quinta-feira, 4 de julho de 2013

O PERIGO DAS FERRAGENS MÓVEIS


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O perigo de acidentes de diferentes causas cada vez aumenta mais conforme o dia, horário, as condições físicas, quem usa e o tipo de uso que se faz da estrada.
Uma das causas de perigo que se abordará neste artigo é a presença dos caminhões canavieiros tipo bitrens ou treminhões que trafegam tanto nos carreadores das lavouras, nas estradas rurais de chão como vicinais e rodovias.
Os empresários do setor parecem querer transportar sempre mais num mesmo veículo e buscar encurtar o tempo de percurso entre o carregamento no campo à chegada, pesagem e descarregamento na usina, sua volta ao campo e seu retorno novamente à usina. A meta deve ser a de usar a eficiência máxima do caminhão para conseguir o menor custo por tonelada. E, por efeito, buscar de modo incessante o aumento do salário (empregado), lucro ou renda (patrão) como se a vida nunca terminasse e a acumulação de riqueza não tivesse limites.
E nesse ritmo alucinante os motoristas dessas gigantescas e perigosas estruturas de ferragens móveis, com freqüência, se esquecem de cumprir protocolos e normas de segurança para si e ou terceiros que também fazem uso das estradas e rodovias.
Esse é o caso do treminhão canavieiro da foto que trafegava na mal cuidada Rodovia Cunha Bueno no sentido da rotatória de entrada para Guariba e a Usina São Martinho, em Pradópolis, na região Nordeste do estado de São Paulo. Como pode ser observada sua gaiola está cheia de cana picotada e sem lona. Por esse motivo durante o percurso lavoura-estrada-usina o impacto do vento sobre a carroceria em movimento expulsa folhas que, juntamente com pedados de cana-de-açúcar, rolam entre seus vãos. E depois caem na estrada podendo atingir não somente os veículos que vêm atrás, mas também os que circulam na pista contrária.
É lamentável que o setor canavieiro não disponha ou use meios de controle rigoroso dessa importante, porém perigosíssima atividade de transporte de matéria-prima para as usinas e que a fiscalização dos órgãos públicos não seja suficientemente capaz para coibir a falha apontada.

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