domingo, 28 de fevereiro de 2016

CRIMINALIDADE NO BRASIL

Fonte: Google

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE mostrou que entre 1980 e 2000 aconteceram quase 600 mil homicídios no Brasil.

De acordo com o órgão a taxa de mortalidade por homicídios para ambos os sexos aumentou 130% (de 11,7 para 27 por 100 mil habitantes) naquele período. Os estados campeões das mortes foram pela ordem decrescente Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.

Um dado que chama a atenção é que, entre 1991 e 2000, o homicídio com uso de armas de fogo aumentou em 95%. Cumpre dizer que mesmo sob a vigência do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826, de 22/12/2003)) a criminalidade entre 2004 e 2005 cresceu ainda mais em relação aos anos anteriores (2001 a 2003).

Por outro lado, um relatório da Organização das Nações Unidas - ONU divulgado no programa de televisão "jornal Globo News" (08/05/15), revela que entre 2007 e 2012 houve cerca de 50 mil mortes violentas por ano em nosso país, a maioria com uso de arma de fogo.

Esses dados podem ser equiparados aos de uma guerra em que a bandidagem amplia sua ousadia e poder de fogo cada vez mais. Ela assalta a qualquer hora e lugar, inclusive em ruas e estradas, pontos de ônibus, áreas de lazer, caixas eletrônicos, não poupando quase ninguém. 

Repetem-se  nos órgãos de comunicação, em período curtos, pelo país afora, cenas aterrorizantes de assaltos e outros crimes praticados com requinte de violência numa mesma região e, muitas vezes, nas áreas centrais das cidades. 

Há casos em que os bandidos, depois do assalto, saem andando a pé, ou pilotando sua motocicleta, como se nada tivesse acontecido, numa clara demonstração de que não temem as leis e nem a política de manutenção da ordem pública.

Não obstante o Estado não tem conseguido impedir, de modo definitivo, o contrabando, o porte e o uso de armas e munições pelos criminosos que atuam individualmente e/ou em grupos.

Diante desse cenário ressalta-se que são incalculáveis os prejuízos ao patrimônio, a economia pessoal e empresarial e, sobretudo à vida dos brasileiros.

Assim, não é exagerado afirmar que o modelo de gestão da segurança social e econômica aplicado no Brasil precisa ser mudado para melhor e urgentemente. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário