sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ÁGUA DE CHUVA PEDE SOLUÇÃO


As chuvas de inverno geralmente  não são intensas nem continuadas. Na verdade são insuficientes para as necessidades humanas e da natureza.

Agora, no verão a realidade muda e muito. É um período em que  se destaca a ausência ou deficiência das canalizações para sua condução adequada até os córregos ou rios que atravessam ou margeiam as áreas urbanas e as estradas rurais. 

As cidades de modo geral situam-se nas encostas (áreas inclinadas) de onde parte o maior volume d’água que chega às partes baixas. A situação pode se tornar crítica se o trecho percorrido pela enxurrada não dispõe de reservatório de contenção ou dispositivo para amortecer a velocidade e a força do seu escoamento. 
Nesse caso, podem ocorrer acidentes com veículos e pessoas ao tentar atravessar ruas ou estradas (caminhos preferenciais) por onde passam grandes volumes de água em superfície durante a chuva. 

Além disso, outros problemas são causados pelo escorrimento desordenado da enxurrada: 1) remoção de camadas de solo nos trechos que se constituem o “caminho das águas”; 2) contaminação de corpos d’água (lagos, córregos etc.) em razão de a água de chuva atravessar trechos poluídos com lixo, esgoto, veneno, fezes de animais, produtos químicos diversos etc.; 3) erosão de diferentes intensidades e acúmulo de resíduos e rejeitos nos lagos e córregos receptores das águas de chuvas; e 4) formação de poças ou trechos alagados impedindo ou dificultando a mobilidade na região afetada.

O gerenciamento da água de chuva exige planejamento da expansão da área urbana e da produção rural em que o diagnóstico da realidade vai indicar as medidas preventivas a serem tomadas pelas municipalidades e demais atores que produzem ou intervém no espaço geográfico. Nas áreas já consolidadas (adensadas com condomínios, casas populares etc.) que não dispõe de obras de infra-estrutura para direcionar, com segurança, o fluxo da água de chuva é preciso implantar medidas corretivas. 

A busca de parcerias tendo em vista a responsabilidade compartilhada, ante ao problema, entre os diferentes níveis de governo é um caminho a ser percorrido desde já, ou seja, antes que as chuvas sejam iniciadas e seus efeitos provoquem danos e desconfortos.

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