sexta-feira, 9 de março de 2018

PRÁTICA ANTIGA ESTÁ PRESENTE HOJE: EXPORTAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS E IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS MANUFATURADOS

Panamá abre las esclusas al comercio con China

A relação comercial assemelhada à que ocorria nos Séculos XV e XVIII entre as Metrópoles europeias e suas Colônias latino-americanas  se repete parcialmente neste final da década de 2010. Ou seja, no gráfico supracitado, da balança comercial do período entre 2004 e 2017, o valor das exportações do Panamá para a China foi proporcionalmente ínfimo. Atingiu a cifra de 37,8 milhões de dólares contra a importância de 922,0 milhões de dólares de importação da China. 

E mais, por um lado as exportações panamenhas se limitaram principalmente a produtos agrícolas e minérios. Por outro lado, a alta cifra atingida pelas importações panamenhas oriundas do país asiático são constituídas de produtos industrializados que, evidentemente, contém valor agregado da tecnologia (Fonte: Óscar Granados, El País, 24/02/18 citado por [redgeoecon] 144/18 - Panamá abre las esclusas al comercio con China).

Sendo assim o gráfico seguinte justifica o ponto de vista antes citado que evidencia a replicação, nos dias atuais, quanto ao aspecto econômico, de uma prática de comércio entre Nações extinta oficialmente a mais de 200 anos. 

Vale dizer que o acordo comercial já citado não é integralmente uma prática mercantilista por dois motivos principais. Motivo 1: está estabelecido entre países soberanos. Motivo 2: aparentemente não prevê a dependência política, econômica, social e cultural  entre ambos como ocorria no pacto colonial.


Pacto Colonial (Século XV ao Século XVIII)
Pacto colonial
Fonte:https://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/pacto-colonial-a-relacao-metropole-colonia

Ressalta-se, porém, que o modelo de negócio internacional baseado na exportação de matérias-primas e importação de produtos manufaturados também está presente na relação do Brasil com outros países industrializados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário