domingo, 21 de fevereiro de 2016

MÉTODOS POPULARES PARA AMPLIAR O CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS



Fonte: Google

A venda de produtos seminovos (calçados, roupas etc.) para reuso direto ou de esterco citados nas placas fixadas em muros das casas de bairros de diversas cidades brasileiras podem ser interpretadas de diferentes modos. 

Do ponto de vista social, ambiental e econômico, por exemplo, o reuso direto de produtos seminovos ou sua reciclagem para obter um novo produto, a partir de restos orgânicos para produzir esterco, por exemplo, é uma atitude de pelo menos três efeitos positivos. O primeiro deles é a valorização do ser humano que a pratica. O segundo é o que permite-lhe obter trabalho e renda. E o terceiro é o que representa uma importante e necessária colaboração de cada um com a manutenção da qualidade do meio ambiente. 

Além disso, esse comportamento é uma alternativa para garantir a efetivação de um gesto de cidadania mediante a doação desses materiais para alguém que os reuse ou recicle no caso de seu dono não querer adotar estas medidas por falta de tempo, inabilidade ou simples desinteresse.

Portanto, seja aproveitando os materiais usados ou transformados como fonte de renda pessoal seja doando-os para terceiros é fundamental prolongar o ciclo de vida ou gerar novos produtos, cujo fato contribuirá para aperfeiçoar os usos dos recursos naturais virgens e reintegrará na vida econômica as pessoas que perderem seus postos de trabalho.

Ressalte-se que a iniciativa de ganhar dinheiro com objetos aparentemente sem valor não é um privilégio de algumas pessoas. Mas, uma alternativa econômica com efeitos ambientais positivos para praticamente todas as pessoas. Afinal de contas o Brasil vive um momento crise política, econômica, moral e ética com repercussões no campo produtivo e social. O ritmo e a oferta de trabalho vem caindo; continua o fechamento de firmas, a dispensa de funcionários, o aumento de tarifas e tributos, entre outras medidas que afetam profundamente a vida das pessoas.

Vale destacar que as iniciativas de reuso e reciclagem são apenas uma pequena parte de um componente maior chamado de Economia Solidária que pode resolver numeráveis problemas, inclusive prevenir que pessoas de bem sejam cooptadas pelo comércio e uso de drogas ilegais; passem a praticar a violência doméstica, furtos e roubos, entre outros males. Este argumento se completa com os seguintes ditados populares: “onde não tem pão todo mundo briga e ninguém tem razão” ou também “a mente parada é a oficina do diabo”, ou ainda “o trabalho [honesto] enobrece o homem”.

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