domingo, 2 de julho de 2017

RIBEIRÃO PRETO E ASPECTOS DAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS

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Fonte: Google

A cidade de Ribeirão Preto, localizada a Nordeste do Estado de São Paulo, Brasil, com população de cerca de 700.000 habitantes, completa neste mês um ano desde que se tornou a quarta e mais recente sede de região metropolitana.

O processo de formação da metrópole é caracterizado por vários aspectos como, por exemplo: concentração demográfica, crescimento populacional acima da média das cidades não metropolizadas, conurbação (ajuntamento das malhas urbanas entre as cidades e a sede), interdependência socioeconômica e de serviços especializados.

Em geral uma região é oficializada como metropolitana quando se observa, não só os aspectos acima, mas também a necessidade de planejar e decidir de modo integrado as questões de intercorrência entre municípios. Por esta razão, na Região Metropolitana - RM o planejamento é atribuição não de cada município separadamente, mas dos conselhos deliberativo e consultivo nomeados pelo governo estadual.

Vale dizer que a RM de Ribeirão Preto praticamente exerce sua influência apenas numa parcela do Estado de São Paulo constituída, sobretudo, pelos municípios que a compõe. O motivo deste âmbito não tão amplo é que no Estado contém mais três RMs (São Paulo, Campinas e Santos), e vários municípios de médio porte que exercem parcela da polarização no contexto da rede urbana estadual e, por isso mesmo, são chamados de centros regionais.

Nesse caso parece estar presente a transição da urbanização para a metropolização que para Souza (2014) significa "o novo momento da produção do espaço, que é ao mesmo tempo concentração e desconcentração [...]". Assim, tem-se por hipótese que as novas RMs, inclusa a de Ribeirão Preto, são fruto da desconcentração das atividades da RM original. 

Ao contrário, as várias capitais de estados brasileiros são RMs regionais pelo fato de sua força de atração dominar seus estados e, muitas vezes, os estados vizinhos. 

Já, São Paulo e Rio de Janeiro, por sua vez, são RMs nacionais porque influenciam a rede urbana em nível de país, além disso, tendem a formar a primeira megalópole (ajuntamento de duas metrópoles) brasileira.

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