terça-feira, 28 de março de 2017

MOBILIDADE URBANA COMO FENÔMENO SOCIOESPACIAL

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Fonte: Google

A mobilidade nas cidades é um tema que, há muito tempo, faz parte da área de estudos da geografia urbana como ramo científico que analisa, interpreta e propõe soluções para os fenômenos decorrentes das inter-relações do homem com o espaço geográfico.

Entretanto, somente nos últimos anos é que este tema passou a ser incluído na agenda dos gestores públicos.

Portanto, neste artigo, inspirado no trabalho de Rodolfo Alves Pena, se tratará da mobilidade urbana enquanto característica da infraestrutura viária das cidades. 

Esta abordagem se justifica uma vez que pelo sistema viário transitam e se comunicam ou interagem pessoas, mercadorias, objetos; veículos privados e públicos, individuais ou coletivos; máquinas, entre outros usuários deste meio urbano.

E um dos motivos da popularização deste importante tema geográfico está relacionado aos problemas, como, por exemplo, o congestionamento de veículos, e o excesso de pessoas, em recortes espaciais das cidades em que se concentram diversas atividades de interesse da população.

Neste caso podem ser citadas, respectivamente, as lojas de rua ou de centros de compras, bancos e outras instituições financeiras, escritórios comerciais, bares, restaurantes, entre outros locais de consumo.

Vale dizer que a vivência do autor deste artigo com o cotidiano de médias e grandes cidades, brasileiras e de outros países latino-americanos, abona a afirmação de Rodolfo Alves Pena, antes citado. Ou seja, a de que dois fatos são responsáveis de modo preponderante pelos problemas de mobilidade urbana no País: o transporte individual tem preferência da população em relação ao coletivo e, este, por sua vez, geralmente, é demorado e/ou está superlotado nos horários que mais se precisa dele. 

Como não bastasse além de haver uma relação de causa e efeito entre os dois fenômenos citados há também outros fatores contribuintes importantes a serem considerados. Um deles é a concentração de atividades comerciais e de serviço em um único ou poucos polos de sua prestação. O outro é o baixo investimento público na manutenção e recomposição do pavimento das vias que acarreta o crescimento da quantidade de buracos e crateras no sistema viário, anulando seu pleno uso.

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