Observa-se inquietação crescente
da população e das lideranças comunitárias com o tema mobilidade urbana nas
médias e grandes cidades e reduzida ou nenhuma discussão desse assunto nas
pequenas cidades.
Nas cidades citadas em primeiro esse
fato certamente está relacionado aos congestionamentos provocados, ao mesmo
tempo, pelo número excessivo de veículos para a capacidade de suporte da malha
viária, antiga ou nova, nem sempre planejada para uso individual tão intenso,
sobretudo, do automóvel e da motocicleta.
Outro fator contributivo ao agravamento da mobilidade nessas cidades é o incentivo do governo ao uso do transporte individual, como a facilidade de crédito e redução de IPI na compra do automóvel, em detrimento de investimentos nas diferentes modalidades de transporte coletivo (bicicleta, moto, ônibus, trem, metrô etc.).
Outro fator contributivo ao agravamento da mobilidade nessas cidades é o incentivo do governo ao uso do transporte individual, como a facilidade de crédito e redução de IPI na compra do automóvel, em detrimento de investimentos nas diferentes modalidades de transporte coletivo (bicicleta, moto, ônibus, trem, metrô etc.).
Entre as soluções desse grave
problema urbano recomenda-se a aplicação concomitante de medidas como: 1) incluir
os custos dos engarrafamentos no valor de manutenção dos automóveis e outros
veículos contribuintes do problema; 2) criar meios de parte da indústria de
veículos de uso individual ganhar dinheiro e manter empregos fabricando e dando
manutenção em veículos de uso coletivo; 3) investir no planejamento e na
execução de política de transporte coletivo e outros meios alternativos
sustentáveis de mobilidade; 4) gerar empregos próximos aos locais de moradia
reduzindo a necessidade de grandes deslocamentos; e 5) implantar ou aumentar a
extensão de corredores de ônibus, e outros meios de transporte coletivo, como
por exemplo, ciclovias e ciclo faixas para bicicletas, motos etc.
No caso das cidades pequenas é
preciso pensar seu futuro em relação à rede urbana a que pertence para evitar
os problemas de hoje das cidades médias e grandes. Uma cidade que está a menos
de 10 km ou 20 km de um pólo regional tende a se ajuntar à sua cidade sede e a
omissão desse fato no planejamento urbano, feito hoje, pode antecipar a
dificuldade de mobilidade e outras questões insustentáveis de ocupação e uso do
solo.
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