domingo, 15 de janeiro de 2017

GEOTECNOLOGIA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO DOS SOLOS BRASILEIROS


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Fonte: Google

Um artigo recém-publicado na página do informativo GDNews aponta problemas no banco de dados sobre o solo do território brasileiro. 

Ele diz que apesar de o Brasil estar entre os maiores países em território físico e deter altos índices de produtividade agropecuária os dados do solo de que se dispõe estão incompletos. E, muitas vezes, defasados se comparados ao nível de detalhamento e a periodicidade de atualização de países que são seus competidores ou parceiros em nível mundial.

Diante desse argumento vale dizer que no atual período de avanço tecnológico é imprescindível a captura de dados por meio da tecnologia da informação. Isto se justifica porque ela gera ferramentas de gestão no formato e no tempo adequado a cada necessidade tanto em quantidade quanto nível de detalhamento e periodicidade. 

Ao contrário, ou seja, utilizar dados incompletos ou antiquados comprometem a qualidade da decisão podendo acarretar prejuízos tanto na produtividade quanto na competitividade da agropecuária.

Segundo o artigo citado o Brasil pretende superar esta lacuna através de um projeto para mapear os solos brasileiros em âmbito nacional permitindo-lhe ampliar o seu conhecimento. E, por efeito, melhorar os métodos de gestão e manejo em termos de processos erosivos, desperdícios ou uso inadequado de insumos, emissão de gases de efeito estufa entre outros indicadores a serem gerados.

O dado do diagnóstico que mais chamou a atenção desse articulista se refere às consequências negativas da degradação do solo do país: “o Brasil possui 140 milhões de hectares com diferentes níveis de erosão (o equivalente a mais de nove milhões e 500 mil Maracanãs) e precisa reverter esse quadro o quanto antes”. "[...] A erosão faz o solo perder seus atributos químicos, físicos e biológicos. Também provoca a perda de qualidade e disponibilidade de água especialmente para consumo humano". “[...] Sem cobertura florestal, a água não consegue penetrar corretamente nos lençóis freáticos, causando diminuição na quantidade de água” (GEODIREITO, 2016).

Portanto, em boa hora as instituições brasileiras ligadas à gestão dos solos e da produção agropecuária resolveram lançar mão das geotecnologias para melhor gerir e manejar o solo do país.

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