domingo, 18 de março de 2018

AUTOMATIZAÇÃO DE ATIVIDADES COMERCIAIS E SERVIÇOS SOB ENFOQUE DA GEOGRAFIA ECONÔMICA

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Fonte: Google

Registra-se aqui a atualidade do artigo traduzido do espanhol(http://www.sinpermiso.info/textos/robots-que-significan-para-el-empleo-y-los-sueldos), para o português pelo administrador deste blogintitulado neste idioma de "Robôs: que significam para o emprego e os salários?", de autoria de Michael Roberts, publicado  pela rede GEOECON sob número RGE 211/18.

Nele o autor registra o fato de uma rede varejista estadunidense ter aberto um armazém piloto em que os clientes compram as mercadorias sem a presença de funcionários atuando como atendentes de balcão ou caixas físicos de pagamento. 

Neste caso o cliente baixa previamente um aplicativo da rede varejista em seus telefones e depois de escolherem os produtos de seu interesse, no interior da loja, as faturas são enviadas aos seus telefones.

Vale dizer que esse método se assemelha à tecnologia utilizada pelos bancos e outras instituições financeiras com a implantação dos caixas eletrônicos nas agências e pontos públicos de frequência como supermercados, lojas de conveniência etc. Também é comparável aos supermercados e cinemas que já operam os chamados caixas inteligentes, ou seja, a mão-de-obra do funcionário que exerceria a função de caixa é substituída pelo trabalho do consumidor.

Portanto, este post estimula a reflexão e o debate quanto ao papel da tecnologia na criação ou eliminação de postos de trabalho humano e seus efeitos socioeconômicos. E também sobre o fato de o setor empresarial utilizar o serviço do próprio cliente/consumidor concedendo-lhe ou não uma contrapartida remuneratória. 

Há quem diga que a maquinaria no mundo empresarial e de consumo pode aumentar a disponibilidade de trabalhadores desempregados e a sujeição deles à lei da oferta e da procura e, eventualmente, ao baixo salário e ao trabalho precarizado. 

Nesse caso é oportuno ressaltar que a disseminação da substituição de trabalhadores humanos por máquinas, pode reduzir a massa de renda dos trabalhadores. Esse fato permite lançar a seguinte hipótese a ser comprovada: como consumidores que são, os trabalhadores desempregados comprarão cada vez menos e, comprando menos, afetarão o desenvolvimento econômico pretendido pelos próprios empregadores. 

Diante disso, não é errado lembrar e levar em conta o que parece óbvio: a rentabilidade do capital também depende do aumento de sua circulação na economia. E, preferencialmente na mão de mais pessoas que, para isso, necessitam estar empregadas e/ou atuando como empreendedoras e, em consequência, remuneradas. 

Assim, com a abundância de recursos e bens, sobretudo os básicos (educação, saúde, moradia etc.), no primeiro momento, a mais pessoas, as boas condições de vida podem atender, de modo crescente, a todos os protagonistas da geografia econômica local, regional ou mundial.

Saiba mais:

http://www.sinpermiso.info/textos/robots-que-significan-para-el-empleo-y-los-sueldos

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