sexta-feira, 9 de junho de 2017

CIDADES RESILIENTES

Imagem relacionada
Fonte: Google

O tema deste artigo foi inspirado no trabalho de Evander de Oliveira Silva no qual está escrito que “resiliência urbana é um termo que está vinculado aos conceitos dinâmicos de desenvolvimento e crescimento urbano". Ou seja, trata-se de “um processo e não uma nova técnica de gestão de emergências ou resposta imediata a adversidade”.

Com essas informações pode se dizer que a resiliência urbana é aplicada quando a cidade, por um lado é acometida de problemas, como por exemplo, as fortes chuvas, temperaturas muito acima da média, e os períodos prolongados de seca e seus graves efeitos à vida humana.

Portanto, como diz Evander, a cidade resiliente submetida a esses fenômenos pode se regenerar e se desenvolver sem grandes sofrimentos porque ela está preparada para seu enfrentamento. 

Um planejador urbano atento e tecnicamente bem formado e informado admite que é fundamental à sociedade organizada, aos órgãos e as instituições públicas e privadas, entre outros, conhecerem as limitações e potencialidades da cidade a eventos que lhe são danosos.

Esse conhecimento é a mola mestre para orientar a adoção de elementos de retaguarda e/ou vanguarda a serem acionados, se possível, preventivamente ao se confirmar a possibilidade de ocorrer os fenômenos antes citados.

Diante disso, se propõe considerar a teoria construída pelo editor deste blog, ou seja, apesar de haver dificuldade na aplicação prática da resiliência  é imperioso não só dotar as cidades para responder adequadamente aos fenômenos tecnológicos e naturais. Mas também aqueles oriundos da inter-relação das pessoas com o espaço construído e entre si. Entre estes últimos podem ser citados, por exemplo: (i) o uso inadequado dos recursos naturais e tecnológicos por parcela do modo de produção e consumo vigente e instituições; (ii) os continuados e crescentes congestionamentos de trânsito; (iii) a poluição atmosférica; (iv) as falhas no saneamento básico; (v) a desestruturação familiar; e (vi) o tráfico de drogas ilícitas; (vii) as doenças epidêmicas; (viii) os confrontos entre grupos e desses com governos; (ix) o aumento do coeficiente de mortalidade por homicídios. 

Todos esses fatos sócio espaciais não só atuam de per si, mas também interagem e, por isso mesmo, desafiam continuamente os governos, e as sociedades, a construir e/ou aperfeiçoar a resiliência das cidades, além de outros recortes geográficos.

Saiba mais:
http://www.unisdr.org/files/26462_guiagestorespublicosweb.pdf




Nenhum comentário:

Postar um comentário