Fonte: Google
Apesar de o Governo Federal ter propagado que pretendia resolver a falta de moradias por meio do "Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV” o plano não se confirmou até a última pesquisa do IBGE.
O citado programa foi lançado sem que os municípios tivessem estoque de terras para a finalidade habitacional e este fato contribuiu para que o valor das glebas urbanas se elevasse rapidamente.
Em muitas cidades não foram construídas uma casa sequer sob o argumento dos gestores públicos locais de que o alto custo da terra urbanizável inviabilizou sua aquisição.
Desse modo o déficit de habitações só aumentou nos últimos anos. Estudo feito com base no Censo IBGE 2010, pela Fundação João Pinheiro para o Ministério das Cidades, e publicado no final de 2013, apontou a falta de 6,5 milhões de moradias no Brasil. Cerca de 80% dos municípios têm famílias cadastradas a espera de um imóvel para morar.
Entre as pessoas que necessitam de moradia estão aquelas que se sujeitam a morar junto com outras por falta de oferta de moradias para venda e, mais que isso, num valor compatível com as suas rendas para adquiri-la mediante financiamento.
Ressalta-se que as informações antes citadas revelam um instrumento que pode auxiliar a tomada de decisão das Prefeituras na sua política de construção de moradias para a população necessitada.
Outro instrumento que não pode ser ignorado pelas administrações municipais é o Estatuto da Cidade com suas diversas ferramentas de viabilização de urbanização de áreas e, por efeito, ampliação da oferta de habitações residenciais.
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