quinta-feira, 25 de abril de 2013

Lixo e Educação + Fiscalização


Este artigo tem o propósito de contribuir com a Educação ministrada nas salas de aula sobre o manejo e a destinação do lixo produzido pelas pessoas nas suas casas. Aliás, aqui cabe uma correção: as pessoas não produzem somente lixo, mas também resíduos. Então é errado dar o nome de lixo para os materiais colocados para a coleta municipal. O correto é chamá-los de resíduos (materiais reusáveis e recicláveis, inclusive restos de comida, vegetais etc.) e rejeito ou lixo o resto. Mas também é preciso considerar que mesmo o rejeito, muitas vezes, é assim classificado por que não há interesse ou meio econômico que justificam seu reuso ou reciclagem.
Ao acostumar à nova nomenclatura o gerador do lixo (residências, órgãos públicos, empresas etc.) passará a reconhecer o que pode ou não ser valorizado (reutilizado e reciclado), e por efeito terá mais responsabilidade ambiental na sua destinação.
Outro esclarecimento importante é que se produzem muitos tipos de resíduos e rejeitos: domésticos (gerados principalmente nas residências), de construção e demolição ou entulho (obras públicas e particulares), industriais (sobras de fabricação de produtos), hospitalares infectantes ou não (produzidos nas unidades de saúde humana e animal, e nas residências), radioativos (em domicílios que utilizam equipamentos movidos à energia nuclear), rurais (restos de lavoura, embalagens de veneno etc.). Portanto, se verifica que as atividades humanas dão causa a resíduos e rejeitos diversificados e em diferentes quantidades, cujo peso e volume não param de crescer. Tem cidade que produz diariamente entre 0,500 kg a 1,5 kg por pessoa só de resíduo, e rejeito doméstico. Para agravar a situação a parcela mal educada da população destina colchões, móveis, pneus, sofás nos terrenos baldios, beira de estrada etc. sem preocupação com os males que causam aos outros e a si própria.
Entre as soluções desse problema podem ser citadas: não comprar produtos descartáveis, de baixa qualidade (o barato sai caro), ou de pouca utilidade; as prefeituras melhorarem seus planos e regulamentos de educação ambiental, coleta e fiscalização (usar mais a opção da multa aos infratores).

2 comentários:

  1. Para os interessados em aprofundar o conhecimento sobre o tema desta postagem seguem os dados de um importante trabalho acadêmico e seus autores:
    Gestão Ambiental Pública: Riscos e Problemas do Lixo na Cidade de Pelotas-RS
    A. S. S. Kautzmann
    M. G. S. Nogueira
    G. D. O. Casalinho

    - Universidade Federal
    de Pelotas, Pelotas, RS.

    Fonte:http://www.advancesincleanerproduction.net



    ResponderExcluir
  2. Para saber mais sobre o tema desta postagem consulte o importante trabalho acadêmico abaixo sugerido:
    Gestão Ambiental Pública: Riscos e
    Problemas do Lixo na Cidade de
    Pelotas-RS
    Fonte:http://www.advancesincleanerproduction.net

    ResponderExcluir