domingo, 28 de fevereiro de 2016

SEGMENTO ON LINE DA CAMPANHA ELEITORAL

Fonte: Google

A abordagem desse tema se justifica pelo fato de estar previsto que neste ano de 2016 serão realizadas as eleições municipais brasileiras.

Em 1986, portanto, há trinta anos atrás os especialistas em marketing político previam a necessidade de uma campanha eleitoral contar com diversos profissionais para atuar nos seus múltiplos setores, cargos e funções. Os três assessores mais destacados da campanha eram o político, de marketing, e o de propaganda.

Essa assessoria básica praticamente não mudou de lá para cá, mas as mídias utilizadas para divulgar os candidatos, a legislação que normatizava as permissões e proibições da campanha eleitoral e o perfil do eleitor mudaram demais entre 1986 e 2016.

Para os profissionais habilitados no monitoramento do sistema eletrônico de comunicação social, desde 2006, a internet, por exemplo, se tornou uma ferramenta imprescindível no planejamento de quaisquer campanhas em quase todo o mundo. Assim, o trabalho da campanha eleitoral feito com uso da internet tornou-se conhecido pelo nome de marketing político digital.

Afinal de contas parte expressiva do eleitorado, dessa época em diante, interage socialmente por meios tradicionais e modernos ao mesmo tempo. Ou seja, no primeiro caso a interatividade  ocorre por meio de cartazes, folhetos, jornal, rádio, revista, televisão. No segundo a interação se confirma pelo uso dos meios eletrônicos de comunicação social que dão funcionalidade às mensagens (e-mail, WhatsApp etc.), aos sítios eletrônicos, bloggers e às redes sociais.

Adaptar a definição das estratégias, a veiculação da campanha eleitoral e a interlocução com o eleitorado ao recurso “online”, ou da internet, gera eficiência no desempenho da candidatura. Ou melhor, amplifica a presença dos (as) candidatos (as) ante aos (às) eleitores (as) e permite  que eles (as) conheçam as demandas sociais em detalhe e se posicionem ante a possível crítica popular.
  
Isso não quer dizer, todavia, que o uso dos diferentes recursos tecnológicos propiciados pela internet prescinde do bom entrosamento dos (as) candidatos (as) com os (as) assessores (as), coordenadores (as), a equipe operacional e uso da mídia tradicional.

Tampouco, a aplicação da tecnologia justifica abrir mão de pré-requisitos de uma campanha eleitoral profissional já previstos há três décadas atrás, por Kuntz (1986): 1) aprovação de um adequado organograma e planejamento da campanha; 2) escolha da plataforma, do programa de governo (prefeito/a) ou do plano de trabalho parlamentar (vereador/a); 3) pesquisas de opinião pública; 4) orçamento e fontes de financiamento; 5) captação de voluntários (as), simpatizantes, membros partidários, lideranças comunitárias e profissionais, formadores de opinião etc.; 6) assessoria jurídica, entre outros elementos de marketing político tradicional.

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