sábado, 9 de abril de 2016

EMBALAGENS DESCARTÁVEIS


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Fonte: Google
Este artigo leva em conta o fato de se viver uma época em que predominam as embalagens descartáveis tanto na política de produção, distribuição e revenda, como no hábito de grande parte das pessoas. 

O mesmo ocorre com os produtos programados, desde a concepção e fabricação, para se tornarem obsoletos conforme os objetivos de empresas que, em geral, querem fabricar e vender cada vez mais apesar de os recursos naturais serem finitos.

Vale dizer que um dos motivos da popularização das embalagens descartáveis está no apelo ao comodismo como arma do sistema de produção e consumo para obter a adesão dos/as fregueses/as ao uso dos descartáveis. 

Além disso, a logística dos fabricantes, atacadistas, supermercados, lojas de conveniência, mercearias etc. nem sempre admite as embalagens retornáveis para serem reutilizadas e/ou recicladas depois do consumo do produto que acondicionam. 

Como resultado, cada vez mais as cidades ficam abarrotadas de resíduos e rejeitos para serem destinados pelos municípios, quase sempre, sem tratamento. Como se não bastasse, a coleta seletiva, o reuso e a reciclagem, como política pública, ainda estão longe de se tornar realidade na maioria das cidades brasileiras.


Por isso não é incomum encontrar esses materiais jogados em locais impróprios que estão causando doenças e até epidemias, cujo custo social, induvidosamente é incalculável.

Como não bastasse, observa-se que são poucos os agentes da cadeia produtiva que criam, espontaneamente, os meios de retorno das embalagens aos fabricantes para reuso e/ou reciclagem. 

Salvo o caso das embalagens de alumínio em que o Brasil está entre os primeiros países em reciclagem, nos demais itens como papel, papelão, plástico etc. não se têm um desempenho adequado às suas potencialidades industriais. 

Portanto, não é errado dizer que se ignora o potencial dos resíduos para gerar resultados socieconômicos e ambientais como, por exemplo, trabalho e renda para os/as brasileiros/as em situação de risco social e a prevenção da poluição.

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