terça-feira, 15 de abril de 2014

COMÉRCIO DE REMÉDIOS






Este artigo fundamenta-se em método e técnica utilizada pela Geografia do Consumo. Sua finalidade é informar e chamar à reflexão os consumidores de medicamentos e ou seus cuidadores para um aspecto importante: a política de preços praticada pelas farmácias seja as de pequeno porte seja as integradas em rede.

Esse assunto também serve à reflexão da classe política, dos governantes e sobretudo da Vigilância Sanitária porque o ramo farmacêutico tem relação direta, e ao mesmo tempo, com a economia popular e a saúde pública.

Nesse sentido faz-se necessário transmitir o diagnóstico baseado em pesquisa de observação e quantificação do autor quanto ao cotidiano dessa atividade comercial.

Em primeiro lugar, nas cidades médias e grandes, por exemplo, tem-se a sensação de que há uma farmácia em cada esquina tal é a quantidade de lojas instaladas. Elas ocupam espaço estratégico até nas principais redes de supermercados atuantes no Brasil. 

Em segundo lugar, o fenomenal desempenho das vendas no setor é atribuído principalmente a três fatores: aumento da renda, do envelhecimento e da vaidade da população. Isso puxa a venda de remédios, cosméticos, e perfumaria.

Portanto, a reflexão do consumidor e ou de seus cuidadores deve ficar longe da movimentação financeira e da publicidade desse setor de negócios. 

Mas, focar-se nos preços, na qualidade e na eficiência dos remédios, assim como na cordialidade e sinceridade dos profissionais de atendimento. 

Para contribuir com a decisão de compra de remédios o autor deste artigo divulga sua pesquisa, realizada em maio de 2012, em que os preços dos produtos de uso contínuo, em três redes de farmácias de grande porte em Ribeirão Preto (SP), e uma loja de Cravinhos (SP).

Os resultados foram o seguintes: dos 19 produtos verificados 8 deles tinham diferenças de 1,5% a 10%; 3, de 11% a 20%; 3, de 21% a 30%; e 5, mais de 41%, no preço entre as lojas. Em onze itens (58%) a farmácia de Cravinhos tinha preço menor e em dois deles igual. 

Veja-se que nem sempre o faturamento crescente, a fusão de capitais, o crescimento do ramo, nem o tamanho da loja ou da rede, ou da cidade onde o remédio é vendido é a melhor opção de compra para o consumidor e/ou seu cuidador. 



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