domingo, 30 de outubro de 2016

DESECONOMIA RESULTANTE DA FALTA DE GERENCIAMENTO DO PAVIMENTO VIÁRIO

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Fonte: Google


A má qualidade do pavimento viário urbano, quase sempre, tem-se constituído num dos principais problemas que desafiam os atuais e futuros prefeitos de expressivo número de municípios brasileiros. 

As causas do péssimo estado de uso do leito carroçável das vias públicas, dos danos e das reclamações repetidas dos usuários muitas vezes são atribuídas à falta de gerenciamento eficiente e o baixo investimento na sua manutenção.

Um dos efeitos desse descuido dos gestores, e que, geralmente, não é levado em conta se chama deseconomia. Ou seja, a perda de um recurso (pavimento viário) que, evitada, contribuiria com a diminuição ou eliminação de vários problemas. Entre eles citam-se a quebra frequente de veículos, o aumento do potencial de acidentes e do custo do transporte de pessoas e bens, a piora do fluxo viário, a poluição por ruído e gases, e o desconforto dos usuários. 

A solução que se propõe inicialmente é adequar o nível de investimento à solução dos problemas do pavimento viário urbano a ser catalogado por meio de uma radiografia da realidade da cidade neste tópico. 

Um estudo tecnicamente adequado deve conter, no mínimo, a quantificação, descrição e classificação dos tipos de danos em função da hierarquização viária, que considera as categorias de usos de cada via, e os métodos de recuperação mais adequados em termos de custo benefício para cada caso. 

Estes dados também orientarão a definição das prioridades de intervenção começando-se pela recuperação das vias mais importantes para o tráfego inter bairros e que estejam em piores condições de uso para, em seguida, atacar as vias secundárias. 

Posteriormente se faz necessário monitorizar, periodicamente, o uso do pavimento tendo em vista a necessidade permanente de se aplicar o método fundamentado nas perguntas: o que, quando, como e onde executar as manutenções preventivas. Essa orientação baseia-se na ideia de que é mais fácil e barato a prevenção do que a correção.

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