Fonte:http://www.google.com.br
Este artigo
tem a finalidade de chamar a atenção dos órgãos governamentais e responsáveis
pelos setores industriais para problemas que ocorrem em diversos ramos produtivos devido ao aparente desinteresse das indústrias na padronização das peças e componentes a fim de que possam ser utilizados em
produtos de diferentes marcas.
Hoje é cada vez maior a quantidade de
componentes industriais fabricados para uso exclusivamente de determinada marca, cujas
diferenças no design são ínfimas ou inexistentes e o funcionamento nem sempre é
mais econômico ou eficiente entre marcas. É nítido para muitas pessoas que a estratégia por detrás
dessa prática guarda relação com a tentativa do fabricante que assim age de “forçar” o
consumidor a utilizar componentes chamados originais, ou seja, fabricados para
determinada marca e tão somente para ela.
Isso impõe gastos desnecessários com
estoques de itens semelhantes e geralmente mais caros pelo fato de serem
considerados “exclusivos” e, por efeito, inibir a concorrência comercial uma vez
que o consumidor não tem alternativa de usar um sucedâneo.
Para ilustrar
esses argumentos podem ser citados os seguintes casos:
1) pneus: os veículos
zero quilômetro vêm com pneus sobressalentes cujo desenho da banda de rodagem é
alterado praticamente a cada lançamento o que dificulta o seu uso porque o
consumidor dificilmente encontrará no mercado outro pneu similar para formar o
par com o do estepe (sobressalente);
2) peças de computador: desde o cabo
elétrico externo até as peças internas, geralmente não há compatibilidade
desses itens entre as marcas;
3) cerâmicas: de um ano para o outro os
fabricantes comercializam placas em tamanho e espessura sem nenhuma preocupação
com a padronização. No caso dos pisos cerâmicos há um costume errado dos
fabricantes que vendem produtos refugados no controle de qualidade sem
considerar os possíveis prejuízos causados a quem os adquire;
4) embalagens de remédios, tintas, adesivos; insumos de construção civil,peças elétricas entre outros produtos de uma lista enorme: estão disponíveis com diferentes características e são vendidos em
embalagens ou quantidades incompatíveis com a necessidade de uso imediato do
consumidor. No entanto, são comprados porque quando o produto é vendido numa
embalagem ou quantidade menor o preço é proporcionalmente muito mais caro que o da embalagem ou volume maior.
Esta prática
desperdiçadora de recursos naturais certamente não é economicamente competitiva, assim como pode ser considerada ambientalmente errada e deveria ser
reprovada pelos consumidores e melhor regulamentada pelo governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário