domingo, 28 de fevereiro de 2016

SEGMENTO ON LINE DA CAMPANHA ELEITORAL

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A abordagem desse tema se justifica pelo fato de estar previsto que neste ano de 2016 serão realizadas as eleições municipais brasileiras.

Em 1986, portanto, há trinta anos atrás os especialistas em marketing político previam a necessidade de uma campanha eleitoral contar com diversos profissionais para atuar nos seus múltiplos setores, cargos e funções. Os três assessores mais destacados da campanha eram o político, de marketing, e o de propaganda.

Essa assessoria básica praticamente não mudou de lá para cá, mas as mídias utilizadas para divulgar os candidatos, a legislação que normatizava as permissões e proibições da campanha eleitoral e o perfil do eleitor mudaram demais entre 1986 e 2016.

Para os profissionais habilitados no monitoramento do sistema eletrônico de comunicação social, desde 2006, a internet, por exemplo, se tornou uma ferramenta imprescindível no planejamento de quaisquer campanhas em quase todo o mundo. Assim, o trabalho da campanha eleitoral feito com uso da internet tornou-se conhecido pelo nome de marketing político digital.

Afinal de contas parte expressiva do eleitorado, dessa época em diante, interage socialmente por meios tradicionais e modernos ao mesmo tempo. Ou seja, no primeiro caso a interatividade  ocorre por meio de cartazes, folhetos, jornal, rádio, revista, televisão. No segundo a interação se confirma pelo uso dos meios eletrônicos de comunicação social que dão funcionalidade às mensagens (e-mail, WhatsApp etc.), aos sítios eletrônicos, bloggers e às redes sociais.

Adaptar a definição das estratégias, a veiculação da campanha eleitoral e a interlocução com o eleitorado ao recurso “online”, ou da internet, gera eficiência no desempenho da candidatura. Ou melhor, amplifica a presença dos (as) candidatos (as) ante aos (às) eleitores (as) e permite  que eles (as) conheçam as demandas sociais em detalhe e se posicionem ante a possível crítica popular.
  
Isso não quer dizer, todavia, que o uso dos diferentes recursos tecnológicos propiciados pela internet prescinde do bom entrosamento dos (as) candidatos (as) com os (as) assessores (as), coordenadores (as), a equipe operacional e uso da mídia tradicional.

Tampouco, a aplicação da tecnologia justifica abrir mão de pré-requisitos de uma campanha eleitoral profissional já previstos há três décadas atrás, por Kuntz (1986): 1) aprovação de um adequado organograma e planejamento da campanha; 2) escolha da plataforma, do programa de governo (prefeito/a) ou do plano de trabalho parlamentar (vereador/a); 3) pesquisas de opinião pública; 4) orçamento e fontes de financiamento; 5) captação de voluntários (as), simpatizantes, membros partidários, lideranças comunitárias e profissionais, formadores de opinião etc.; 6) assessoria jurídica, entre outros elementos de marketing político tradicional.

CRIMINALIDADE NO BRASIL

Fonte: Google

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE mostrou que entre 1980 e 2000 aconteceram quase 600 mil homicídios no Brasil.

De acordo com o órgão a taxa de mortalidade por homicídios para ambos os sexos aumentou 130% (de 11,7 para 27 por 100 mil habitantes) naquele período. Os estados campeões das mortes foram pela ordem decrescente Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.

Um dado que chama a atenção é que, entre 1991 e 2000, o homicídio com uso de armas de fogo aumentou em 95%. Cumpre dizer que mesmo sob a vigência do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826, de 22/12/2003)) a criminalidade entre 2004 e 2005 cresceu ainda mais em relação aos anos anteriores (2001 a 2003).

Por outro lado, um relatório da Organização das Nações Unidas - ONU divulgado no programa de televisão "jornal Globo News" (08/05/15), revela que entre 2007 e 2012 houve cerca de 50 mil mortes violentas por ano em nosso país, a maioria com uso de arma de fogo.

Esses dados podem ser equiparados aos de uma guerra em que a bandidagem amplia sua ousadia e poder de fogo cada vez mais. Ela assalta a qualquer hora e lugar, inclusive em ruas e estradas, pontos de ônibus, áreas de lazer, caixas eletrônicos, não poupando quase ninguém. 

Repetem-se  nos órgãos de comunicação, em período curtos, pelo país afora, cenas aterrorizantes de assaltos e outros crimes praticados com requinte de violência numa mesma região e, muitas vezes, nas áreas centrais das cidades. 

Há casos em que os bandidos, depois do assalto, saem andando a pé, ou pilotando sua motocicleta, como se nada tivesse acontecido, numa clara demonstração de que não temem as leis e nem a política de manutenção da ordem pública.

Não obstante o Estado não tem conseguido impedir, de modo definitivo, o contrabando, o porte e o uso de armas e munições pelos criminosos que atuam individualmente e/ou em grupos.

Diante desse cenário ressalta-se que são incalculáveis os prejuízos ao patrimônio, a economia pessoal e empresarial e, sobretudo à vida dos brasileiros.

Assim, não é exagerado afirmar que o modelo de gestão da segurança social e econômica aplicado no Brasil precisa ser mudado para melhor e urgentemente. 

LIXO: CONHECER PARA LIDAR

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O título de encabeça este artigo foi utilizado pelo autor desta coluna na Conferência que ministrou em abril de 2015 na Universidade de São Paulo - USP, campus de Ribeirão Preto, SP, Brasil, para um público formado por funcionários e técnicos de diversos departamentos da instituição.

O conteúdo da Conferência abordou a origem, as características, o comportamento da sociedade ante ao lixo e o modelo de gerenciamento público e privado em vigor no país. 

Também foram apresentados os dados da geração total anual no Brasil e o quanto produz, no período citado, cada brasileiro. 

Além disso, fez-se um diagnóstico da realidade do país quanto aos problemas de poluição ambiental causado pelo lixo destinado em terrenos baldios, beira de estrada, córregos, canaviais etc., assim como do índice de coleta seletiva nos poucos municípios em que existe.

Um dado discutido na Conferência e considerado interessante pelos participantes se refere à obsolescência programada, ou seja, a técnica utilizada por indústrias para controlar e encurtar a vida útil dos produtos a fim de aumentar o consumo pela reposição. 

Igualmente o sistema de produção utiliza a técnica da renovação dos recursos técnicos ou apenas visuais e da descartabilidade dos produtos para entusiasmar as pessoas a consumi-los mesmo a custa de endividamento. 

Neste particular foi citado no evento em questão que está havendo uma inversão de valores culturais na sociedade: há casos em que a pessoa deixa de pagar a prestação da casa própria para comprar créditos de aparelhos telefônicos móveis (celular) e/ou manter o custo do serviço de internet.

Vale lembrar que boa parte do conteúdo da Conferência integra o livro do ministrante intitulado “CIDADE DE TODOS”, lançado no final de 2012.

CARGAS MAL FEITAS

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Neste espaço já se abordou sobre o mau uso das vias de tráfego por parcela de transportadores de carga fato que coloca em risco a segurança tanto de motoristas como passageiros e pedestres.

Igualmente no presente artigo se discorrerá sobre as cargas de caminhões mal feitas e/ou excessivas que ferem as leis e as normas técnicas, todavia continuam transitando impunemente a luz do dia nas vias e rodovias das cidades.
 
Vale dizer que o conteúdo, tamanho, formato e peso da carga e as condições do veiculo transportador, do seu condutor e da pista por onde trafega são fatores que estão diretamente relacionados com o grau de perigo de sua movimentação. 

Também cabe lembrar que além de fatores como os citados o risco pode ser maior ou menor segundo os tipos e as quantidades de pessoas e demais veículos que estão ao mesmo tempo na via. 

Ainda é preciso destacar que há veículos em diferentes velocidades e condições de uso, motoristas sóbrios e responsáveis de um lado e alcoolizados e/ou drogados de outro, lentos e apressados, colaborativos e mal educados, novo ou velho de carta de habilitação, sem prática na função, entre outros.

Esse contexto agrava o perigo de cargas mal feitas e/ou excessivas tornando-o muito perto de todos que convivem seja na rua e/ou avenida seja nas rodovias ou estradas rurais. A foto estampada na cabeça deste artigo comprova o que se alega. Nela se vê uma camionete transportando sacos acima de sua capacidade que, além de comprometer a direção segura do veículos, podem cair sujeitando o veículo do lado, ou detrás, a perigo.
 
Portanto, recomenda-se às autoridades ligadas à engenharia e segurança viária a intensificação da fiscalização não só das condições dos veículos e seus condutores, mas, sobretudo das condições das cargas. 

Ao mesmo tempo é desejável que quem divide a pista com caminhões carregados redobrem seus cuidados para não serem vítimas de erro alheio.

FALHAS NAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE URBANA


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Realizou-se uma pesquisa de campo, em abril de 2015, sobre as condições de trânsito de veículos e pedestres nas vias públicas de quatro cidades do interior do Estado de São Paulo. 

O método empregado foi o da observação e da pergunta sobre as deficiências do sistema viário urbano aos usuários, abordados nas ruas, na faixa etária de 30 a 45 anos.

Os entrevistados apontaram as seguintes falhas: 1) gargalo ou perigo de acidente nas interseções de rodovias em trecho de cidade; 2) a fluidez do trânsito em alguns bairros e suas interligações depende de desapropriações caras; 3) falta de construção, adequação ou manutenção de pontes e passarelas; 4) trânsito intenso e lento em horário de pico em alguns acessos de áreas centrais; 5) inadequação da localização ou do dispositivo de controle de tempo de semáforos entre mãos de direção; 6) vagas de estacionamento insuficiente nas ruas centrais e transversais a elas; 7) falta de regulamentação ou fiscalização do uso do solo no entorno dos eixos viários quanto aos empreendimentos de adensamento de tráfego (escolas, supermercados, igrejas, clubes, firmas com movimentação de carga entre outros); 8) falta ou inadequação técnica de rampas para portadores de necessidades especiais - PNE, como cadeirantes e deficientes visuais; 9) passeios obstruídos, irregulares (sem pavimento ou esburacado), com largura fora dos padrões técnicos, materiais obstruindo a passagem; uso como extensão da área de vendas de lojas, bares e restaurantes; 10) fechamento de condomínios avançando sobre o logradouro público; 11) tapumes de obras interrompendo a passagem; 12) falta ou inadequação da infra-estrutura de drenagem (água de chuva) danificando vias e aumentando custo de manutenção; 13) hierarquia viária desatualizada ou inexistente; 14) vias que não possuem medidas descritas no cadastro municipal; 15) falta ou inadequação de ciclovias, 16) poucos horários ou impontualidade no transporte coletivo intermunicipal; 17) falta de segurança para os pedestres; 18) falta ou deficiência na sinalização das ruas e das regiões da cidade; 19) pavimento de construção frágil operando com precariedade e falta de manutenção preventiva; 20) operação tapa buracos executada fora do rigor técnico e, por efeito, de baixa durabilidade.

Portanto, essas 20 dicas servem de contribuição à reflexão para os munícipes e os administradores públicos interessados na melhoria da mobilidade nas suas cidades.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

BURACOS NAS VIAS URBANAS


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Os buracos formados nas vias pavimentadas das cidades resultam de diversos fatores que vão desde a qualidade e o tempo de construção do pavimento, até o tipo de tráfego e suas condições de suporte e/ou de manutenção preventiva, os elementos do clima (temperatura, umidade, período e intensidade de chuva), entre outros.

Dependendo das condições citadas podem ser formados buracos de diferentes geometrias e profundidades sendo a chamada “panela” (desgaste severo do pavimento) o tipo mais grave devido ao perigo que oferece à segurança dos usuários e ao custo de sua reparação.



Durante o período chuvoso costuma aparecer buracos que se iniciam pela penetração da água nas fissuras ou rachaduras já existentes no piso das ruas causando transtornos aos condutores de veículos e necessidade de as administrações municipais programarem os serviços de sua reparação.

A solução dada ao problema tem sido o reparo, até a profundidade do revestimento, por processo geralmente manual, para buracos pequenos, ou mecânico, para os grandes.

A título de colaboração com o setor técnico das prefeituras que convivem com esse grave problema, os prestadores de serviços contratados e visando garantir a eficiência na aplicação do dinheiro público recomendam-se:
1) na execução do serviço de “tapa buracos” não é correto fazê-lo nos dias de chuva; sem um diagnóstico prévio das condições do buraco (projeto executivo), marcação prévia do perímetro da área a ser reparada, sinalização viária de segurança dos usuários e trabalhadores, aplicação apropriada dos materiais; 
2) não deixar a massa aplicada em desnível com o pavimento existente e tampouco sem compactação adequada às normas técnicas;
3) evitar que os veículos que transitam pelo local sejam impregnados de elementos químicos e outras misturas e partículas deixadas soltas indevidamente na via; 

4) remover e destinar os rejeitos da pista de forma ambientalmente correta e, se possível, para reuso. 

EFEITOS DO AGUACEIRO NA GEOGRAFIA DO LUGAR DE SUA OCORRÊNCIA


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No dicionário Léxico a palavra aguaceiro quer dizer chuva forte e passageira também denominada chuvarada pelas pessoas mais simples ou de gerações anteriores a atual. Sua causa geralmente é a descarga, na forma de chuva, de nuvens carregadas de umidade em dias de muito calor. Elas são formadas por meio da evaporação que caracteriza uma das etapas do vai e vem continuado da água da terra para a atmosfera. Seu efeito é variável e depende muito da geografia do lugar onde as nuvens são formadas ou para onde são levadas pelas correntes de vento. Quando elas são descarregadas em áreas rurais desprotegidas de vegetação de árvores e com solo mal usado e conservado os danos são de grande monta. Igualmente se o despejo de suas águas acontece nas áreas urbanas em que a rede de galerias inexiste ou é inadequada seus efeitos na forma de estrago e desconforto quase sempre são grandes.

Essa argumentação se comprova pela situação constatada no dia 27/3/2015, na região do Jardim São José e da Avenida Maurilio Biagi em Ribeirão Preto/SP, Brasil, que margeia o córrego Retiro Saudoso na zona sudeste da cidade. 

Nessa região o sistema de galerias de água de chuva não atende adequadamente a necessidade. Durante as chuvas fortes a via permanece quase toda tomada pelas águas represadas devido às deficiências construtivas da pista e, principalmente pela falta de bueiros e tubulações de escoamento delas. 

Nesse caso a segurança das pessoas e dos veículos que por ali transitam fica comprometida, fato que não é incomum nas cidades da região. 

Assim sendo recomenda-se aos responsáveis das administrações municipais sejam mapeados seus aguaceiros assim como o planejamento e a execução das suas soluções no período da seca que advirá. 

COLISÃO COMO EFEITO DA IMPRUDÊNCIA NA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS


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São frequentes as indagações sobre uma problemática simples de quem tem que indenizar quem quando há colisão de danos materiais de um veículo detrás de outro num sistema de circulação viária. 

Para alguns entendidos do assunto a colisão é quando ocorre um acidente entre dois veículos em movimento numa via em diversas situações, inclusive em cruzamentos, troca de faixa, frenagem brusca, entre outros motivos.


Fugindo da polêmica que se estabelece entre os motoristas para apurar a culpa e das possíveis questões judiciais envolvidas prefere-se recomendar desde sempre a cautela na condução dos veículos principalmente em vias perigosas, pistas escorregadias, de tráfego intenso e pesado. 

Também é melhor recomendar a prudência e o redobro dos cuidados na direção nos dias chuvosos e com nebulosidade, nas subidas ou descidas fortes, nos trechos de lentidão de caminhões pesados e de passagem por cidades em que se misturam veículos, pedestres, bicicletas, motos e, às vezes, carroças de tração animal. Nesses dias e locais todo o cuidado é pouco e tudo pode acontecer, pois vive-se numa sociedade de risco.

E para situar esse problema para mais perto dos leitores cabe um alerta aos usuários da Rodovia Antonio Machado Santana que faz a ligação entre as cidades brasileiras de Ribeirão Preto e Araraquara, com acesso para outras cidades dessa região. 

No trecho logo após o cruzamento para Bonfim Paulista sentido Araraquara começa uma subida forte que torna muito lento o tráfego de caminhões pesados, sobretudo os bi articulados que são frequentes nas rodovias brasileiras. 

Como não bastasse é cada vez maior a quantidade de caminhões de transporte de entulhos de construção e podas vegetais para a usina de tratamento, muitas vezes, trafegando em baixa velocidade nas subidas. 

Nessa situação a chance de ocorrer acidente aumenta bastante principalmente para os motoristas desatentos, estressados ou abusados.

A FALTA OU DEFICIÊNCIA DA DRENAGEM URBANA


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Tradicionalmente a estação de verão é conhecida como a estação das chuvas. O mês de março, por sua vez, costuma ser muito chuvoso e nele ocorria a chamada enchente das goiabas em que a chuvarada da época coincidia com a fartura da produção desses frutos levados pelas fortes enxurradas.

Hoje em dia a falta de costume de plantar árvores frutíferas e, sobretudo goiabeiras, nas casas e os hábitos de consumir produtos com embalagens descartáveis, sem reusá-las ou reciclá-las, deram lugar às enxurradas de rejeitos (lixo) que, nos dias de fortes chuvas carregam embalagens, sacolas cheias de dejetos.

Nas ruas que possuem os caminhos da água, ou seja, as galerias subterrâneas que captam, por meio de bueiros, a água da sarjeta quando seu volume ultrapassa o limite técnico de segurança, essas embalagens e sacolas de lixo acabam entupindo as tubulações. Por efeito tem-se o espalhamento da água pela rua e, às vezes, invade edificações, assim como dão inicio a processos erosivos em que há o arraste de solo provocando sulcos, buracos. E, não raro, surgem alagamentos nos trechos por onde o líquido caminha. Nas que não as possuem, a situação é pior, pois, os leitos das ruas acabam se transformando num verdadeiro córrego ou rio.

As populações de risco como idosos e crianças e as pessoas que possuem restrição de locomoção devido a problemas físicos são as que mais sofrem nos municípios que não cuidam ou não têm seus caminhos das águas instalados e operados corretamente. 

Portanto, nas cidades que convivem com essas falhas se faz necessário implantar a curto e médio prazo as galerias pluviais nas vias públicas carentes desse serviço e, emergencialmente, nos trechos sujeitos à provocação de acidentes.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA


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A palavra composta que encabeça o título desse artigo significa executar as ações administrativas, técnicas e legais para tornar regular um bairro resultante de um loteamento que não foi registrado em cartório e/ou devidamente finalizado na sua infra-estrutura (saneamento básico, pavimentação, iluminação pública, arborização etc.).

Para as pessoas que não lidam com esse assunto, e em geral é a maioria da população de uma cidade, o tema parece complexo, ou seja, de difícil entendimento ou praticamente é impossível de acontecer numa cidade bem administrada e fiscalizada.

Todavia a irregularidade imobiliária está presente em um número inimaginável de municípios, desde o de pequeno ao de grande porte populacional, e atinge tanto o indivíduo sem teto que invade uma área pública ou particular até uma pessoa da classe média ou alta.

Deve-se lembrar que falar de regularização fundiária é resolver não só o problema documental da propriedade ou posse de um imóvel, mas, sobretudo, das questões sociais, ambientais e urbanísticas (ordem urbana) que possam estar presentes em sua realidade.

Vários motivos podem estar ocultos na instalação de empreendimentos imobiliários sem a devida legalização e adequação à legislação ambiental e urbanística. Entre eles está talvez a mais importante: a cultura equivocada dos proprietários e/ou detentores de posse de uma gleba ou imóvel urbano em achar que o critério de sua destinação só depende da vontade do seu dono esquecendo-se de que ele tem que cumprir sua função social, entre outras. E, no caso de um loteamento, esta se concretiza mediante sua aprovação na Prefeitura, órgãos estaduais, registro cartorário e execução das obras conforme os projetos. 

Outro motivo não menos importante é o fato de os adquirentes muitas vezes desconhecerem as obrigações que se contrai ao adquirir um imóvel, como, por exemplo, a de verificar sua legalidade perante os órgãos públicos já citados. 

Esses motivos somados estimulam a implantação e comercialização de loteamentos irregulares cuja prática é danosa para todos e, portanto, deve ser combatida de frente.

MÉTODOS POPULARES PARA AMPLIAR O CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS



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A venda de produtos seminovos (calçados, roupas etc.) para reuso direto ou de esterco citados nas placas fixadas em muros das casas de bairros de diversas cidades brasileiras podem ser interpretadas de diferentes modos. 

Do ponto de vista social, ambiental e econômico, por exemplo, o reuso direto de produtos seminovos ou sua reciclagem para obter um novo produto, a partir de restos orgânicos para produzir esterco, por exemplo, é uma atitude de pelo menos três efeitos positivos. O primeiro deles é a valorização do ser humano que a pratica. O segundo é o que permite-lhe obter trabalho e renda. E o terceiro é o que representa uma importante e necessária colaboração de cada um com a manutenção da qualidade do meio ambiente. 

Além disso, esse comportamento é uma alternativa para garantir a efetivação de um gesto de cidadania mediante a doação desses materiais para alguém que os reuse ou recicle no caso de seu dono não querer adotar estas medidas por falta de tempo, inabilidade ou simples desinteresse.

Portanto, seja aproveitando os materiais usados ou transformados como fonte de renda pessoal seja doando-os para terceiros é fundamental prolongar o ciclo de vida ou gerar novos produtos, cujo fato contribuirá para aperfeiçoar os usos dos recursos naturais virgens e reintegrará na vida econômica as pessoas que perderem seus postos de trabalho.

Ressalte-se que a iniciativa de ganhar dinheiro com objetos aparentemente sem valor não é um privilégio de algumas pessoas. Mas, uma alternativa econômica com efeitos ambientais positivos para praticamente todas as pessoas. Afinal de contas o Brasil vive um momento crise política, econômica, moral e ética com repercussões no campo produtivo e social. O ritmo e a oferta de trabalho vem caindo; continua o fechamento de firmas, a dispensa de funcionários, o aumento de tarifas e tributos, entre outras medidas que afetam profundamente a vida das pessoas.

Vale destacar que as iniciativas de reuso e reciclagem são apenas uma pequena parte de um componente maior chamado de Economia Solidária que pode resolver numeráveis problemas, inclusive prevenir que pessoas de bem sejam cooptadas pelo comércio e uso de drogas ilegais; passem a praticar a violência doméstica, furtos e roubos, entre outros males. Este argumento se completa com os seguintes ditados populares: “onde não tem pão todo mundo briga e ninguém tem razão” ou também “a mente parada é a oficina do diabo”, ou ainda “o trabalho [honesto] enobrece o homem”.

FALTA DE POLÍTICA PARA O RESÍDUO E REJEITO DOMICILIAR

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Sabe-se que a política pública é a discussão e aprovação de atividades necessárias para uma área de interesse da população que se transforma num compromisso a ser cumprido pelo Poder Público de modo permanente.

Ela difere da política de governo que são atividades programadas para serem aplicadas por um governante durante o seu mandato, também chamadas de promessas de campanha eleitoral que podem ser interrompidas pelo próximo governante.

A política pública tem a vantagem de ser elaborada, discutida e aprovada com a participação da população e tornar-se uma lei que obriga sua execução. Mas a aplicação da política de governo depende exclusivamente da seriedade e da boa vontade do governante. 

No entanto, um governo comprometido com a população resolve os problemas independentemente de se enquadrarem naquela ou nesta política, visto que, importa-lhe o resultado e a satisfação dos cidadãos.

Não obstante, há também uma forma de se encarar um problema público: não dar-lhe prioridade. 

Entre outros fatos que não tem sido alvo de prioridade é exemplar a presença de catadores de resíduos nas vias públicas fazendo a garimpagem de materiais recicláveis diretamente nas sacolas de lixo.

Esse fato comprova a falta de prioridade do município em implantar um serviço de educação ambiental de separação para reciclagem e coleta seletiva adequado ao porte da cidade, inclusive em apoio aos catadores autônomos ou vinculados às cooperativas de trabalho.

Esse comportamento das Prefeituras provoca consequências ilegais e negativas: descumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, encarecimento dos custos da coleta terceirizada pela destinação indevida de recicláveis para aterramento e eliminação de uma alternativa de baixo custo de gerar ocupação e renda para famílias em situação de risco social, e cuidar do meio ambiente.

FATOR DE PERIGO NO SISTEMA VIÁRIO


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Além de lama existem vários fatores de perigo de acidente para os usuários motorizados de uma estrada como, por exemplo, as relacionadas à construção e/ou manutenção da pista, ladeira íngreme, curva fechada, lombadas, sinalização, condições de visibilidade, limite de velocidade etc. Há também os fatores de perigo ligados às questões climáticas como a chuva ou pista molhada, neblina, nebulosidade, rajadas repentinas e fortes de vento etc. Quando essas condições não oferecem segurança, as vias em que incidem se constituem as chamadas “estradas da morte”, onde os índices de acidentes são considerados muito alto, inclusive com registros de perdas de vida de usuários.

No caso da lama na beira da estrada o perigo está no fato de haver possibilidade dela escorrer e adentrar a pista tornando-a escorregadia e por efeito sujeita a derrapagens que podem levar ao descontrole do veículo, principalmente por causa da velocidade que desenvolve no trecho de contato com o material citado.

Ressalte-se que não é incomum a presença de lama em acostamento e até mesmo no leito carroçável de estradas e rodovias brasileiras submetendo os usuários a riscos de perigo. 

Na hipótese de o fenômeno instalar-se em trecho do final da descida da estrada ou rodovia aonde geralmente os veículos tendem a continuar a velocidade, nem sempre inferior a aplicada no trecho de decida, podem ocorrer acidentes fatais. 

Nesse caso não basta sinalizar o local, visto que nesta estação de verão tem-se por hipótese a ocorrência de pancadas muito fortes de chuva, principalmente de fim de tarde, em que o fluxo de escorrimento de lama pode aumentar e adentrar a pista repentinamente e causar acidentes.

A solução mais adequada é diagnosticar a origem da lama e adotar as medidas de solução que podem se dar por meio da construção de diques de proteção, adequação de taludes, plantio de grama, dispositivos de retenção de água de chuva, entre outros que a geografia do lugar exigir.