quinta-feira, 26 de maio de 2016

PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA GESTÃO URBANA

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Fonte: Google

As relações locais, regionais e mundiais estão cada vez mais dinâmicas pelo avanço da tecnologia dos transportes e das comunicações facilitadas pela informática e eletrônica que deram origem à Internet e, por efeito, a criação das redes sociais.

Essas mudanças alteraram não só a forma de intercomunicação de pessoas, empresas, e instituições, mas também provocaram mudanças na configuração física e funcional dos territórios em suas várias escalas. 

Portanto, não dá para desprezar essa nova realidade do comportamento das pessoas comuns e também de suas lideranças comunitárias, culturais, empresariais, institucionais, políticas e religiosas.

Observa-se, contudo, que desenvolvimento dos transportes e das comunicações eletrônicas não contribuiu, por exemplo, com a prevenção da violência e as deficiências da mobilidade urbana. 

Igualmente não impediu o gigantesco crescimento do tráfico de drogas, da posse ilegal de armas  e, em consequência, da criminalidade, cujos fatos estão entre os grandes problemas a serem enfrentados pela sociedade e seus governantes.

Como não bastasse, ao avanço do aumento da utilização pessoal dos artefatos informacionais não corresponde a aplicação prática das novas tecnologias na gestão de vários aspectos das cidades, como, por exemplo:

(i) melhoria dos serviços de saneamento básico (água de chuva, água potável, esgoto e lixo) e infraestrutura (manutenção do sistema viário); 
(ii) redução da moradias rústicas (favelas, palafitas etc.);
(iii) prevenção das diversas tipologias de poluição e contaminação ambiental;
(iv) automatização dos semáforos;
(v) ampliação das áreas arborizadas;
(vi) cuidados com as nascentes de água e corpos hídricos em geral; e
(vii) educação para a cultura da civilidade (comportamento socioespacial das pessoas). 

Esse enfrentamento requer de modo inolvidável a priorização da mobilização social para a gestão dos problemas urbanos, inclusive na elaboração, execução de projetos e do orçamento público. 

Mas isso não acontece do dia para a noite, pois, requer um trabalho de preparação das pessoas para o exercício da cidadania e da democracia em suas interpretações extensivas. 

Afinal de contas não é fácil uma pessoa dedicada aos seus afazeres pessoais, de viés quase sempre individualista, debater fenômenos de caráter coletivo. Ou melhor dizendo: desigualdade social, política fundiária, função social da propriedade, habitação, saneamento, transporte, uso correto das áreas públicas, entre outros. 

Por isso, vale a pena o esforço dos/as interessados/as nesta missão de iniciar e/ou aperfeiçoar a ampliação do debate sobre as questões das cidades com seus usuários. A organização e/ou participação em cursos de capacitação e seminários técnico profissionais nesta temática pode oferecer excelentes resultados.

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