Fonte:Google
Todavia esta opção apesar de existir há muito tempo ainda é pouco utilizada pelas pessoas e nem sempre incentivada pelas Prefeituras.
Ao invés de esses terrenos serem destinados a uma finalidade social, ambiental e econômica geralmente estão abandonados. Ou melhor, estão servindo de criadouros de barata, caramujo, escorpião, mosca e mosquito, rato etc., e, não raro, em pontos de ocultação provisória e/ou consumo de drogas ilícitas.
Pode-se dizer que pelo menos três são os motivos dessa quase omissão da comunidade e do poder público. O primeiro deles: se vive uma etapa da civilização em que predomina o consumo de bens industrializados. O segundo: nem sempre as pessoas que moram nas cidades usam o seu quintal para plantar alimentos; quase tudo é comprado pronto. E o terceiro: a implantação de políticas públicas destinadas à transformação social para a sustentabilidade das populações carentes não costuma ser prioridade dos governantes.
Vale dizer que a produção de alimentos nos terrenos ociosos das cidades contribui para diminuir a quantidade de pessoas que passa necessidade alimentar. Além disso, devolve-lhes a dignidade, autoestima, e dificulta o seu envolvimento com atividades ilícitas ou antissociais e, por efeito, previne a criminalidade.
Desse modo não é errado afirmar que o cultivo de plantas alimentícias transforma as áreas urbanas ociosas em "tapetes verdes" geradores de ocupação e renda para as famílias socialmente vulneráveis.
Como não bastasse essas famílias têm saberes culturais de grande valia para a cultivo de alimentos nas cidades cujos que se constituem numa porta para a sustentabilidade das atividades urbanas.
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