sábado, 24 de maio de 2014

LEGITIMIDADE E NOVOS TEMPOS

Fonte:https://www.google.com.br


A palavra que intitula o presente artigo, segundo o dicionário, quer dizer: o que tem aprovação ou fundamenta-se numa base legal. Ela é muito empregada para avaliar diversos tipos de relações entre pessoas, família e empresas, assim como, dessas com o Estado (governo municipal, estadual e federal) que, por sua vez, ao deter o poder nessas relações depende de sua legitimação.

Na família a legitimidade da autoridade dos pais depende principalmente de suas habilidades e dos meios de que dispõe para concretizar as necessidades de afeto, diálogo, alimentação, saúde, educação entre outras condições básicas da sobrevivência e do desenvolvimento familiar.

No governo municipal, estadual e federal como membros do Estado, é a mesma coisa. A legitimidade dos governantes está estritamente ligada à sua capacidade de suprir as expectativas da população e principalmente os compromissos político-eleitorais. E, por efeito a gestão eficiente dos recursos humanos, materiais e, sobretudo dos serviços e equipamentos públicos são fatores determinantes.

No entanto manter-se portador da legitimidade não é tarefa fácil para os governantes. Isso porque nos dias atuais deve-se levar em conta a complexidade e os hábitos da sociedade e a permanente geração de necessidades. Estas, se não atendidas naturalmente pela política de governo se transformam em reivindicações, e até mesmo em denúncia nas redes sociais e outros meios de comunicação de massa. Mas, também podem se transformar em protestos de ruas como ocorreu em junho de 2013 em quase todas as cidades brasileiras.

Tais comportamentos devem ser avaliados como a manifestação da cidadania na busca de concretização do poder-dever do Estado na satisfação das demandas dos cidadãos. Seus aliados são os sistemas de Internet, os dispositivos digitais e seus aplicativos. Essas ferramentas comportam o registro dos fatos, a comunicação e mobilização instantânea da opinião pública, sobretudo formada pela juventude.

São novos tempos a serem considerados não só pelos ocupantes de cargos e funções dependentes de legitimidade de seus atos, mas também dos candidatos às eleições de 2014 e, sobretudo pelos eleitores e eleitoras.

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