sábado, 15 de julho de 2017

SAÚDE URBANA E GEOGRAFIA

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Fonte: Google

Este artigo aborda a temática da Saúde Urbana que faz parte da preocupação e dos debates acadêmicos e profissionais dos geógrafos brasileiros, ligados à Geografia Urbana, há pelo menos vinte anos.

Vale dizer que produção geográfica de cunho científico na área da Saúde Urbana impõe ao pesquisador uma articulação multidisciplinar e o manejo de dados de instituições nacionais e internacionais.

Essa atividade requer  o uso de métodos e técnicas de associação de atributos espaciais das cidades à tipologia e incidência de doenças, geralmente disponíveis em instituições como a FIOCRUZ, o IBGE, a Organização Mundial de Saúde entre outras.

Têm-se como dados espaciais a considerar a existência, ou não, de serviços públicos de coleta e destinação de lixo, esgoto e água de chuva; extração e abastecimento de água potável. Também entrem nessa relação a avaliação das condições de alimentação, educação, lazer, moradia, trabalho, transporte, e lazer.

Ressalta-se que há bom nível de Saúde Urbana se houver uma política pública que implantem, desenvolvam e tornem acessíveis esses atributos à população.

Assim não é errado fazer a seguinte afirmação: quem se alimenta e mora mal, tem baixa renda, educação ruim, e vive em locais com saneamento básico deficiente tem mais dificuldade de ter boas condições de saúde. Quer dizer, está mais sujeito a ser vitimado por doenças resultantes de sua precariedade de vida.

Nessa hipótese, este articulista defende que a medida mais adequada para garantir a Saúde Urbana e, portanto, otimizar os gastos públicos com saúde é induvidosamente a sua prevenção. E o caminho é  ter adequadas políticas para a dinamização e eficiência da oferta dos serviços geradores dos dados espaciais de boa qualidade.

Além disso, os profissionais da saúde poderiam adotar ou aperfeiçoar, cada vez mais, o embasamento de suas decisões, ao levantamento das características do espaço de vivência dos seus pacientes e sua inter-relação com a doença.

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