Fonte: El País
Segundo o sitio eletrônico da BBC (http://www.bbc.com/portuguese/internacional) no discurso de posse do senhor Donald Trump, na presidência dos Estados Unidos, ele teria reiterado que seu governo atuará com foco na geografia econômica local. Ou seja, um nacionalismo pronunciado de modo enfático será o mote para sustentar o protecionismo aos interesses estadunidenses que estará em primeiro lugar.
A fonte supracitada ilustra a fala do senhor Trump com as seguintes frases:
"Somos uma nação só e o sonho deles é o nosso, o sucesso deles deve ser o nosso, dividimos o mesmo destino glorioso. Por muitos anos, enriquecemos outras indústrias em detrimento das nossas, defendemos fronteiras de outras nações e esquecemos de defender a nossa", afirmou o presidente.
"Tornamos outros países ricos, enquanto a riqueza e confiança do nosso país se dissipou no horizonte. Fábricas fecharam, a riqueza da nossa classe média foi retirada de suas casas e distribuída ao redor do mundo", acrescentou.
"Deste dia em diante, uma nova visão vai governar nosso país. Deste dia em diante, os Estados Unidos estarão em primeiro lugar novamente. Estados Unidos em primeiro lugar."
Sendo assim não é errado dizer que a visão do novo presidente estadunidense se coloca em oposição à globalização principalmente quando estiver em risco o interesse geoeconômico dos Estados Unidos.
Esse posicionamento pode representar o início de novas reflexões dos experts em geoeconomia mundial visto que, além de ter um respeitável peso nas relações geopolíticas, esse país da América do Norte se constitui no principal Produto Interno Bruto e num dos maiores mercados consumidores do mundo.
Resta saber até que ponto o senhor Trump terá apoio parlamentar às suas ideias, como reagirão os demais atores e/ou players globais na hipótese de se confirmar seu discurso na prática.
E, por último, quais os resultados efetivos que essa atitude produzirá ante os estadunidenses, as outras comunidades que ali vivem, e a trama complexa que os interligam ao resto da geoeconomia global.
E, por último, quais os resultados efetivos que essa atitude produzirá ante os estadunidenses, as outras comunidades que ali vivem, e a trama complexa que os interligam ao resto da geoeconomia global.
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