sábado, 24 de maio de 2014

MALES BRASILEIROS


A discussão mais recente no meio acadêmico de que o Brasil sofre um processo de baixo desempenho na sua geografia econômica está na origem do tema ora discorrido.

O conteúdo aqui exposto resulta de conversas mantidas pelo autor do blog com o Gabriel um aluno do Curso de Direito de uma faculdade de Ribeirão Preto/SP, Brasil. 

Trata-se, portanto, de modo simples, das possíveis causas do baixo desempenho da geografia econômica brasileira oriundas das observações empíricas feitas pelo referido aluno acrescidas de interpretações de dados bibliográficos do autor do blog. 

Assim, constatou-se que o Brasil é um dos países que “menos exploram o potencial comercial no mundo” fato que impede “a melhor utilização de capacidade instalada, disseminação de conhecimento e absorção de progresso tecnológico”. Ou seja, [...] em 2000, o Brasil exportava cerca de 14% das exportações chinesas de alta tecnologia e 290% do equivalente da Índia, e em 2010 esses números caíram para 2% e 80%,respectivamente” (CANUTO et. al, 2014).

Ante a esse cenário o graduando em Direito Gabriel, citado antes, aponta que as principais causas do mau desempenho do país são a custosa e demorada burocracia (fluxo de papéis relativos aos negócios), a carga tributária descomunal (impostos e taxas), os gastos excessivos e a ineficiência do Estado.

Para Gabriel a burocracia dificulta a criação de empregos pelo abuso de regras e do valor de taxas e impostos para criação de empresas. Isso eleva o custo do produto e de vida e impede a ampliação do poder de compra dos brasileiros. Também aumenta a quantidade de capital necessário para abrir uma empresa porque se torna mais custoso o valor das máquinas, dos equipamentos e da formação do estoque. Ainda reduz-se o número de pessoas com condições de abrir um negócio, a oferta de emprego e, novamente, do consumo de bens. 

O Estado brasileiro, tido como mau gastador, por sua vez, busca solucionar suas dívidas imprimindo dinheiro a mais que seu equilíbrio financeiro acarretando a inflação e a redução do poder de compra dos salários. 

Este circulo vicioso favorece os que têm muito em detrimento dos que tem pouco ou nada, ou vivem do “bolsa família”, que isoladamente não resolve o problema da miséria brasileira.

Daí pode-se inferir que uma das alternativas de solução é eleger representantes comprometidos [de verdade] com a geografia socioeconômica do Brasil, antes que seja tarde.


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