segunda-feira, 21 de março de 2016

VII CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE ESTUDOS TERRITORIAIS E AMBIENTAIS - CIETA


Fonte: Google

Foto: vista parcial da cidade de Manizales, Colombia, sede do VII CIETA

O presente artigo trata da divulgação do VII CIETA - CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE ESTUDIOS TERRITORIALES Y AMBIENTALES que será realizado na lindíssima e acolhedora cidade de Manizales (foto com vista parcial),conhecida como distrito do café na Colombia, nos dias 1 a 4 de novembro de 2016.

 A importância e a tradição desse Congresso internacional está comprovada pelo sucesso das edições anteriores realizadas no México (2003), Espanha (2010), Cuba (2012), e Brasil (2014).

Os eixos temáticos do VII CIETA abrangem áreas da Ciência como: 1) território e meio ambiente; 2) tempo ambiental das cidades e regiões e a globalização; 3) sinergias urbano-rurais e a gestão ambiental; 4) geopolítica e governança no contexto do planejamento e ordenamento territorial; e 5) a relação do turismo com o meio ambiente e o território.

O prazo de apresentação de resumos, que poderão ser elaborados em português e espanhol, expira no dia 29/05/2016.

COMISSÃO ORGANIZADORA - VII CIETA

Nohra León Rodríguez, UNAL-Bogotá, Colombia.

Nohora Carvajal Sánchez, UNAL-Amazonia, Colombia.

Luis Carlos Jiménez Reyes, UNAL-Bogotá, Colombia.

Oscar Buitrago Bermúdez, UNIVALLE- Cali, Colombia.

Claudia Patricia Gómez Rendón, UNIBOSQUE, Bogotá, Colombia.

Diana Marcela Sánchez Torres, Universidad de Caldas - Manizales, Colombia


CONTATOS


dianamarcela.sancheztorres@gmail.com


PRIMEIRA CIRCULAR EM ESPANHOL (ADAPTADA)

VII CIETA
VII Congreso Iberoamericano de Estudios Territoriales y Ambientales

Manizales, Colombia
Sedes: Universidad Nacional de Colombia e Universidad de Caldas

Noviembre 1 al 4 de 2016

NORMAS PARA LA PRESENTACIÓN DE RESÚMENES

Los resúmenes que serán sometidos para su evaluación deben contener:
- Título
- Nombre del (de los) autor(es)
- Filiación institucional
- Eje temático en el que se inscribiría el trabajo
- Tres palabras clave
- Texto del resumen

El texto del resumen tendrá un máximo de 500 palabras. En el mismo se presentará el problema, los objetivos, la metodología empleada y los principales resultados. No se incorporará al resumen ninguna imagen (mapa, tabla, gráfico, fotografía). El resumen podrá tener como máximo tres autores, y cada participante solamente podría inscribirse con un trabajo (individualmente o en coautoría)

Se aceptarán resúmenes en portugués y español.

Los participantes enviarán el resumen a la dirección viicieta@gmail.com



 


sábado, 5 de março de 2016

MEDICALIZAÇÃO: UM CONCEITO A SER MELHOR CONHECIDO


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Fonte: Google

Não faz muito tempo que essa coluna publicou artigos sobre a geografia médica e o rápido crescimento do número de lojas que vendem medicamentos (e agora energéticos) nas cidades brasileiras.

Hoje se publicam trechos de um trabalho científico sobre o tema medicalização em virtude de sua divulgação pela televisão, em meados de 2015, ter despertado interesse de muitas pessoas devido à aparente complexidade de seu significado. 

Além disso, não é incomum associar a medicalização ao fato de ter sido popularizado o uso de medicamentos de tal modo que em quase todas as residências tem alguma pessoa usando vitaminas; medicamentos industriais, homeopáticos, entre outros. 

A ideia é ter um remédio sempre a mão para resolver a dor de cabeça ou cólica, o estresse, mal estar, a irritação, insônia, ansiedade, depressão, indisposição, baixo rendimento escolar e vai por aí afora.

O trabalho citado é de Madel Terezinha Luz e, publicado em 1988, diz resumidamente que: “medicalização é o processo pelo qual o modo de vida dos homens é apropriado pela medicina e que interfere na construção de conceitos, regras de higiene, normas de moral e costumes prescritos – sexuais, alimentares, de habitação – e de comportamentos sociais. [...] outro uso freqüente do termo é 'medicalização do social'. [...] Essa expressão pode ser entendida como a forma pela qual a evolução tecnológica vem modificando a prática da medicina, por meio de inovações dos métodos de diagnóstico e terapêutico, da indústria farmacêutica e de equipamentos médicos. Por outro lado, pode ser usado numa referência às conseqüências que acarreta para o jogo de interesses na produção do ato médico”. 

O trabalho de Madel justifica as notícias de que a indústria farmacêutica cresceu demais e teria atingido a segunda posição em faturamento no mundo e ainda a presença de grande quantidade de lojas de venda de remédios. Chega-se a ter quase uma loja em cada esquina em algumas regiões das cidades médias ou grandes.

HORTA EM CASA


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Fonte: Google


Num tempo não muito distante do atual havia o costume de se ter horta em casa. Os lindos canteiros, formados na frente ou no fundo do terreno, eram tidos como um jardim que gerava beleza e economia além de solidariedade entre vizinhos, parentes e outras pessoas. 

Era um hábito positivo as pessoas presentearem por meio de maços de verduras, abobrinha, mandioca, jiló, cenoura, beterraba, cebolinhas, cheiro verde etc. colhidos fresquinhos, e sem veneno, diretamente na hora caseira.

E os mais pobres não passavam aperto se não tivessem dinheiro para comprar a chamada "mistura", ou seja, os complementos da refeição consumidos com o tradicional arroz com feijão como, por exemplo, a verdura, o legume entre outros alimentos. Bastava ir até a horta a apanhar e preparar sua "mistura" preferida. 

Hoje em dia a realidade é outra. Não é comum a geração atual, sobretudo as pessoas que não têm dinheiro para comprar alimento básico, se dedicar ao cultivo de verduras e/ou legumes para uso próprio. Praticamente tudo é comprado nos varejões, supermercados ou nas hortas plantadas com a finalidade de revenda, na porta do imóvel utilizado para seu cultivo, ou para terceiros comerciantes. 

Na foto que encabeça este artigo é possível constatar que a horta caseira pode ser implantada em qualquer espaço por menor que seja. E na hipótese de não se ter um pedaço de terra nua no quintal pode-se plantar esses vegetais em vasos ou jardineiras tanto no formato horizontal como vertical. 

Vale lembrar que um pé de tomate plantado com adubação também caseira (restos orgânicos), sem uso de veneno, mas com o inseto chamado joaninha para cuidar dos outros insetos prejudiciais à planta produz até dez tomates de tamanho médio e tipo rasteiro. São quase quatrocentos gramas de tomate de boa qualidade e isento de contaminantes que geram uma economia de mais ou menos dois Reais por pé considerando o preço de cinco Reais o quilograma.

Leia mais:

http://takeidea.com.br/criatividade/horta-comunitaria-um-projeto-inovador/

BICICLETA COMO MEIO DE TRANSPORTE NA CIDADE

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Fonte: Google

Há um grupo expressivo de pessoas que defende o uso da bicicleta nas cidades brasileiras por motivos que vão da prática saudável para a saúde, a proteção ambiental até a diminuição de despesas com os meios de transporte motorizados.

Logicamente o uso da bicicleta tem algumas restrições que se não obedecidas pelos seus usuários podem criar situações não só de desconforto (dias de sol quente ou chuvosos), mas também de perigo (acidentes com outros veículos ou pedestres).


Isso porque as cidades foram reorganizadas para uso predominante dos veículos motorizados e os setores municipais de planejamento nem sempre pensam o sistema viário com faixas exclusivas para a bicicleta. 

Esse fato impõe ousadia ao ciclista que enfrenta o trânsito, muitas vezes, caótico e perigoso em vias principais e horários de pico num claro obstáculo à disseminação do ciclismo no meio urbano.

Contudo, há cidades brasileiras, e pelo mundo afora, em que a bicicleta ocupa posição de destaque entre outros veículos porque os municípios reservam a elas o espaço que lhe é necessário numa clara política de estímulo ao seu uso. 

Assim os estudantes, a dona de casa e até trabalhadores do comércio, da indústria e do escritório optam pela bike para cumprirem afazeres diários, mais facilitados com a chegada da bicicleta motorizada.

Nesse caso, as ruas possuem espaços segregados ou não e bem sinalizados para o seu uso seguro como, por exemplo, são a ciclovia (canaleta segregada na via pública ou no canteiro central) e ciclo faixa (faixa segregada da via pública por meio de pintura do pavimento). 

Além disso, há estacionamento e pontos de aluguel e conserto de bicicleta cujos serviços são imprescindíveis para o aumento da preferência de uso desse veículo.

CAVALEIROS URBANOS


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Fonte: Google


É um hábito que tem aumentado nos últimos anos nas cidades da região de Ribeirão Preto, SP, Brasil, principalmente em Brodowski, Cravinhos, Jardinópolis, Serra Azul e Serrana.


Observa-se que além de festividades com a participação de cavaleiros de ambos os sexos em algumas datas comemorativas há também aquelas pessoas que usam o cavalo quase diariamente. Elas associam o prazer de andar a cavalo com sua praticidade como meio de transporte. 


A continuar aumentando os adeptos ao uso desse animal nas cidades haverá a necessidade de criar meios seguros e ambientalmente adequados para abrigá-lo nos locais de parada do cavaleiro. 

Até a década de 1960 havia os chafarizes para os cavalos beberem água, argolas de aço eram fixadas no meio fio em frente às casas comerciais e bancárias. Elas serviam para amarrá-los enquanto seus donos iam resolver seus afazeres. O fato de as argolas abrigarem dois ou três cavalos ao mesmo tempo fez surgir o ditado popular que dizia “aqui não é pau de amarrar a égua”. Quem dizia isso se referia ao fato de que não admitia a qualquer pessoa transferir seus problemas a outro tentando se aproveitar da bondade alheia.

A despeito de uma época que dá sinais de resistir ao tempo do automóvel se constatou que andar a cavalo não é para quem quer, mas para quem pode e sabe. 

Muitos pensam que alcançar um bom galope, trote ou marcha é fácil, mas não é. Segundo técnicos consultados esses movimentos dependem muito mais do cavaleiro do que do próprio cavalo. Requer posição de montaria e organização de movimentos correta e sincronismo com o uso da rédea.

Portanto, como qualquer outra habilidade humana andar a cavalo, principalmente nas cidades e ruas movimentadas exige cuidados e, sobretudo, um aprendizado ministrado por especialista na área.




DISPONIBILIDADE DE TERRA PÚBLICA URBANA E OFERTA DE MORADIA





Fonte: Google

Apesar de o Governo Federal ter propagado que pretendia resolver a falta de moradias por meio do "Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV” o plano não se confirmou até a última pesquisa do IBGE.



O citado programa foi lançado sem que os municípios tivessem estoque de terras para a finalidade habitacional e este fato contribuiu para que o valor das glebas urbanas se elevasse rapidamente. 



Em muitas cidades não foram construídas uma casa sequer sob o argumento dos gestores públicos locais de que o alto custo da terra urbanizável inviabilizou sua aquisição. 

Desse modo o déficit de habitações só aumentou nos últimos anos. Estudo feito com base no Censo IBGE 2010, pela Fundação João Pinheiro para o Ministério das Cidades, e publicado no final de 2013, apontou a falta de 6,5 milhões de moradias no Brasil. Cerca de 80% dos municípios têm famílias cadastradas a espera de um imóvel para morar. 

São Paulo estava entre as capitais do país com maior déficit habitacional (474 mil unidades), seguido por Rio de Janeiro (220 mil), Brasília (126 mil), Salvador (106 mil) e Manaus (105 mil unidades). Vitória, com a falta de 10,5 mil unidades, por sua vez, é a capital com menor déficit habitacional. 

Entre as pessoas que necessitam de moradia estão aquelas que se sujeitam a morar junto com outras por falta de oferta de moradias para venda e, mais que isso, num valor compatível com as suas rendas para adquiri-la mediante financiamento. 

Ressalta-se que as informações antes citadas revelam um instrumento que pode auxiliar a tomada de decisão das Prefeituras na sua política de construção de moradias para a população necessitada. 

Outro instrumento que não pode ser ignorado pelas administrações municipais é o Estatuto da Cidade com suas diversas ferramentas de viabilização de urbanização de áreas e, por efeito, ampliação da oferta de habitações residenciais.