 20 dias. 

Referida como a maior do mundo, a ferrovia em questão está sendo comparada à famosa rota de comércio entre as cidades Xi'an, na China, e Antióquia na Ásia (hoje forma parte da Turquia), operada por comerciantes, com o uso de animais, na Antiguidade (FIGURA 2). 

Por este motivo esse caminho ferroviário está recebendo por empréstimo o nome "rota da seda", numa alusão ao caminho da Antiguidade que  recebera este nome, no século XIX, pelo geógrafo alemão Ferdinand von Richthofen.

A comparação da rota ferroviária China-Madrid-China com o antigo caminho se justifica pelo fato de essa gigantesca ferrovia se constituir no mesmo propósito da antiga rota da seda. Ou seja: intensificar a conectividade comercial entre países com gêneros do modo de produção e consumo atual, como ocorria com a seda chinesa daqueles tempos longínquos.

Para a repórter da Agência Brasil, Ana Cristina Campos "a meta de Pequim é promover uma extensa rede de infraestrutura, comércio e cooperação econômica ao longo dos mais de 60 países que compõem o extenso trajeto que engloba a Europa, a Ásia e a África".

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sábado, 15 de julho de 2017

SAÚDE URBANA E GEOGRAFIA

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Fonte: Google

Este artigo aborda a temática da Saúde Urbana que faz parte da preocupação e dos debates acadêmicos e profissionais dos geógrafos brasileiros, ligados à Geografia Urbana, há pelo menos vinte anos.

Vale dizer que produção geográfica de cunho científico na área da Saúde Urbana impõe ao pesquisador uma articulação multidisciplinar e o manejo de dados de instituições nacionais e internacionais.

Essa atividade requer  o uso de métodos e técnicas de associação de atributos espaciais das cidades à tipologia e incidência de doenças, geralmente disponíveis em instituições como a FIOCRUZ, o IBGE, a Organização Mundial de Saúde entre outras.

Têm-se como dados espaciais a considerar a existência, ou não, de serviços públicos de coleta e destinação de lixo, esgoto e água de chuva; extração e abastecimento de água potável. Também entrem nessa relação a avaliação das condições de alimentação, educação, lazer, moradia, trabalho, transporte, e lazer.

Ressalta-se que há bom nível de Saúde Urbana se houver uma política pública que implantem, desenvolvam e tornem acessíveis esses atributos à população.

Assim não é errado fazer a seguinte afirmação: quem se alimenta e mora mal, tem baixa renda, educação ruim, e vive em locais com saneamento básico deficiente tem mais dificuldade de ter boas condições de saúde. Quer dizer, está mais sujeito a ser vitimado por doenças resultantes de sua precariedade de vida.

Nessa hipótese, este articulista defende que a medida mais adequada para garantir a Saúde Urbana e, portanto, otimizar os gastos públicos com saúde é induvidosamente a sua prevenção. E o caminho é  ter adequadas políticas para a dinamização e eficiência da oferta dos serviços geradores dos dados espaciais de boa qualidade.

Além disso, os profissionais da saúde poderiam adotar ou aperfeiçoar, cada vez mais, o embasamento de suas decisões, ao levantamento das características do espaço de vivência dos seus pacientes e sua inter-relação com a doença.

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terça-feira, 4 de julho de 2017

GEOGRAFIAS INDÍGENAS É TEMA DE CONGRESSO NO CHILE

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Esta página WEB, em contribuição com o Comitê Organizador do evento publicado no cartaz acima, informa que há novo prazo para submissão de trabalhos acadêmicos no formato de resumo para a seção  coordenada "Geografia indígenas em Chile e América Latina".

O novo prazo é 14 de julho de 2017.

Ressalta-se que a referida seção ocorrerá no marco do Congresso Nacional e Internacional de Geografia, entre os dias 17 a 20/10/17, na cidade de Temuco (fotos abaixo), que tem pouco mais de 260.000 habitantes e se localiza a 670 km ao Sul de Santiago, Chile.
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Trata-se de um momento importante para ampliar a reflexão sobre a temática que tem relação com o protagonismo e a territorialidade indígena na região latino-americana, entre outras. Vale dizer que o interesse geográfico universitário pelo assunto é crescente em várias partes do mundo.




segunda-feira, 3 de julho de 2017

PRODUÇÃO DA GEOGRAFIA FÍSICA NA ÁREA URBANÍSTICA AMBIENTAL

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Este post divulga alguns trabalhos acadêmicos produzidos por profissionais da geografia física citados no volume 9, número 6 (2016) da Revista Brasileira de Geografia Física com a finalidade de demonstrar a sólida participação dessa disciplina na área urbanística ambiental. 

1)Proposta de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana do Município de São Carlos - SP: Aplicação da Análise SWOT como Método de Avaliação de Política Pública
Autores/as: Ivo Redigolo Moreira Pires, Raul Sampaio de Lima, Mariana Dorici, Ana Elisa Teixeira da Silva, Erica Pugliesi, Luiz Eduardo Moschini, Adriana Maria Zalla Catojo

Este trabalho trata dos pontos positivos e negativos e das possíveis melhorias do plano de drenagem de águas de chuva de São Carlos, SP, e sua relação com a Política Nacional de Saneamento Básico.

2)Proposta metodológica para a análise de áreas verdes: adequações à legislação e à qualidade de vida urbana 
Autores/as: Nícolas Guerra Rodrigues Tão, Alexandre da Silva Faustino, Isabel Cristina Nunes de Souza, Renata Bovo Peres, Luiz Eduardo Moschini

Para atingir o escopo este trabalho analisa a distribuição espacial nos loteamentos e a qualificação para o uso das áreas verdes de alguns bairros do município de São Carlos (SP). 

3)Abordagem de multiescalas como estratégia de análise ambiental em Microbacias Hidrográficas 
Autoras/es: Andréia Dias De Medeiros, Diógenes Félix da Silva Costa, Eduardo Rodrigues Viana de Lima, Alisson Oliveira

Este trabalho consiste na aplicação de estratégia de mapeamento do uso e ocupação do solo quanto a predominância de tipologias vegetais, num recorte multiescalar da paisagem no Núcleo de Desertificação do Seridó, uma região do Rio Grande do Norte.

4)Impactos da urbanização e das alterações climáticas no sistema de drenagem do Recife-PE 
Autor/a: Marcos Antonio Barbosa da Silva Junior, Simone Rosa da Silva

Este trabalho discute a vulnerabilidade da drenagem urbana da cidade de Recife/PE, do ponto de vista de sua adequação em relação às mudanças climáticas e da aplicação de técnicas para a sustentabilidade do sistema.



domingo, 2 de julho de 2017

RIBEIRÃO PRETO E ASPECTOS DAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS

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A cidade de Ribeirão Preto, localizada a Nordeste do Estado de São Paulo, Brasil, com população de cerca de 700.000 habitantes, completa neste mês um ano desde que se tornou a quarta e mais recente sede de região metropolitana.

O processo de formação da metrópole é caracterizado por vários aspectos como, por exemplo: concentração demográfica, crescimento populacional acima da média das cidades não metropolizadas, conurbação (ajuntamento das malhas urbanas entre as cidades e a sede), interdependência socioeconômica e de serviços especializados.

Em geral uma região é oficializada como metropolitana quando se observa, não só os aspectos acima, mas também a necessidade de planejar e decidir de modo integrado as questões de intercorrência entre municípios. Por esta razão, na Região Metropolitana - RM o planejamento é atribuição não de cada município separadamente, mas dos conselhos deliberativo e consultivo nomeados pelo governo estadual.

Vale dizer que a RM de Ribeirão Preto praticamente exerce sua influência apenas numa parcela do Estado de São Paulo constituída, sobretudo, pelos municípios que a compõe. O motivo deste âmbito não tão amplo é que no Estado contém mais três RMs (São Paulo, Campinas e Santos), e vários municípios de médio porte que exercem parcela da polarização no contexto da rede urbana estadual e, por isso mesmo, são chamados de centros regionais.

Nesse caso parece estar presente a transição da urbanização para a metropolização que para Souza (2014) significa "o novo momento da produção do espaço, que é ao mesmo tempo concentração e desconcentração [...]". Assim, tem-se por hipótese que as novas RMs, inclusa a de Ribeirão Preto, são fruto da desconcentração das atividades da RM original. 

Ao contrário, as várias capitais de estados brasileiros são RMs regionais pelo fato de sua força de atração dominar seus estados e, muitas vezes, os estados vizinhos. 

Já, São Paulo e Rio de Janeiro, por sua vez, são RMs nacionais porque influenciam a rede urbana em nível de país, além disso, tendem a formar a primeira megalópole (ajuntamento de duas metrópoles) brasileira.

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