domingo, 21 de fevereiro de 2016

A FALTA OU DEFICIÊNCIA DA DRENAGEM URBANA


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Fonte: Google

Tradicionalmente a estação de verão é conhecida como a estação das chuvas. O mês de março, por sua vez, costuma ser muito chuvoso e nele ocorria a chamada enchente das goiabas em que a chuvarada da época coincidia com a fartura da produção desses frutos levados pelas fortes enxurradas.

Hoje em dia a falta de costume de plantar árvores frutíferas e, sobretudo goiabeiras, nas casas e os hábitos de consumir produtos com embalagens descartáveis, sem reusá-las ou reciclá-las, deram lugar às enxurradas de rejeitos (lixo) que, nos dias de fortes chuvas carregam embalagens, sacolas cheias de dejetos.

Nas ruas que possuem os caminhos da água, ou seja, as galerias subterrâneas que captam, por meio de bueiros, a água da sarjeta quando seu volume ultrapassa o limite técnico de segurança, essas embalagens e sacolas de lixo acabam entupindo as tubulações. Por efeito tem-se o espalhamento da água pela rua e, às vezes, invade edificações, assim como dão inicio a processos erosivos em que há o arraste de solo provocando sulcos, buracos. E, não raro, surgem alagamentos nos trechos por onde o líquido caminha. Nas que não as possuem, a situação é pior, pois, os leitos das ruas acabam se transformando num verdadeiro córrego ou rio.

As populações de risco como idosos e crianças e as pessoas que possuem restrição de locomoção devido a problemas físicos são as que mais sofrem nos municípios que não cuidam ou não têm seus caminhos das águas instalados e operados corretamente. 

Portanto, nas cidades que convivem com essas falhas se faz necessário implantar a curto e médio prazo as galerias pluviais nas vias públicas carentes desse serviço e, emergencialmente, nos trechos sujeitos à provocação de acidentes.

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