sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

QUALIDADE AMBIENTAL URBANA

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Fonte; Google


Esta publicação refere-se à transcrição literal de um trecho do artigo de Marcos Antônio Silvestre Gomes, e Beatriz Ribeiro Soares do curso de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (MG). Tem a finalidade de estimular a reflexão dos gestores públicos, empreendedores imobiliários e lideranças comunitárias sobre este importante tema. A íntegra do artigo foi publicada na revista Estudos Geográficos, de Rio Claro (SP) de jul-dez - 2004.


"Considera-se que para determinado espaço urbano possa apresentar qualidade ambiental satisfatória, torna-se condição necessária uma composição paisagística que privilegie, sobretudo, mas não somente, a vegetação; vista desde um simples gramado às mais frondosas espécies arbóreas.

Nessas condições, a vegetação constitui componente chave da qualidade ambiental, embora outros componentes também sejam necessários ao alcance de um padrão mínimo de qualidade do ambiente como os espaços livres públicos destinados ao lazer e a coerência entre os padrões de edificações desse ambiente. 

De acordo com o que foi colocado anteriormente, só é possível conceber um ambiente como dotado de “boa qualidade” desde que este apresente satisfação pessoal ao homem, em todas as dimensões da vida humana. 

Assim sendo, atributos como sujeira; trânsito; concentração populacional demasiada; construções desordenadas; ausência de elementos naturais como solo permeável, água e vegetação; bem como os diversos tipos de poluição em todas as suas dimensões são considerados fatores degradantes de um ambiente. 

Acrescente-se a tudo isso as mais diferentes formas de problemas (mazelas) sociais presentes nesse meio. 

Portanto, a salubridade de cada lugar não pode ser percebida nem tão pouco compreendida se não se pensar que aquele lugar está sendo produzido pelo homem e para o homem. 

Logo, nessa relação, este não pode ser o elemento degradante, mas reestruturante do ponto de vista da relação homem-meio".

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