sábado, 25 de junho de 2016

INTERNET COMO INSTRUMENTO DA CIVILIDADE NA GESTÃO URBANA


Fonte: Google

As inter-relações socioespaciais no âmbito educacional, familiar, empresarial e do lazer estão cada vez mais dinâmicas não só no Brasil, mas em praticamente todas as partes do mundo. 

Atribui-se à concretização desse fato social o avanço da tecnologia dos transportes e das comunicações facilitadas pelas ferramentas tecnológicas da informática e eletrônica que deram origem à Internet e, por efeito, a criação das redes sociais.

Essas mudanças alteraram não só a forma de comunicação entre as pessoas, empresas, e instituições, mas também o uso que elas fazem dos elementos espaciais na materialização de seus objetivos. 

Além disso as tecnologias da informação provocaram alterações na concepção das políticas públicas das cidades e, por efeito, na configuração física e funcional do território municipal. 

Portanto, não dá para desprezar essa nova realidade do comportamento das pessoas comuns e também de suas lideranças comunitárias, empresariais, políticas, e religiosas.

Observa-se, entretanto, que o desenvolvimento dos transportes, e das comunicações eletrônicas, não contribuiu com a prevenção da violência e as deficiências da mobilidade urbana. Igualmente não impediu o gigantesco crescimento do tráfico de drogas e da criminalidade, cuja prática está entre os grandes problemas a serem enfrentados pela sociedade e os governantes.

Esse enfrentamento, por sua vez, passa pelo envolvimento social na gestão de mecanismos de gestão e gerenciamento urbano inclusive do orçamento público. 

Mas isso não acontece do dia para a noite, ou vice-versa, uma vez que requer um trabalho de preparação das pessoas para o exercício da cidadania e da democracia, o usufruto de direitos e cumprimento de deveres. 

Afinal de contas não é fácil uma pessoa dedicada aos seus afazeres pessoais debater, por exemplo, a educação, habitação, saúde, o saneamento básico (água, esgoto, drenagem e resíduos) e o transporte coletivo. Mas o problema não para aí. Mais dificuldade se encontra na mobilização da população para uma audiência pública sobre o plano diretor, a política fundiária, a função social da propriedade, o transporte urbano etc. 

Por isso, vale a pena o esforço de iniciar e/ou ampliar o debate sobre as questões das cidades com seus usuários independentemente do papel social e profissional de cada um deles.

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