Este artigo tem o
propósito de contribuir com a Educação ministrada nas salas de aula sobre o
manejo e a destinação do lixo produzido pelas pessoas nas suas casas. Aliás,
aqui cabe uma correção: as pessoas não produzem somente lixo, mas também
resíduos. Então é errado dar o nome de lixo para os materiais colocados para a
coleta municipal. O correto é chamá-los de resíduos (materiais reusáveis e
recicláveis, inclusive restos de comida, vegetais etc.) e rejeito ou lixo o
resto. Mas também é preciso considerar que mesmo o rejeito, muitas vezes, é
assim classificado por que não há interesse ou meio econômico que justificam
seu reuso ou reciclagem.
Ao acostumar à nova nomenclatura o
gerador do lixo (residências, órgãos públicos, empresas etc.) passará a
reconhecer o que pode ou não ser valorizado (reutilizado e reciclado), e por
efeito terá mais responsabilidade ambiental na sua destinação.
Outro esclarecimento importante é que se
produzem muitos tipos de resíduos e rejeitos: domésticos (gerados
principalmente nas residências), de construção e demolição ou entulho (obras
públicas e particulares), industriais (sobras de fabricação de produtos),
hospitalares infectantes ou não (produzidos nas unidades de saúde humana e
animal, e nas residências), radioativos (em domicílios que utilizam
equipamentos movidos à energia nuclear), rurais (restos de lavoura, embalagens
de veneno etc.). Portanto, se verifica que as atividades humanas dão causa a
resíduos e rejeitos diversificados e em diferentes quantidades, cujo peso e
volume não param de crescer. Tem cidade que produz diariamente entre 0,500 kg a
1,5 kg por pessoa só de resíduo, e rejeito doméstico. Para agravar a situação a
parcela mal educada da população destina colchões, móveis, pneus, sofás nos
terrenos baldios, beira de estrada etc. sem preocupação com os males que causam
aos outros e a si própria.
Entre as soluções desse problema podem
ser citadas: não comprar produtos descartáveis, de baixa qualidade (o barato
sai caro), ou de pouca utilidade; as prefeituras melhorarem seus planos e
regulamentos de educação ambiental, coleta e fiscalização (usar mais a opção da
multa aos infratores).