sábado, 9 de abril de 2016

DESPERDÍCIO DE MILHO NA LAVOURA

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Fonte: Google
Este artigo trata do desperdício de milho observado numa pequena área de plantio, na cidade de Cravinhos, SP, Brasil com utilização de uma colhedora mecânica que possui dispositivo de auto movimentação durante o processo. 

Chamou a atenção o fato de se constatar diversos pés de milho deitados no chão com espigas que não foram capturadas pela colhedora. E, tampouco, houve a colheita manual para recuperar o produto. 

É importante ressaltar que o milho deixado na lavoura tem excelente qualidade como se constatou nas espigas catadas por este articulista na soqueira da plantação visitada.

A propósito verificou-se no trabalho de Taniele Carvalho de Oliveira e outros pesquisadores, publicado, em dezembro de 2014, na revista Agrarian Academy de Goiânia, Goiás, Brasil, os motivos do desperdício:

“As perdas ocasionadas durante a colheita podem ser influenciadas por diversos fatores como o preparo do solo, época incorreta de semeadura, espaçamento e densidade, cultivares não adaptados, ocorrência de plantas daninhas, atraso na colheita, umidade inadequada, falta de monitoramento das perdas e má regulagem e operação da colhedora”.

Ante a essa observação infere-se que o agricultor responsável pela lavoura visitada não fez a "lição de casa", e, em consequência, teve reduzida a renda da safra.

Cumpre dizer que os autores desse importante trabalho citam que as perdas na colheita mecanizada de milho também são influenciadas pela velocidade e o sistema de limpeza da colhedora. 

O estudo também diz que “um nível tolerável de perda para a cultura do milho está em torno de 1,5 saco por hectare (10.000 m²) [...]".

Ressalta-se que o desperdício para o produtor originou a abundância para os roedores silvestres e pássaros, principalmente, as rolinhas e pombas vistas se alimentando dos restos da colheita.


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