segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

FALTA DE PADRONIZAÇÃO

Fonte:http://www.google.com.br

Este artigo tem a finalidade de chamar a atenção dos órgãos governamentais e responsáveis pelos setores industriais para problemas que ocorrem em diversos ramos produtivos devido ao aparente desinteresse das indústrias na padronização das peças e componentes a fim de que possam ser utilizados em produtos de diferentes marcas. 

Hoje é cada vez maior a quantidade de componentes industriais fabricados para uso exclusivamente de determinada marca, cujas diferenças no design são ínfimas ou inexistentes e o funcionamento nem sempre é mais econômico ou eficiente entre marcas. É nítido para muitas pessoas que a estratégia por detrás dessa prática guarda relação com a tentativa do fabricante que assim age de “forçar” o consumidor a utilizar componentes chamados originais, ou seja, fabricados para determinada marca e tão somente para ela. 

Isso impõe gastos desnecessários com estoques de itens semelhantes e geralmente mais caros pelo fato de serem considerados “exclusivos” e, por efeito, inibir a concorrência comercial uma vez que o consumidor não tem alternativa de usar um sucedâneo.

Para ilustrar esses argumentos podem ser citados os seguintes casos: 

1) pneus: os veículos zero quilômetro vêm com pneus sobressalentes cujo desenho da banda de rodagem é alterado praticamente a cada lançamento o que dificulta o seu uso porque o consumidor dificilmente encontrará no mercado outro pneu similar para formar o par com o do estepe (sobressalente); 

2) peças de computador: desde o cabo elétrico externo até as peças internas, geralmente não há compatibilidade desses itens entre as marcas; 

3) cerâmicas: de um ano para o outro os fabricantes comercializam placas em tamanho e espessura sem nenhuma preocupação com a padronização. No caso dos pisos cerâmicos há um costume errado dos fabricantes que vendem produtos refugados no controle de qualidade sem considerar os possíveis prejuízos causados a quem os adquire;

4) embalagens de remédios, tintas, adesivos; insumos de construção civil,peças elétricas entre outros produtos de uma lista enorme: estão disponíveis com diferentes características e são vendidos em embalagens ou quantidades incompatíveis com a necessidade de uso imediato do consumidor. No entanto, são comprados porque quando o produto é vendido numa embalagem ou quantidade menor o preço é proporcionalmente muito mais caro que o da embalagem ou volume maior.


Esta prática desperdiçadora de recursos naturais certamente não é economicamente competitiva, assim como pode ser considerada ambientalmente errada e deveria ser reprovada pelos consumidores e melhor regulamentada pelo governo.

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