sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

DESAFIO DE CAMBIAR O MODELO DE TRANSPORTE INDIVIDUAL

Resultado de imagem para transporte individual versus transporte coletivo
Fonte: Google

A iniciativa da administração pública chinesa de implantar cidades planejadas (leia trecho da notícia abaixo) sem uso de automóvel, também chamadas de cidades satélites, nas imediações de grandes centros urbanos merece atenta reflexão. 

O plano chinês tem por justificativa, entre outras,  a falta de suporte da infraestrutura viária para o modelo de transporte individual por automóveis e outros meios motorizados de locomoção. 

Todavia, considerando o status quo do urbanismo nas grandes aglomerações urbanas em todo o mundo a ideia chinesa não é mais que um indicio promissor para a sustentabilidade urbana ambiental. E o motivo é simples: não se pode dizer que a criação de cidades planejadas é um modelo viável para abrigar as populações e atividades do mundo real considerando todas as complexidades das inúmeras demandas interatuantes que crescem continuamente ao sabor do modo de vida da sociedade atual. 

Diante disso, não é errado dizer que a construção de uma cidade sustentável que englobe os pontos de vista socioespacial, administrativo, econômico, cultural, político, religioso etc. requer vários procedimentos. Um deles é induvidosamente uma atuação transformadora do processo educativo no modelo de relações de produção, consumo, trabalho, geração de renda e lucro da sociedade capitalista industrial, financeira e tecnológica de hoje.

Trecho de notícia:

Uma cidade sem carros

"A região próxima à cidade de Cheng-du, na China terá uma cidade satélite sustentável que dispensará o uso de automóveis. O motivo é que o ponto mais distante da cidade precisará de apenas quinze minutos de caminhada para ser alcançado. As obras devem começar no final de 2012 e a previsão é a de que serão concluídas em oito anos [...]"(PAINEL, 2012).

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