sábado, 29 de junho de 2013

LIXO DA MULTA




O noticiário relata que várias cidades brasileiras não conseguem educar sua população e gerenciar, corretamente, o manejo de resíduos e rejeitos.

Cada vez mais as pessoas incivilizadas jogam lixo em locais impróprios conforme este autor relatou em seu livro CIDADE DE TODOS. Para tentar dar um basta nessa situação se recomendou neste livro a aplicação de multa, precedida de medidas de educação ambiental.

A sugestão parece ter sido adotada pelo Rio de Janeiro (RJ). A estratégia para mudar o hábito errado dos “sugismundos” (personagem da TV que tinha maus hábitos de higiene) fluminenses, conforme matéria de André Trigueiro foi planejada do seguinte modo: 

“cada equipe de fiscais será composta por um guarda municipal, um policial militar e um agente de limpeza da Comlurb [autarquia municipal responsável pela gestão do lixo]. Caberá ao guarda municipal levar consigo um computador de mão com acesso à internet, acoplado a uma impressora. Ao flagrar o lançamento irregular de lixo no chão, a equipe fará imediatamente a abordagem para obter o CPF do infrator. Basta o número do CPF para que a multa seja impressa na hora no local do flagrante. Se o cidadão se recusar a dar o CPF, será levado pelo policial militar até a delegacia mais próxima como já acontece com quem é flagrado fazendo xixi na rua [...]”.

Segundo Trigueiro “apenas no ano passado, foram recolhidas das ruas, praias, encostas e outros lugares onde não deveria haver lixo nenhum mais de 1,2 milhão de toneladas de resíduos. O equivalente a três Maracanãs [estádio de futebol] repletos de lixo. A eventual falta de lixeiras por perto não deveria servir de desculpa, pois que em várias cidades do mundo elas também não são fáceis de encontrar (no Japão há cidades em que elas são raríssimas) e nem por isso há sujeira nas ruas [...]”.
Portanto, recomendam-se às autoridades das cidades consideradas sujas a adotar esta, ou outras medidas eficientes, para solucionar o manejo errado de resíduos e rejeitos das atividades urbanas e rurais. À população cabe cobrar a execução de ações de responsabilidade dos administradores e, ao mesmo tempo, fazer sua parte. Assim todo o mundo ganha.

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