segunda-feira, 26 de agosto de 2013

DESPERDÍCIO DE ÁGUA



Este artigo visa contribuir para a reflexão dos leitores quanto ao hábito de usar água em casa, no trabalho ou no lazer.
Em alguns municípios que tem programa de educação ambiental para o uso adequado da água é comum a constatação de que o grande vilão do seu uso errado é o hábito nas suas diversas manifestações: tomar banho demorado, deixar a torneira da pia aberta enquanto lava a louça ou escova dente, assim como lavar quintal, calçada e veículo com mangueira.
Além do hábito há outro vilão do desperdício da água: a defasagem tecnológica do sistema de descarga do vaso sanitário. Existem sistemas antigos (embutidos na parede) que liberam até 30 litros por descarga, mas os mais recentes (caixa acoplada ao vaso) usam 6 litros por vez. 
É importante dizer que a perda de água desde a captação, tratamento e até chegar à torneira do consumidor também é alta, em diversos municípios, por diversas razões. As duas principais são a falta ou ineficiência na manutenção preventiva dos reservatórios e das redes públicas, a carência de programa de educação dos usuários para o uso correto da água. O roubo, através de ligações clandestinas também é outro vilão do desperdício e do encarecimento da tarifa, pois, na medida em que menos usuários pagam o valor do rateio do custo operacional do serviço entre os pagantes torna-se maior.
De acordo com dados oficiais a perda de água no sistema, isto é, até chegar aos domicílios, no Brasil é de 35%, ou seja, para cada 100 litros captados e tratados 35 são desperdiçados. Tem países cujas perdas variam entre 9% e 15%.

Algumas cidades brasileiras já dispõem do controle de perdas, o que sem dúvida alguma é uma excelente medida administrativa para diagnosticar a realidade e adotar estratégias de solução para as eventuais falhas encontradas.
 
Agora, os usuários que têm hábitos errados como os que foram citados antes devem trocá-los por comportamento alinhado ao uso econômico e ambientalmente correto desse líquido fundamental á vida humana.

Aqui vale lembrar o lema da sabedoria popular adaptado pelo autor deste artigo, ou seja, sabendo usar não vai faltar nem nessa nem nas próximas gerações para o bem de todos. 

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