quarta-feira, 29 de junho de 2016

LICENCIAMENTO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

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Fonte: Google

Trata-se de um tema extremamente importante por regularizar a atividade produtiva ante as normas técnicas, legais e ambientais em favor da empresa ou instituição e meio ambiente.

Ao mesmo tempo, serve de ferramenta de gestão eficiente das matérias primas, do sistema de produção, e dos recursos humanos com um só foco: o da lucratividade com sustentabilidade, sendo esta uma grande aliada daquela.

No entanto, se observa que nem sempre o setor produtivo dá a devida importância ao licenciamento ambiental com a característica antes citada. Ou seja, de um instrumento auxiliar na busca do resultado econômico da empresa ou instituição.

Ao contrário, observa-se que cultura predominante considera a licença ambiental apenas um documento burocrático elaborado para cumprir a legislação. E, sendo assim, depois de confeccionado e recebido os carimbos e as certidões de aprovação das repartições licenciadoras seu destino invariavelmente é o arquivo. 

Todavia, ela deveria ser construída não só por um geógrafo ou outro profissional especializado no tema, mas com a participação de todos os setores da firma ou instituição e servir de um guia para as suas ações.

Não há dúvida que a falta de disseminação dessa cultura e, por efeito, do comprometimento com esse requisito ocasiona a falta, aos funcionários e gestores, das bases para compreender e valorizar a licença ambiental intensivamente.

Cumpre ressaltar a condição essencial da valorização deste documento não só porque a legislação brasileira obriga a maioria das atividades produtivas ao licenciamento ambiental, mas, principalmente pelo fato de ele se constituir numa ferramenta de gestão.

Por esse motivo se recomenda aos quadros funcionais das empresas e instituições a participação, inclusive da alta direção, em cursos de capacitação nesse tema.

Assim certamente haverá a desmistificação desse tema permitindo maior adesão no seu uso como elemento de gestão dos negócios empresariais e das atividades institucionais, inclusive sem fins lucrativos.


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sábado, 25 de junho de 2016

LUGAR COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE DA (DES) UNIÃO EUROPÉIA

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Fonte: Google

Os órgãos de comunicação e as redes sociais estão divulgando dados e opiniões sobre o resultado da votação que permite a Grã-Bretanha (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales) deixar de fazer parte da União Européia. 

Porém, a cautela nas análises sob o ponto de vista da Geografia Política e Regional não autoriza firmar uma antevisão sobre os desdobramentos socioeconômicos e políticos nos âmbitos locais, regionais e internacionais desta apertada e histórica decisão.

Cumpre dizer que o fato de a Geografia se constituir num ramo científico que analisa a inter-relação da sociedade com o espaço geográfico a partir de conceitos e/ou categorias como, por exemplo, lugar, região e território, justifica a cautela dos geógrafos.

Nestes termos o resultado da votação e o significado de lugar, enquanto espaço apropriado e percebido socialmente, induz a lançar a seguinte hipótese. Parte da comunidade britânica percebe a União Européia como seu lugar de pertencimento (48,1%) e parte atribui o sentido de lugar tão somente ao seu território individual, ou seja, fora daquele bloco econômico (51,9). 

Em ambos os casos não é errado dizer que em qualquer parte do mundo civilizado não há homogeneidade na forma com que as pessoas de diferentes faixas etárias interpretam a vida pessoal, comunitária, nacional ou internacional. E, portanto, manifestam suas concepções e valores afetivos ou de identidade. 

Logo, as afirmações precedentes são inquestionáveis. Afinal se trata de uma longa convivência entre a multiplicidade de povos e interesses sociais, econômicos, financeiros, geopolíticos etc., que por décadas amalgamaram as relações socioespaciais entre os britânicos e europeus.

O resultado da votação também autoriza a registrar a possibilidade de as lideranças britânicas terem subestimado os estudos da Geografia sobre o lugar e a força extraordinária das redes sociais na formação da opinião pública. Não fosse isso é provável que elas teriam avaliado com a devida profundidade as características de identidade regional dos britânicos antes de definir a via política do plebiscito para decidir o tema. 

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INTERNET COMO INSTRUMENTO DA CIVILIDADE NA GESTÃO URBANA


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As inter-relações socioespaciais no âmbito educacional, familiar, empresarial e do lazer estão cada vez mais dinâmicas não só no Brasil, mas em praticamente todas as partes do mundo. 

Atribui-se à concretização desse fato social o avanço da tecnologia dos transportes e das comunicações facilitadas pelas ferramentas tecnológicas da informática e eletrônica que deram origem à Internet e, por efeito, a criação das redes sociais.

Essas mudanças alteraram não só a forma de comunicação entre as pessoas, empresas, e instituições, mas também o uso que elas fazem dos elementos espaciais na materialização de seus objetivos. 

Além disso as tecnologias da informação provocaram alterações na concepção das políticas públicas das cidades e, por efeito, na configuração física e funcional do território municipal. 

Portanto, não dá para desprezar essa nova realidade do comportamento das pessoas comuns e também de suas lideranças comunitárias, empresariais, políticas, e religiosas.

Observa-se, entretanto, que o desenvolvimento dos transportes, e das comunicações eletrônicas, não contribuiu com a prevenção da violência e as deficiências da mobilidade urbana. Igualmente não impediu o gigantesco crescimento do tráfico de drogas e da criminalidade, cuja prática está entre os grandes problemas a serem enfrentados pela sociedade e os governantes.

Esse enfrentamento, por sua vez, passa pelo envolvimento social na gestão de mecanismos de gestão e gerenciamento urbano inclusive do orçamento público. 

Mas isso não acontece do dia para a noite, ou vice-versa, uma vez que requer um trabalho de preparação das pessoas para o exercício da cidadania e da democracia, o usufruto de direitos e cumprimento de deveres. 

Afinal de contas não é fácil uma pessoa dedicada aos seus afazeres pessoais debater, por exemplo, a educação, habitação, saúde, o saneamento básico (água, esgoto, drenagem e resíduos) e o transporte coletivo. Mas o problema não para aí. Mais dificuldade se encontra na mobilização da população para uma audiência pública sobre o plano diretor, a política fundiária, a função social da propriedade, o transporte urbano etc. 

Por isso, vale a pena o esforço de iniciar e/ou ampliar o debate sobre as questões das cidades com seus usuários independentemente do papel social e profissional de cada um deles.

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sexta-feira, 17 de junho de 2016

LIVRO TRATA DO PLANEJAMENTO URBANO DE FRANCA, SP, BRASIL

 
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Prof. Dr. Mauro Ferreira durante o lançamento do livro
Fonte: Google
 
O Prof. Dr. Mauro Ferreira do PPG PAPP - Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas da UNESP, campus Franca, SP, Brasil publica livro que trata do planejamento urbano desta cidade.
 
Intitulado "Planejamento urbano nos tempos do SERFHAU: o processo de construção e implementação do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Franca" o livro do Dr. Mauro Ferreira foi editado  pela Ribeirão Gráfica Editora. Seu formato e-book, tem o objetivo de facilitar o acesso de estudantes e pesquisadores à história do planejamento urbano durante o Regime Militar.
 
Neste livro são apresentados os resultados de pesquisa desenvolvida pelo seu autor para a obtenção do título de doutor em Arquitetura e Urbanismo no Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP de São Carlos (IAUSC USP), SP, Brasil.
 
O livro tem como perspectiva geral a reconstrução do processo de elaboração e implementação do Plano Diretor de Franca desde os anos 1960, a partir das propostas e práticas desenvolvidas na Prefeitura Municipal. Nele se destacam os trabalhos realizados pela empresa GPI – Grupo de Planejamento Integrado para elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado – PDDI e acompanha a trajetória de sua implementação de 1967 até 1996.
 
O prefácio foi escrito pela Dra. Sarah Feldman (USP) e o livro pode ser obtido gratuitamente através de pedidos pelo email:
 
 
 

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quarta-feira, 15 de junho de 2016

LIMPEZA DAS VIAS PÚBLICAS URBANAS

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Fonte: Google


A qualidade da limpeza pública está diretamente relacionada com a eficiência da aplicação da norma de manejo dos resíduos e rejeitos em geral desde a sua geração, coleta, transporte até a destinação final. 

No caso do lixo doméstico, por exemplo, na prática, o manejo se dá por meio de pelo menos quatro etapas e/ou ações. A primeira delas é a colocação de recipientes (latas, tambores, sacos etc.) para o armazenamento provisório do lixo nos domicílios à custa do seu responsável. A segunda é a da coleta pública e/ou particular (seletiva e/ou misturada em dias alternados). A terceira é a da garimpagem por catadores de rua, da coleta por sucateiros nas grandes fontes geradoras (escolas, clubes, comércio, indústria, instituições etc.). Já a quarta e última etapa é a destinação para reuso/reciclagem e/ou para aterro sanitário/controlado e/ou lixões. A fração orgânica do lixo apesar de representar cerca de 50% do total coletado, em peso, raramente é utilizada na produção de adubo. 

Vale esclarecer que a terceira etapa (ação de catadores e sucateiros) geralmente é praticada nas cidades que não têm uma política pública adequada de gestão de resíduos. E o motivo é que o gerenciamento desses materiais depende da iniciativa das próprias fontes de geração, dos catadores e dos comerciantes de recicláveis (sucateiros). 

Porém, o correto é o município fazer valer sua responsabilidade no gerenciamento do lixo doméstico dando apoio à organização e a logística da coleta e reciclagem e/ou compostagem inclusive em parceria com cooperativas ou associações de catadores.

Com relação ao entulho de construção civil o gerenciamento correto prevê o armazenamento provisório em caçambas para as obras em que a quantidade gerada comporta seu uso e/ou o ensacamento para as pequenas quantidades. 

No primeiro caso, quase sempre, a coleta é feita por empresas privadas contratadas pelo responsável pela obra. No segundo a coleta, em regra, é feita pelo órgão público municipal encarregado da limpeza da cidade. 

Além disso, uma quantidade diminuta de municípios utiliza os chamados ecopontos que são áreas dotadas de caçambas, cômodo, instalação de água e esgoto com pia e sanitário, cerca, placa de identificação para o descarte voluntário pelos geradores. 

Esses equipamentos públicos geralmente são operados por associações de moradores ou cooperativas de catadores e/ou mantidos pela concessionária do serviço público de coleta de lixo quando é o caso. 

Os ecopontos também podem receber e processar materiais recicláveis, eletrônicos e volumosos (móveis, colchões, pequenos restos de podas de material vegetal etc.). 

Mas, o gerenciamento eficiente de resíduos também depende da implantação de um plano de educação ambiental e comunicação social visando o engajamento das suas fontes geradoras.

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VI FÓRUM EM PATRIMÔNIO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - MÉXICO

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Informa-se à comunidade acadêmica dedicada aos estudos das áreas temáticas em Patrimônio e Desenvolvimento Sustentável, e demais interessados, que a Faculdade de Ciências Químico Biológicas da Universidade Autônoma de Campeche - UAC, localizada na aprazível e progressista cidade de São Francisco, Campeche, México realizará o VI FORUM EM PATRIMÔNIO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: PATRIMÔNIO E SUSTENTABILIDADE entre os dias 07 a 09/12/2016.

Na ocasião serem apresentados e discutidos os trabalhos científicos sobre os seguintes eixos temáticos:
1. Patrimônio Natural
2. Patrimônio Cultural
3. Conservação do Patrimônio
4. Desenvolvimento Regional
5. Políticas sustentáveis e Educação Ambiental

Os resumos serão recebidos até o dia 09/09/2016 unicamente no correio eletrônico teccis2012@gmail.com.

Saiba mais:

Correio eletrônico: teccis2012@gmail.com

sexta-feira, 10 de junho de 2016

CHUVAS DE JUNHO EVIDENCIAM DEFICIÊNCIAS NA INFRAESTRUTURA URBANA

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Fonte: Google

O índice de chuvas deste mês de junho causou surpresa em relação aos últimos anos porque elas foram abundantes e resultaram benéficas às reservas hídricas principalmente no Sudeste do Brasil.

Contudo, em várias cidades, as chuvas afloraram os problemas ambientais urbanos aos usuários devido a falta ou deficiência dos planos municipais de gerenciamento preventivo da infraestrutura das cidades afetadas. 

Ou seja, a quantidade de rachaduras e buracos nas vias públicas, o mau funcionamento ou a inadequação técnica das galerias e bueiros não só ficaram evidentes para os técnicos e gestores públicos, mas também para as pessoas simples.

Os citadinos que moram nas partes mais afastadas da área central das cidades ou nas ruas e avenidas marginais aos córregos, lagoas e rios, quase sempre são os mais prejudicados.

Isso ocorre porque as chuvas caíram com mais frequência, intensidade e curta duração. E, ao mesmo tempo pegaram a infraestrutura inadequada para suportar o volume, a velocidade e a intensidade das águas.

O problema é mais grave nas vias públicas não pavimentadas, com ou sem galerias e parte delas mal construídas e/ou inoperantes por vazamento ou entupimento.

E para agravar a situação descrita os córregos e rios que atravessam as cidades nem sempre suportam a quantidade de água que recebem e quando ela transborda, não raro, encontra as margens ocupadas por edificações indevidas.

Neste cenário é inevitável que o seu grande volume, muitas vezes, acompanhado de capim, entulhos finos, galhos, lixo, solo etc. chegados nesses locais resulta em danos materiais e pessoais.

A solução desse problema, chamado tecnicamente de drenagem urbana não é difícil. Basta que se coloque o tema na agenda municipal, com antecedência, e se empenhe na busca das soluções.

Vale dizer que o caminho é o mesmo se faz para implantar creches, unidades de saúde e escolares, recapeamento de ruas, construção de habitações populares entre outros equipamentos públicos.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

REVISTA GEOGRAPHOS DA ESPANHA PUBLICA ARTIGOS DO IV PYDES

(Pau brasil - árvore símbolo do IV PYDES)
Fonte: VIEIRA (2016)
Comunica-se aos internautas, à comunidade acadêmica e demais interessados que a prestigiosa REVISTA GEOGRAPHOS (link abaixo) da Universidade de Alicante, Espanha, publicou no dia 02 deste mês um número extraordinário (nº 87), coordenado pelo Dr. Elias Vieira, contendo 23 artigos científicos, apresentados durante o IV PYDES - Congresso Internacional em Patrimônio e Desenvolvimento Sustentável, realizado na UNESP, campus de Franca (SP), Brasil entre os dias 3 e 5 de dezembro de 2015.

Os artigos abrangem as seguintes linhas temáticas:

Requalificação Urbana e Meio Ambiente

Ecossistema, Sustentabilidade, Zoneamento Ambiental e Gestão de Recursos Hídricos

Matemática como ferramenta de mensuração da Sustentabilidade

Política Pública para a juventude rural

Gestão de Resíduos e Rejeitos

Práticas sobre a regulação oficial de Patrimônio

Áreas protegidas na Amazônia brasileira

Mobilidade urbana e portadores de necessidades especiais

Jardins históricos do Brasil

Oficios artesanais

Arquitetura no período colonial brasileiro

Arquitetura pós terremoto na Argentina

Experiências chilenas sobre Patrimônio e Paisagem

Turismo pedrador na Bahia, Brasil

Arte e Meio ambiente em Museu


Saiba mais:


http://web.ua.es/revista-geographos-giecryal

domingo, 5 de junho de 2016

DIA INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE - 05 DE JUNHO (1972-2016)

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Fonte; Google

O Dia Internacional do Meio Ambiente é comemorado neste 05 de junho desde que foi instituído em 1972. Foram 44 anos de muita reflexão, pesquisa e de diferentes ações práticas visando reduzir os impactos negativos principalmente das atividades humanas aos recursos naturais. No entanto, muita coisa há por fazer e/ou aperfeiçoar para equilibrar as demandas socioeconômicas à disponibilidade de bens e serviços da Natureza. 

Desse modo, o desafio continua sendo o de aumentar o processo de mudança de hábitos errados no manejo do meio ambiente. E por utilizarem intensamente os serviços ambientais, a infraestrutura e do fluxo de matéria-prima; produção, distribuição e consumo de bens, e destinação de sobras, requerem mais atenção nesse particular.

O administrador desse blog comemora os quatro anos de trabalho ininterrupto na produção de textos críticos sobre os temas ambientais e de sustentabilidade. E o motivo é que certamente estes conteúdos se constituem num meio de estímulo à reflexão e ação dos internautas.

Nesse período a temática dos 112 artigos veiculados neste espaço interessou a internautas de mais de 20 países distribuídos em todos os continentes. Ressalta-se que o Brasil detém o maior número de visualizações seguido dos Estados Unidos, da Alemanha, do México e da Malásia, pela ordem decrescente. 

Portanto, se continuará pesquisando e publicando conteúdos em defesa do meio ambiente e da sua sustentabilidade. A ideia é contribuir com a educação e o treinamento continuados das pessoas, empresas e instituições para lidar com os recursos naturais do planeta Terra com foco no bem estar da presente e das futuras gerações.

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

ACORDO SETORIAL PARA A LOGÍSTICA REVERSA DE LÂMPADAS


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Há pouco mais de um ano as lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista que chegaram ao final da vida útil teriam destinação ambiental adequada. Ou seja, no lugar de serem colocadas na sacola de lixo para a coleta municipal elas deveriam ir para pontos de coleta organizado pela cadeia produtiva (fabricante, importador, distribuidor, comerciante).

Esse procedimento consta de um contrato firmado, em novembro de 2014, entre o governo federal, as entidades das indústrias de lâmpadas e a entidade nacional do comércio, entre outros interessados do ramo. Trata-se de uma medida para cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (Lei nª 12.305/10). 

No documento citado os industriais e seus revendedores assumiram a obrigação de criar, às suas custas, um sistema de recolhimento e destinação final de lâmpadas queimadas, chamado de logística reversa, previsto na PNRS. Portanto, a criação de pontos de entrega para consumidores residenciais e estabelecimentos não residenciais facilitará a destinação desses objetos de modo correto. 

A entrada em vigor da norma contratual não justifica que o sistema de coleta de lixo municipal continue sendo utilizado pelas fontes geradoras (moradores, empresas, instituições privadas e públicas etc.) para destinar suas lâmpadas queimadas. E, certamente ela contribuirá para a redução da quantidade de lixo coletada pelo sistema público, assim como trará uma economia nas despesas das prefeituras com a coleta e destinação final desses rejeitos.

O plano de implantação do serviço de coleta inicialmente tem um objetivo tímido quanto a quantidade de cidades abrangidas e o número de pontos de recebimento. No estado de São Paulo, por exemplo, o acordo previra instalar pouco mais de 200 pontos, distribuídos em dez cidades regionais, no primeiro ano a partir de sua assinatura. 

Espera-se, todavia, que os revendedores de lâmpadas intensifiquem os entendimentos com seus fornecedores na organização de mais pontos de recebimento de modo a ampliar o alcance deste importante acordo setorial. 

Também recomenda-se que essa cadeia de produção e consumo tome a iniciativa de implantar as campanhas de conscientização das fontes geradoras desse resíduo para destiná-lo nos seus pontos de entrega. 

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quarta-feira, 1 de junho de 2016

SERVIÇOS AMBIENTAIS DA ÁRVORE

Fonte: Google

As pessoas nem sempre refletem sobre o valor da árvore em relação aos serviços ambientais que ela presta à geografia e à qualidade de vida dos lugares aos quais beneficiam.

Talvez o mais visível deles esteja presente na beleza arquitetônica e sombra da árvore, no aroma de suas flores, nos galhos e folhas que abrigam os pássaros com suas plumagens e seus lindos cantos. 

A vida saudável proporcionada pela árvore ainda se encontra na retenção de umidade do ar; atenuação da poluição, do ruído e vento; valorização estética do lugar, prevenção ao estresse humano pelo seu potencial contemplativo, entre outros. Sem falar no aspecto econômico da sua madeira, serragem, resinas e até mesmo de insumos medicinais que alguns exemplares oferecem à indústria farmacêutica.

Além disso, a temperatura do sol nas cidades de baixa arborização geralmente é mais alta em relação às bem arborizadas. E o resultado é que naquelas a incidência de rachaduras e buracos no pavimento das vias é maior. Conforme estudo de Jean Carlos Borges Silva da CEMIG (link abaixo) a manutenção viária, por sua vez, utilizando-se a técnica do recapeamento, custa R$ 15,00/m². Este estudo diz que se tomar como exemplo a metrópole de Campinas, estado de São Paulo, Brasil, com um sistema viário de 53 km é possível economizar anualmente R$ 800 mil.

No entanto, a árvore passa despercebida no dia-a-dia de muita gente, principalmente daquela que não associa a presença desse vegetal aos serviços antes citados. Reconhece-se seu desprezo, por exemplo, pela poda drástica (decepar todos os galhos deixando só o tronco), sem motivo justo, assim como da resistência ao plantio de um exemplar na frente ou calçada do imóvel. Como não bastasse a desatenção também é caracterizada pela sua extração indevida, falta ou inadequação da manutenção, e pelo vandalismo.

Para combater essas ações erradas ou omissões inadmissíveis, contudo, as prefeituras quase sempre são ineficientes devido à falta de ferramentas para implantar uma política de arborização. E o que é pior, muitas vezes, inexiste na municipalidade um método de tarifação razoável para fundamentar e aprovar a norma legal de reposição ou compensação de árvores extraídas ou danificadas indevidamente por pessoas que não lhes atribuem valor.

Não obstante verifica-se que a fixação do valor da tarifa de reposição da árvore por extração indevida pode ter como base os critérios da Sociedade Internacional de Arboricultura.  Entre os métodos que essa entidade recomenda está o que leva em conta os atributos das árvores como tamanho, ou seja, a dimensão da cintura e altura do vegetal, a espécie, condição, localização, funcionalidade, assim como o seu valor estético e paisagístico.

No valor a que se refere também se adiciona o custo da instalação da árvore num determinado lugar que inclui o transporte, plantio e o gasto de sua manutenção da árvore. Cumpre destacar que este último pode chegar a três vezes mais que o valor projetado pelo viveiro de mudas para o tamanho do exemplar antes de ser extraído. Não há dúvidas que esse método de cobrança tarifária pode não estimular o plantio de árvores, mas, ao menos inibe sua extração desnecessária.

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